Eugénio de Andrade: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
→‎Obras: completar bibliografia
Dbastro (discussão | contribs)
m peq. ajustes utilizando AWB
Linha 39:
Apesar do seu enorme prestígio nacional e internacional, Eugénio de Andrade sempre viveu distanciado da chamada vida social, literária ou mundana, tendo o próprio justificado as suas raras aparições públicas com «essa debilidade do coração que é a amizade».
 
Recebeu inúmeras distinções, entre as quais o Prémio da [[Associação Internacional de Críticos Literários]] (1986), Prémio D. [[Dinis]] da Fundação Casa de Mateus (1988), Grande Prémio de Poesia da [[Associação Portuguesa de Escritores]] (1989) e [[Prémio Camões]] (2001)<ref>{{citar web |url=https://www.bn.br/explore/premios-literarios/premio-camoes-literatura |titulo=Prêmio Camões de Literatura |autorlink=www.bn.br |publicado=Fundação Biblioteca Nacional |local=Brasil |lingua=português |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160316050256/http://www.bn.br/explore/premios-literarios/premio-camoes-literatura |arquivodata=16 de Março de 2016 }}</ref>. A 8 de Julho de 1982 foi feito Grande-Oficial da [[Ordem Militar de Sant'Iago da Espada]]<ref>{{citar web|url=http://www.ordens.presidencia.pt/?idc=153 |título=Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas |autor=|data=|publicado=Presidência da República Portuguesa|acessodata=2015-02-17 |notas=Resultado da busca de "José Fontinha".}}</ref> e a 4 de Fevereiro de 1989 foi agraciado com a Grã-Cruz da [[Ordem do Mérito]].<ref>{{citar web|url=http://www.ordens.presidencia.pt/?idc=153 |título=Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas |autor=|data=|publicado=Presidência da República Portuguesa|acessodata=2015-02-17 |notas=Resultado da busca de "Eugénio de Andrade".}}</ref>
 
Faleceu a [[13 de Junho]] de [[2005]], no Porto, após uma doença neurológica prolongada.<ref>{{citar web |url=http://dossiers.publico.clix.pt/noticia.aspx?idCanal=1448&id=1225734 |autor= |título=PT |publicado=[[Jornal Público]] |data= |acessodata=1 de julho de 2009}}</ref>
 
== Vida e obra literária ==
{{anexo|[[Anexo:Obras de Eugénio de Andrade|Obras de Eugénio de Andrade]]}}
Estreou-se em 1939 com a obra ''Narciso'', torna-se mais conhecido em 1942 com o livro de versos ''Adolescente''. A sua consagração acontece em 1948, com a publicação de ''As mãos e os frutos'', que mereceu os aplausos de críticos como Jorge de Sena ou Vitorino Nemésio. A obra poética de Eugénio de Andrade é essencialmente lírica, considerada por [[José Saramago]] como uma ''poesia do corpo a que se chega mediante uma depuração contínua''.
 
Ainda na década de 40 colabora no seminário ''[[Mundo Literário]]'' <ref>{{Citar web |autor=Helena Roldão |data=27-01-2014 |título=Ficha histórica: Mundo literário : semanário de crítica e informação literária, científica e artística (1946-1948). |url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/MundoLiterario.pdf|formato=pdf |publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |acessodata=033 de Novembro de 2014}}</ref> (1946-1948).
 
Entre as dezenas de obras que publicou encontram-se, na poesia, ''Os amantes sem dinheiro'' (1950), ''As palavras interditas'' (1951), ''Escrita da Terra'' (1974), ''Matéria Solar'' (1980), ''Rente ao dizer'' (1992), ''Ofício da paciência'' (1994), ''O sal da língua'' (1995) e ''Os lugares do lume'' (1998).