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[[Imagem:Viana escultura do caramuru e museu do traje (2).JPG|thumb|esquerda|Caramuru e Paraguaçu, Viana do Castelo (Portugal).]]
O náufrago português foi bem acolhido pelos Tupinambás, a ponto de, o chefe deles, [[Taparica]], lhe ter dado uma de suas filhas, [[Catarina Paraguaçu|Paraguaçu]], como esposa. De acordo com os roteiros do [[filme]] e da minissérie de televisão ''[[Caramuru - A Invenção do Brasil]]'', Paraguaçu tinha como irmã a lendária [[Moema (personagem)|Moema]], originariamente citada (sem essa relação de parentesco) no poema "''[[Caramuru (livro)|Caramuru]]''" de Frei [[Santa Rita Durão]] ([[1781]]).
 
Ao longo de quatro décadas, Correia manteve contatos com os navios europeus que aportavam ao litoral da Bahia em busca de madeira da "''[[Caesalpinia echinata]]''" (pau-brasil) e outros géneros tropicais. As relações comerciais com os franceses da [[Normandia]] levaram-no, entre [[1526]] e [[1528]], a visitar aquele país, onde a companheira foi batizada em [[Saint-Malo]], passando a chamar-se Catarina Álvares Paraguaçu, em homenagem a Catherine des Granches, esposa de [[Jacques Cartier]], que foi a sua madrinha. Na mesma ocasião, foi batizada outra índia Tupinambá, Perrine, o que fundamenta outra lenda segundo a qual várias índias, por ciúmes, teriam se jogado ao mar para acompanhar Caramuru quando este partia para a França com Paraguaçu.