Mutação: diferenças entre revisões
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Mutações geram variações no [[pool gênico|conjunto de genes da população]]. Mutações desfavoráveis (ou ''deletérias'') podem ter sua frequência reduzida na população por meio da [[seleção natural]], enquanto mutações favoráveis (''benéficas'' ou ''vantajosas'') podem se acumular, resultando em mudanças evolutivas [[adaptação biológica|adaptativas]]. Por exemplo, uma borboleta pode produzir uma prole com novas mutações. A maioria dessas mutações não terá efeito. No entanto, uma delas pode mudar a cor dos descendentes desse indivíduo, tornando-os mais difíceis (ou fáceis) de serem vistos por predadores. Se essa mudança de cor for vantajosa, a chance dessa borboleta sobreviver e produzir sua própria prole será um pouco maior, e com o tempo o número de borboletas com essa mutação constituir formar uma maior proporção da população.
[[Teoria neutralista da evolução|Mutações neutras]] são definidas como mutações cujos efeitos não influenciam a [[aptidão]] dos indivíduos. Essas mutações podem se acumular ao longo do tempo devido
As mutações são consideradas o mecanismo que permite a ação da seleção natural, já que insere a variação genética sobre a qual ela irá agir, fornecendo as novas características vantajosas que sobrevivem e se multiplicam nas gerações subsequentes ou as características deletérias que desaparecem em organismos mais fracos.
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Outros genes influenciam o desenvolvimento do corpo. Por exemplo, alelos diferentes na via da [[miostatina]] influenciam a força de uma pessoa, uma vez que estes genes controlam o desenvolvimento muscular.<ref name=Huygens2005>{{citar periódico|autor = Huygens, W. |coautor= Thomis, M.A.I.; Peeters, M.W.; Aerssens, J.; Vlietinck, R.; Beunen, G.P. |ano= 2005 |título= Quantitative Trait Loci for human muscle strength: linkage analysis of myostatin pathway genes |periódico= Physiological Genomics |páginas= 00010-2005 | doi =10.1152/physiolgenomics.00010.2005}}</ref>
Alguns estudos sobre entropia genética[1] identificam acúmulo de mutações maléficas e deletérias nos quais se verifica que na humanidade este acúmulo inicia entre 5 a 10.000 atrás[2]. Acredita-se que devido o advento da agricultura os seres humanos mais doentes não eram mais facilmente eliminados da população humana e que isto contribuiria com tal agregação de mutações deletérias. Recentemente se considera que o advento da medicina moderna gere o mesmo efeito. Um destes estudos aponta a perda da inteligencia humana devido a fragilidade das relações neurais frente a apenas uma mutação, devido uma mutação poder danificar 120 relações neurais[3].
== Ver também ==
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