João Calvino: diferenças entre revisões

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trecho copiado de Miguel Servet para contextualizar o fato
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Em 16 de fevereiro 1553, Servet, então em [[Vienne]], foi denunciado como um herege por Antoine Arneys, que estava morando em Lyon, que por sua vez soube das idéias de Servet graças à uma carta enviada pelo seu primo, Guillaume Trie, um comerciante rico e um grande amigo de Calvino.<ref name = "Bainton">Bainton, ''Hunted Heretic'', p. 103.</ref> O [[inquisidor]] francês [[Matthieu Ory]], interrogou Servet e seu impressor sobre ''Christianismi Restitutio'', mas eles negaram todas as acusações e foram liberados por falta de provas. Arneys escreveu sobre o ocorrido a Trie, exigindo provas. Em 26 de março de 1553, as cartas enviadas por Servet a Calvino e algumas páginas do manuscrito ''Christianismi Restitutio'' foram transmitidas à Lyon por Trie. Em 4 de abril, de 1553 Servet foi preso pelas autoridades eclesiásticas, e preso em Vienne. Ele escapou da prisão três dias depois. Em 17 de junho, mesmo ausente, ele foi condenado por heresia pela [[Inquisição]] francesa, e seus livros foram queimados.<ref name = "Bainton164">''Hunted Heretic'', p. 164.</ref>
 
Servet desejava fugir para a Itália, porém, inexplicavelmente, parou em Genebra, onde Calvino e seus reformadores denunciaram ele. Em 13 de agosto de 1553, Servet passou em Genebra, e quando ouvia um sermão de Calvino, em Genebra e foi imediatamente reconhecido, Calvino e seus reformadores o denunciaram, e Servet foi preso. <ref name = "Heretics">''The Heretics'', p. 326.</ref> Calvino insistiu na condenação de Servet usando todos os meios ao seu comando.
 
Em seu julgamento pelo Conselho de Genebra, segundo a maioria dos historiadores, Servet foi condenado pela difusão e pregação do antitrinitarismo e por ser contra o batismo infantil.<ref name = "Bainton141">''Hunted Heretic'', p. 141.</ref> O procurador (procurador-chefe público), acrescentou algumas acusações como "se ele não sabia que sua doutrina era perniciosa, considerando que ela favorece os judeus e os turcos, por inventar desculpas para eles, e se ele não estudou o Alcorão, a fim de desmentir e rebater as doutrina e a religião das igrejas cristãs(...)".