Casa de Nagô: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Mfcs2693 (discussão | contribs)
Correção de erro
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Mfcs2693 (discussão | contribs)
Correção de erro
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Linha 60:
Esta casa de [[Tambor de Mina]] (culto aos voduns jejes, aos orixás nagôs e às entidades gentis e caboclas) foi fundada à época do [[Brasil Império]], por [[:wikt:malungo|malungos]] africanos, com o auxílio da fundadora da [[Casa das Minas]], e influenciou os demais [[terreiro]]s de São Luís.
 
O ''Nagon Abioton'' é dedicado ao vodum Badé ([[Gbadé]]), da família de Heviossô, vodum do trovão, cujo correspondente yorubano éorixá [[Xangô]], compreendia a parte dos fundos de duas casas modestas mantidas por uma irmandade religiosa. O terreiro passou por períodos de grave crise financeira, foi fechado e reaberto, foi vendido e readquirido pela mesma irmandade, porém dessa última vez, a reaquisição correspondeu somente a uma das casas, que é onde funciona até hoje. O médico e africanista maranhense [[Raimundo Nina Rodrigues]] em visita a São Luís, o descreve:
 
:''Em viagem que fiz ao Maranhão em 1896, fui visitar os últimos negros africanos que existiam na capital daquele Estado e que são ali geralmente conhecidos por negros Minas. Eram duas velhas, uma gege, hemiplégica e presa a uma rede de que não mais se levantava, e a outra, uma nagô de Abeokutá, ainda forte e capaz de fazer longas caminhadas, residindo ambas em pequenas casinhas nas proximidades de São Pantaleão''.<ref>RODRIGUES, R. Nina. Os africanos no Brasil, 1932, p. 120.</ref>