Ciência: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Papa Christus (discussão | contribs)
m Desfeita(s) uma ou mais edições de 170.246.215.134, com Reversão e avisos
Dbastro (discussão | contribs)
m ajustes usando script
Linha 17:
 
== Etimologia e definição ==
A etimologia da palavra ''ciência'' vem do [[latim]] ''scientia'' ("[[conhecimento]]"),<ref group = "Ref." name ="Moderna" >Cruz, J.L.C. da.(editor). Projeto Araribá - Ciências (1. ed.), ''Apresentação''. (2006) . São Paulo: Moderna.</ref>, o mesmo do verbo ''scire'' ("[[saber]]") que designa a origem da faculdade mental do conhecimento.<ref group = "Ref." name = "RefDicionarioFrances" />Esta acepção do termo se encontra, por exemplo, na expressão de [[François Rabelais]]: "Ciência sem consciência arruína a alma". Ele se referia assim a uma noção filosófica (o conhecimento puro, a acepção "de saber"). A [[Radical (linguística)|raiz]] "ciência" reencontra-se em outros termos tais como "a consciência" (etimologicamente, "com o conhecimento"), "presciência" ("o conhecimento do futuro"), "onisciência" ("o conhecimento de tudo"), por exemplo.{{Carece de fontes|ciência=sim|data=maio de 2016}}
 
=== Definição larga ===
Linha 203:
A ciência não se considera dona da [[verdade]] absoluta e inquestionável. A partir do racionalismo crítico, todas as suas "verdades" podem ser quebradas, bastando apenas um pingo de evidência. A ciência pois cria modelos e destes tira conclusões acerca da realidade intrínseca e inerente ao universo natural, valendo-se para tal de ''observações'' cautelosas da natureza, de experimentação, e dos fatos destas resultantes.{{Carece de fontes|ciência=sim|data=maio de 2016}}
 
A ciência não é uma fonte de julgamentos de valores subjetivos,<ref group = "Nota" name = "Citacao_Einstein_01" />, apesar de poder certamente tomar parte em casos de [[ética]] e política pública ao enfatizar as prováveis conseqüências naturais das ações tomadas. O que alguém projeta não apenas a partir de hipóteses científicas válidas mas também a partir de bases oriundas de outras áreas de conhecimento que não as científicas ''não'' se configura em um tópico científico, e o [[método científico]] não oferece qualquer assistência ou corroboração para quem deseja fazê-lo dessa maneira. A justificativa científica - via refutação - para muitas coisas é, ao contrário, frequentemente exigida e, por questão de lógica, espera-se que válida, mesmo em áreas fora da ciência. Faz-se claro contudo que, nestes casos, os valores dos julgamentos sobre o que concerne à ciência - tais como veracidade e cientificidade da questão - são intrínsecos à ciência.{{Carece de fontes|ciência=sim|data=maio de 2016}}
 
O objetivo subjacente - o propósito da ciência para a sociedade e indivíduos - é o de produzir ''modelos úteis da realidade''. Tem-se dito que é virtualmente impossível fazerem-se inferências a partir dos sentidos humanos que realmente descrevam o que "é". Por outro lado, como dito, a ciência pode fazer ''predições'' baseadas em teorias oriundas das ''observações'', e é inegável que essas predições geralmente beneficiam a sociedade ou indivíduos humanos que fazem uso delas; por exemplo, a [[Mecânica clássica|física Newtoniana]], e em casos mais extremos a [[relatividade]], nos permitem compreender e predizer desde a dinâmica de uma uma bola de bilhar e o efeito que terá em outras até trajetórias de sondas espaciais e satélites. Do efeito em uma bola de futebol ao voo de um avião passando certamente pela construção de casas e edifícios, deve-se muito à mecânica de Newton. As ciências sociais nos permitem predizer (com acurácia limitada até agora) coisas como a turbulência econômica e também permitem melhor entender o comportamento humano, o que leva à produção de modelos úteis da sociedade e consequências como a elaboração de políticas governamentais mais adequadas visto que encontram-se empiricamente suportadas. A [[Física]], a [[Química]] e a [[Biologia]] juntas têm transformado nossa vida diária ao fornecerem a estrutura tecnológico-científica necessária para se transferir o árduo labor antes diretamente posto pela natureza sobre nossos ombros à maquinaria auxiliar que hoje nos cerca. Nos tempos modernos, essas disciplinas científicas segregadas estão cada vez mais sendo utilizadas conjuntamente a fim de produzirem-se modelos e ferramentas cada vez mais complexos.{{Carece de fontes|ciência=sim|data=maio de 2016}}
 
Em resumo, a ciência produz ''modelos úteis'' sobre o universo natural os quais nos permitem fazer ''predições'' e construir equipamentos de apoio cada vez mais úteis. A ciência tenta ''descrever'' o que é e procura dizer o ''que pode ser'', mas não é capaz de ''impor'' o que é ou o que será - o que é impossível de se fazer, para razões naturais. Procura fazer com que a natureza jogue a nosso favor,<ref group = "Nota" name = "ValoracaoMoral" />, e não contra nós, sem contudo afrontá-la. A ciência é uma ''ferramenta útil''… é um corpo crescente de entendimento que nos permite identificarmo-nos mais eficazmente com o meio ao nosso redor e nos permite decidir sobre a melhor forma de adaptarmo-nos e evoluirmos como uma sociedade unida, contudo independentemente.{{Carece de fontes|ciência=sim|data=maio de 2016}}
[[Imagem:Bohr Heisenberg Pauli Meitner u.a. 1937.jpg|thumb|300px|esquerda|A ciência é uma atividade [[comunidade|coletiva]], por [[simbiose|razões práticas]], e por definição. Na foto, [[Niels Bohr]], [[Werner Heisenberg]], [[Wolfgang Pauli]], [[Otto Stern]], [[Lise Meitner]] e outros, em um [[colóquio]] com o ganhador do [[Prêmio Nobel]] de [[Física]], em 1937.]]
 
Linha 257:
{{Artigos principais|[[Ciências exatas]], [[Ciências inexatas]], [[Incerteza na ciência]]}}
 
Esta classificação divide as ciências de acordo com o grau de precisão das descrições e previsões realizadas com base nos modelos - nas teorias - científicas pertinentes. As '''[[ciências exatas]]''' são em princípio capazes de fornecer resultados com elevado grau de precisão acerca dos sistemas abrangidos - envolvendo sempre modelos matemáticos geralmente acurados - enquanto as '''[[ciências inexatas]]''' as previsões são geralmente direcionais, e não exatas. A exemplo, pegando-se dois casos situados em extremidades opostas em temos de precisão, é possível prever-se com precisão "exata" e confirmar-se com certeza experimental na casa dos milímetros qual será a trajetória da [[Lua]] ao redor da [[Terra]], contudo embora se possa descrever, com base na psicologia,<ref group = "Nota" name = " PsicologiaXCiencia" />, o "modus operandi" de um [[maníaco]] e a partir dela se cogitar as ações futuras deste, não é possível prever-se com precisão qual será seu próximo passo, onde este se dará, ou mesmo se ele vai realmente dá-lo.{{Carece de fontes|ciência=sim|data=maio de 2016}}
[[Imagem:Mean free path electrons in matter.png|thumb|esquerda|300px| Toda medida experimental traz consigo uma [[incerteza]] inerente, e esta também ''deve'' constar no [[relatório]] associado. Na figura, [[gráfico]] relacionado à [[física do estado sólido]] apresentando os resultados experimentais pertinentes em forma adequada: repare as barras de incerteza vertical acompanhando o "valor medido" em cada ponto. A incerteza horizontal confunde-se em princípio com a largura do ponto. Apresenta-se também uma modelagem matemático-analítica dos resultados.]]
Frente à classificação aqui proposta é importante ressaltar que não existe medida experimental absolutamente precisa. Toda medida envolve no mínimo considerações a respeito da precisão e qualidade dos aparelhos usados para executá-la - não sendo certamente este o único fator a contribuir para a incerteza final da medida. Ressaltando-se que "incerteza" não é o mesmo que "erro" quando empregado no sentido de realizar-se o experimento de forma incorreta, ou seja, executarem-se passos que comprometam a validade dos resultados durante o experimento, incerteza é algo inerente ao processo de medida, associada não só ao processo de leitura da escala no instrumento em si como também a perturbações aleatórias ou sistemáticas no sistema durante este processo; perturbações estas certamente controláveis e geralmente mantidas em níveis satisfatórios - sendo esta a razão da existência dos laboratórios - contudo raramente elimináveis - e em verdade, segundo proposto no [[princípio da incerteza]] de [[Heisemberg]], algo intrínseco à [[natureza]].{{Carece de fontes|ciência=sim|data=maio de 2016}}
Linha 355:
Se baseia na aplicação dos [[princípio]]s, [[Método científico|métodos]] e [[ética]] da ciência na busca do [[consenso científico]]. Para seus detratores<ref group = "Nota" name = "Cientificismo" />há uma verdadeira religião da ciência, particularmente no Ocidente. Sob acepções menos técnicas, o cientificismo pode ser associado à ideia que só os conhecimentos cientificamente estabelecidos são verdadeiros. Pode também causar um certo excesso de confiança na ciência que transformar-se-ia em dogma. A corrente do [[ceticismo científico]], inspirada no [[ceticismo filosófico]], tenta apreender eficazmente a realidade com base no [[método científico]]. Seu objetivo é contribuir para a formação em cada indivíduo de uma capacidade crítica de apropriação do saber humano para combater o [[misticismo]] e as [[pseudociência]]s.{{Carece de fontes|ciência=sim|data=maio de 2016}}
 
Para alguns [[epistemologia|epistemologistas]], o cientificismo aparece de todas as formas{{Carece de fontes|ciência=sim|data=maio de 2016}}. [[Robert Nadeau]], apoiando-se sobre um estudo realizado em 1984,<ref group = "Ref." name = "EpistemoliaCiencia" />, considera que a cultura escolar é constituída de ''clichés epistemológicos'' que formariam uma espécie de ''mitologia dos tempos modernos'' que seria uma espécie de cientificismo.<ref group = "Ref." name = "ContraCientificismo" />Estes clichés incluiriam a história da ciência, resumida e reduzida a descobertas que balizam o desenvolvimento da sociedade, as ideias que consideram as leis científicas, e mais geralmente os conhecimentos científicos, como verdades absolutas e últimas, e que as provas científicas são não menos que absolutas e por tal definitivas. Tanto a própria ciência como uma grande quantidade de filósofos discordam desse aspecto. [[Thomas Kuhn]] mostrou que o conhecimento científico sempre sofre revoluções, alterações e evoluções. É importante contudo ressaltar que a ideologia de que "tudo é passageiro e incerto, logo tudo é duvidoso, de que a ciência não dá provas, logo deve-se ensinar tanto ciência como pseudociência, e deixar os alunos ''escolherem''" é certamente totalmente incoerente com a definição de ciência, e ''não é e nem pode ser'' a ideia que permeia o sitema educacional. Contudo a falta de apresentação clara sobre o que é ciência e como se faz ciência, bem como o analfabetismo científico de cidadãos formados em sistemas educacionais limitados implica neste tipo de argumentação falha.{{Carece de fontes|ciência=sim|data=maio de 2016}}
 
Foi a [[Sociologia do conhecimento]], nos anos 1940 a 1970, que questionou a hegemonia do cientificismo. Os trabalhos de [[Ludwig Wittgenstein]], [[Alexandre Koyré]] e Thomas Kuhn demonstraram incoerências no [[positivismo]] do século XIX. As experiências não se constituem provas absolutas das teorias e os paradigmas estão destinados a evoluir.{{Carece de fontes|ciência=sim|data=maio de 2016}}
Linha 376:
Durante a [[Primeira Guerra Mundial]], as ciências foram utilizadas pelos estados a fim de desenvolver novas [[arma]]s, a citarem-se as [[Arma química|armas químicas]], e novos meios de conduzi-las até o inimigo com a eficácia necessária, a exemplo via estudos [[Balística|balísticos]]. Houve o nascimento da [[economia de guerra]], que se apoia sobre métodos científicos. O ''OST'', ou ''Organização Científica do Trabalho'', de [[Frederick Winslow Taylor]], é um esforço de melhorar a produtividade industrial graças à emissão de tarefas executadas nomeadamente pela cronometragem. No entanto, foi durante a [[Segunda Guerra Mundial]] que a ciência passou a ser utilizada para fins militares. As armas secretas da [[Alemanha]] [[nazismo|nazista]] como o [[Foguete V2|V2]] ou o [[radar]] estão no centro das descobertas desta época.{{Carece de fontes|ciência=sim|data=maio de 2016}}
 
Todas as disciplinas científicas são assim dignas de interesse para os governos. O rapto de [[cientista]]s alemães no fim da guerra, quer pelos [[soviéticos]], quer pelos [[Estados Unidos|americanos]], fez nascer a noção de ''guerra dos cérebros'', que culminará com a corrida armamentista da [[Guerra Fria]]. Este período é com efeito o que tem contado com o maior número de descobertas científicas, nomeadamente as tecnologias associadas à [[corrida espacial]] (à [[Apollo 11|ida]] do [[homem]] à [[Lua]]), e a [[bomba nuclear]] de [[Fissão nuclear|fissão]], logo seguida pela [[bomba de hidrogênio]]. Numerosas disciplinas nascem da abordagem no domínio militar, como a [[criptografia]], ou a [[bacteriologia]] - destinada à [[guerra biológica]]. [[Amy Dahan]] e [[Domínica Pestre]] explicam,<ref group = "Ref." name = "AmyDahan" />, a propósito deste período de investigações desenfreadas, que ele se trata de um regime epistemológico específico. Comentando o livro dos citados autores, [[Loïc Petitgirard]] torna clara a ideia: ''"Este novo regime de ciência é caracterizado pela multiplicação das novas práticas e as relações sempre mais estreitas entre ciência, estado e sociedade."''<ref group = "Ref." name = "AmyDahan" />A concepção decorrente de [[complexo militar-industrial]] busca exprimir a íntima relação entre poderes constituídos - representados geralmente pelas forças [[política]]s -, ciência e sociedade, característica marcante da época em consideração.<ref group = "Ref." name = " LeSavant" />
 
A partir de 1945, com a constatação do aumento das tensões devido à oposição dos blocos [[capitalismo|capitalistas]] e [[comunismo|comunistas]], a guerra torna-se por si própria o objeto da ciência: nasce a [[polemologia]].{{Carece de fontes|ciência=sim|data=maio de 2016}}
 
Por último, propõem alguns que se a ciência está por definição neutra, ela permanece à mercê dos homens, e das ideologias dominantes. Assim, de acordo com os sociólogos [[relativismo|relativistas]] [[Barry Barnes]] e [[David Bloor]] da [[Universidade de Edimburgo]], as teorias são abordagens aceitas no poder político.<ref group = "Nota" name = "ProgramaForte" />. Uma teoria é então relevante ou "correta" não porque é verdadeira mas sim porque é defendida pelo mais forte. Em outros termos, a ciência seria, se não uma expressão elitista, uma opinião majoritária reconhecida como uma verdade científica. A [[Sociologia das ciências]] nasce e passa assim a se interessar, a partir dos anos 1970, pela influência do contexto macro-social sobre o espaço científico. [[Robert King Merton]] mostrou, em ''Elementos da teoria e do método sociológico'' (1965) as relações estreitas entre o desenvolvimento da [[Royal Society]], fundada em 1660, e a [[ética]] puritana dos seus atores. Para ele, a visão do mundo protestantes da época permitiu o crescimento do campo científico.{{Carece de fontes|ciência=sim|data=maio de 2016}}
 
=== Ciência e a questão do autoritarismo ===
Linha 398:
No entanto, para alguns sociólogos e etnólogos, como [[Emile Durkheim]], a fronteira que separa a ciência do pensamento religioso não é impermeável. No livro ''Nas Formas elementares da vida religiosa'' (1912), Durkheim mostra que os quadros de pensamento científico como a [[lógica]] ou as noções de tempos e de espaço encontram a suas origens nos pensamentos religiosos e mitológicos.{{Carece de fontes|ciência=sim|data=maio de 2016}}
 
Contudo, apesar deste parentesco, os discursos científico e teológico frequentemente chocaram-se na história. Casos como o de [[Hipátia]] de [[Alexandria]], que testemunhou tal conflito em sua forma típica, ocorrem desde os primórdios dos tempos, e no [[cristianismo]], o processo de [[Galileu Galilei]], em 1633, marca o divórcio entre o pensamento científico e o pensamento religioso,<ref group = "Nota" name = "ProcessoGalileu" />este iniciado pela execução de [[Giordano Bruno]] em 1600.<ref group = "Nota" name = "GiordanoBruno" />. O [[Primeiro Concílio de Niceia|Concílio de Niceia]] de 325 tinha instaurado na Igreja o argumento dogmático segundo o qual [[Deus]] tinha cria o céu e a terra em sete dias. Como explicações científicas foram possíveis a partir deste credo, que não se pronunciava sobre a produção do mundo, esta lacuna teológica permitiu certa atividade científica até a [[Idade Média]], entre as quais a principal foi a [[Astronomia]]. O [[Concílio de Trento]] autorizou as comunidades religiosas a efetuar investigações científicas. Se o primeiro passo em prol do [[heliocentrismo]] - que coloca a [[Terra]] em rotação em redor do [[Sol]] - é feito pelo [[Nicolau Copérnico]], Galileu defronta-se com a posição da Igreja a favor de [[Aristóteles]], e por conseguinte, do [[Geocentrismo]], ao apresentar não apenas a proposta como também sólidas evidências experimentais a favor desta. Foi necessário esperar que [[Johannes Kepler]] prolongasse os trabalhos de Galileu e de [[Tycho Brahe]] para fazer-se aceitar o movimento da Terra. A separação definitiva entre ciência e religião é consumada no [[século XVIII]], durante o [[Iluminismo]].{{Carece de fontes|ciência=sim|data=maio de 2016}}
 
Na maioria das outras religiões, a ciência também não é oposta à religião. No [[Islamismo]], a ciência é favorecida porque ela não existe clero instituído; além disso, o mundo é visto como um código a decifrar para compreender as mensagens divinas. Assim, na Idade Média, a ciência árabe-muçulmana prosperou e desenvolveu a [[Medicina]], a [[Matemática]] e principalmente a Astronomia.{{Carece de fontes|ciência=sim|data=maio de 2016}}
Linha 440:
 
=== Críticas filosóficas ===
O historiador [[Jacques Barzun]] designou a ciência como "uma [[fé]] tão [[fanatismo|fanática]] como qualquer outra na [[história]]", e alertou contra o uso do pensamento científico para suprimir considerações sobre o significado da existência [[humanidade|humana]].<ref group = "Ref." name ="ScienceEntertainment" />. Muitos pensadores recentes, como [[Carolyn Merchant]], [[Theodor Adorno]] e [[E. F. Schumacher]], consideraram que a [[revolução científica]] no [[século XVII]] mudou o foco da ciência de estudar e entender a [[natureza]] ou [[sabedoria]], passando a focar em questões sobre manipulação da natureza, e esta nova ênfase da ciência levou inevitavelmente à manipulação das pessoas. O focus da ciência em medições quantitativas levaram a críticas que ela é incapaz de reconhecer os importantes aspectos qualitativos do mundo.<ref group = "Ref." name="UncommonWisdom" />
 
O psicologista [[Carl Jung]] acreditava que apesar da ciência tentar entender toda a natureza, o método experimental usado iria impor questões artificiais e condicionais que evocariam apenas respostas parciais.<ref group = "Ref." name = "synchronicity" />[[David Parkin]] comparou a estância [[epistemologia|epistemológica]] da ciência com a [[divinação]].<ref group = "Ref." name = "SimultaneityandSequencing" />Ele sugeriu que, assim como a divinação é um meio epistemológico específico para conseguir introspecção em uma dada questão, a própria ciência pode ser considerada uma forma de divinação moldada pelo ponto de vista oriental da natureza (e com isso as possíveis aplicações) do conhecimento.
Linha 631:
 
{{Ciências}}
{{controle de autoridade}}
{{Portal3|Ciência}}
{{Categorização AD e AB de outras wikis}}