Maiá: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Adicionei ligações.
Linha 1:
'''''Maya''''' ou '''maiá'''<ref>''Darmapada: a doutrina budista em versos''. Tradução de Fernando Cacciatore de Garcia. Porto Alegre, RS. L&PM Editores. 2010. p. p. 12.</ref> (do [[sânscrito]] माया, māyā) é um termo [[filosofia oriental|filosófico]] que tem vários significados: em geral, ele se refere ao conceito da [[ilusão]] que constituiria a natureza do [[universo]]. ''Maya'' deriva da [[Contração (gramática)|contração]] de ''ma'', que significa "medir, marcar, formar, construir", denotando o poder dode deus[[Deus]] ou do [[demônio]] de criar ilusão, e ''ya'', que significa "aquilo".
 
O conceito foi aperfeiçoado pelo filósofo indiano [[Shânkara|Adi Shankara]] no [[século IX]] e foi absorvido pelas religiões e filosofias do oriente. Dali, foi importado para o [[ocidente]] no [[século XIX]], tornando-se parte da língua corrente entre os devotos das [[religiões orientais]] e círculos [[esotérico]]s. Dentro dessas linhas de pensamento, ''maya'' se torna o principal obstáculo para o desapego das seduções do [[Sistema sensorial|mundo sensorial]], para a superação dos enganos criados pelo [[dualismo]] e para a conquista da verdadeira [[Iluminação (teologia)|iluminação]].
 
Seu significado é complexo porque envolve ele mesmo uma dualidade, pois ''maya'' não pode ser real se consideramos o [[Absoluto]] (''[[Parabrahman]]'') como a única realidade, mas não pode ser irreal pois é a base de todo o universo objetivo. A realidade última, assim, envolve a compreensão da natureza de ''maya'' sem sua negação, mas distinguindo-a do Absoluto.
 
Nas [[mitologia]]s orientais, ''maya'' aparece, muitas vezes, personificada como uma [[divindade|deidade]], Maya, às vezes tida como uma das formas de [[Lakshmi]] ou [[Durga]]. Entre seus atributos, está o poder de cegar o [[devoção|devoto]] com as ilusões, mas também o de revelar-lhe a [[verdade]]. Também é identificada com [[Shakti]].
 
== Ver também ==