Roger Milla: diferenças entre revisões

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Ainda assim, só foi ao mundial de 1990 por interferência de seu amigo [[Paul Biya]], então presidente de [[Camarões]];<ref name = "placar100" /><ref name ="superinteressante">"Como o futebol explica o mundo", Sérgio Gwercman, ''Superinteressante'', número 205, outubro de 2004, Editora Abril, págs. 88-93</ref> Milla estava na época à beira da aposentadoria no [[JS Saint-Perroise]], da ilha de [[Reunião (França)|Reunião]], para onde se "exilara" após a morte da mãe e a gravidez de sua esposa.<ref>"Lendas - Roger Milla", Tiago Coelho, ''Futebolista'', número 47, julho de 2009, Grupo V, págs. 82-85</ref> Sua performance no mundial o trouxe de volta ao [[Tonnerre Yaoundé]], de onde havia saído para a [[França]]. Ficou no time nos quatro anos seguintes, mas sem atuar pela Seleção. Quando Camarões classificou-se novamente para a [[Copa do Mundo]], Milla resolveu voltar e novamente contou com a ajuda de Biya.<ref name = "placar100" />
 
Foi no [[Copa do Mundo FIFA de 1994|mundial dos Estados Unidos]] que ele entraria de vez para a história das Copas, mais especificamente para as estatísticas do torneio; tornou-se, aos 42 anos e 39 dias, o mais velho atleta a disputar a competição até então, quebrando a marca do [[Irlanda do Norte|norte-irlandês]] [[Pat Jennings]]. A marca histórica de Milla só seria quebrada no mundial de 2014, quando o goleiro colombiano [[Faryd Mondragón]], aos 43 anos e 3 dias, participou da vitória de sua seleção sobre o [[Seleção Japonesa de Futebol|Japão]]. Milla, entretanto, ainda é o mais velho a marcar um gol em uma Copa: foi dele o "gol de honra" da goleada de 16 xa 61 que o país sofreu da [[Seleção Russa de Futebol|Rússia]] - a partida ficaria marcada ainda por outro recorde, o de maior artilharia em um único jogo de Copa, para o adversário [[Oleg Salenko]], autor de 5 gols.
 
=== A aposentadoria ===