Carlos III de Espanha: diferenças entre revisões

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Em 1700, o pai de Carlos tornou-se rei de Espanha como [[Filipe V de Espanha|Filipe V]]. Durante o resto do seu reinado (1700-1746), Filipe tentou insistentemente recuperar os territórios perdidos. Em 1714, após a morte da sua primeira esposa, a princesa [[Maria Luísa de Saboia|Maria Luísa Gabriela de Saboia]], o cardeal [[Giulio Alberoni]] arranjou com sucesso o casamento de Filipe com a ambiciosa [[Isabel Farnésio]], sobrinho e enteada de [[Francisco Farnésio]], [[Lista dos duques de Parma e Placência|Duque de Parma]]. Isabel e Filipe casaram-se a 24 de dezembro de 1714; a nova rainha demonstrou rapidamente ser uma consorte dominante e influenciou o marido a nomear o cardeal Giulio Alberoni primeiro-ministro de Espanha em 1715.
 
Em 1716, Isabel deu à luz o infante Carlos de Espanha no [[Real Alcázar de Madrid]]. Carlos estava na quarta posição da linha de sucessão ao trono espanhol, depois dos seus meios-irmãos mais velhos: o infante Luís, príncipe das Astúrias (que reinou durante um breve período de tempo como [[Luís I de Espanha]] antes de morrer em 1724), o infante [[Filipe de Espanha|Filipe]] (que morreu em 1719) e Fernando (o futuro rei [[Fernando VI de Espanha|Fernando VI]]). Uma vez que o duque Francisco de Parma e a sua esposa não tinham filhos, Isabel esforçou-se por conseguir que o seu filho mais velho herdasse o [[Ducado de Parma e Placência]]. Queria também que herdasse o [[Ducado da Toscana]], uma vez que o grão-duque da Toscana, [[João Gastão de Médici]], também não tinha filhos e era um primo afastado seu, uma vez que ambos partilhavam a mesma bisavó, [[MargheritaMargarida de' MediciMédici]], o que tornava Carlos um bom candidato ao título.
 
== Biografia ==