Manoel Carlos: diferenças entre revisões

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===1995–presente: Repercussão temas sociais===
''[[História de Amor]]'' ([[1995]]), que foi uma comemoração dos trinta anos de carreira da atriz [[Regina Duarte]], que pela primeira vez interpretava um papel no horário das 18 horas e foi também sua primeira de três Helenas, teve a sua sinopse foi alterada devido à determinação do [[Ministério da Justiça]] que considerava o tema da paixão de mãe e filha pelo mesmo homem inadequado para o horário; o tema seria discutido na novela ''[[Laços de Família (telenovela)|Laços de Família]]'' em [[2000]] que também abordava a [[leucemia]] como [[merchandising]] social. ''[[Por Amor (telenovela)|Por Amor]]'', um dos seus maiores sucessos, exibida em ([[1997]]/[[1998]]), retomava o tema do sacrifício que uma mãe é capaz de fazer pelos filhos, como na novela anterior ''[[História de Amor]]''. ''[[Por Amor (telenovela)|Por Amor]]'' também abordava temas como [[bissexualidade]], [[traição]], ciúme doentio, troca de bebês, [[alcoolismo]], [[aborto]], [[jogo do bicho]] e outros. Ainda escreveria [[''[[Mulheres Apaixonadas'']]'', que foi o grande sucesso de [[2003]] e teve temas fortes como [[preconceito]] social contra os idosos e lésbicas, [[celibato]], [[alcoolismo]], [[violência doméstica]], [[traição]], [[câncer]], romance entre mulheres mais velhas e jovens rapazes, o tormento provocado pelo [[ciúme]] e outros.
 
Apesar de ser mais reconhecido por suas [[novelas]], ''Manoel Carlos'' obteve grande sucesso nas duas minisséries que escreveu para a [[Rede Globo]]. ''[[Presença de Anita]]'', exibida em [[2001]], foi baseada no [[romance]] homônimo de [[Mário Donato]]. ''Presença de Anita'' também foi a responsável pela maior audiência registrada por uma [[minissérie]] na década de [[2000]], com média de 30 pontos no [[Ibope]]. A minissérie bateu outros grandes sucessos como [[A Muralha]] e [[A Casa das Sete Mulheres]], que registraram 29 e 28 pontos, respectivamente.<ref>http://www.tv-pesquisa.com.puc-rio.br/mostraregistro.asp?CodRegistro=87154&PageNo=1</ref> Em [[2006]] escreveu o sucesso ''[[Páginas da Vida]]'' em que retratava novamente [[Regina Duarte]] como sua Helena, uma médica forte e determinada que resolve cuidar de uma criança portadora de [[síndrome de Down]] que fora rejeitada pela avó, a perversa Marta, interpretada brilhantemente por [[Lilia Cabral]]. Em 2009, o autor escreveria ''[[Maysa|Maysa - Quando Fala O Coração]]'', uma espécie de biografia da cantora [[Maysa]], já falecida. A produção também teve grande sucesso popular e reconhecimento merecido da crítica. Em [[2009]] escreve ''[[Viver a Vida (telenovela)|Viver a Vida]]'' novamente com o bairro do [[Leblon]] como cenário principal e [[Taís Araújo]] como a Helena da vez. A novela teve audiência razoável, com 36 pontos de média geral, porém o público se identificou e ficou emocionado com o drama de Luciana, vivida por [[Alinne Moraes]], uma modelo que sofre um acidente e tornar-se tetraplégica, para agonia da mãe, a neurótica Teresa vivida por [[Lília Cabral]], que por esse trabalho foi indicada ao prêmio internacional [[Emmy Awards]] de [[2010]].