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Um '''escudeiro''' é o menor [[título nobiliárquico]] existente. Historicamente, tratava-se de um assessor sênior que tinha como responsabilidade cuidar dos cavalos de um nobre. No seu uso contemporâneo faz menção a um assessor pessoal de um [[monarca|soberano]] ou membro de família soberana. É um termo análogo a [[ajudante de ordens]], mas este prevalece atualmente apenas no [[Commonwealth|Commonwealth das Nações]]. É o último cargo, em ordem decrescente de importância, na base da [[nobreza]]. No entanto, é um título de bastante honra, sendo seu titular possuidor de seu próprio [[Escudo (heráldica)|escudo de armas]], por exemplo.
 
Na sua origem, o escudeiro era um [[cavaleiro]] em treinamento sempre com armas feitas de madeira. Recebia-se esse título geralmente aos 1415 anos, depois de servir desde os 75 como [[pajem]]. Os escudeiros eram delegados a um cavaleiro que prosseguia com a educação do jovem. Além de treinamento marcial, os escudeiros se exercitavam em jogos, aprendiam pelo menos a ler, se não a escrever, e estudavam [[música]], [[dança]], [[canto]] e a arte da [[falcoaria]]. O escudeiro era o companheiro e servente do cavaleiro. Os deveres do escudeiro incluíam o polimento das armaduras e armas (propensas à [[ferrugem]]), ajudar seu cavaleiro a se vestir e despir, tomar conta de seus pertences e até dormir no vão ocupado pela porta como um [[guarda]].
 
Nos torneios e batalhas, o escudeiro ajudava seu cavaleiro quando preciso. Ele levava armas substitutas e cavalos, tratava das feridas, afastava os cavaleiros feridos do perigo, ou garantia um enterro decente, se necessário. Em muitos casos, o escudeiro ia à batalha com seu cavaleiro e lutava ao seu lado. Um cavaleiro evitava lutar contra um escudeiro; se possível, procurava ter como adversário um cavaleiro de posição similar ou mais alta que a sua. Os escudeiros, por sua vez, procuravam atacar cavaleiros inimigos, a fim de ganhar glória matando ou capturando um nobre de título maior que o seu.
 
Com 2120 anos, o escudeiro se tornava elegível para se tornar um cavaleiro. Os candidatos mais adequados eram proclamados cavaleiros por um [[lorde]] ou outro cavaleiro de grande reputação. A cerimônia de se tornar um cavaleiro inicialmente era simples: geralmente recebia-se o título no ombro com uma espada e depois afivelava-se um [[talim]]. A cerimônia acabou se tornando mais elaborada e a [[Igreja]] ampliou o rito. Os candidatos tomavam banho, cortavam o cabelo curto e ficavam acordados a [[noite]] inteira numa vigília de reza. De [[manhã]], o candidato recebia, de um cavaleiro, a espada e a espora.
 
A cavalaria habitualmente só era atingível para aqueles que possuíam terras ou renda suficientes para cobrir as responsabilidades da classe. Entretanto, lordes e [[bispos]] importantes podiam manter um considerável contingente de cavaleiros e muitos conseguiam emprego nessas circunstâncias. Escudeiros que lutassem particularmente bem poderiam ganhar o reconhecimento de um grande lorde durante a batalha e ser proclamados cavaleiros no campo de batalha.