Linha do Minho: diferenças entre revisões

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As portarias de 11 de Outubro de 1905 e de 1 de Abril de 1911 aprovaram os projectos e os respectivos orçamentos para o troço entre Valença e Monção, e para a estação nesta localidade, tendo a primeira parte, entre Valença e [[Apeadeiro de Lapela|Lapela]], sido aberta em 15 de Junho de 1913; o ramal foi concluído com a chegada a Monção, em 15 de Julho de 1915.<ref name=Gazeta1684>{{Citar jornal|autor=[[Carlos Manitto Torres|TORRES, Carlos Manitto]]|pagina=92, 93|titulo=A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário|data=16 de Fevereiro de 1958|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=70|numero=1684|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1903/N369/N369_master/GazetaCFN369.pdf|acessadoem=17 de Fevereiro de 2014}}</ref>
 
[[Imagem:TrackAssentamento layingde betweenvia Contumilna andLinha Ermesindedo Minho 4 - GazetaCF 1124 1934.jpg|thumb|Obras de duplicação da via entre Ermesinde e Contumil.]]
===Século XX===
Na transição para o Século XX, o tipo de carril dominante nas linhas do Douro e Minho era do tipo ''[[Trilho#partes|vignol]]'' de aço, de 30 kg/m; usava-se junta apoiada, com as travessas intermédias espaçadas em aproximadamente 90 cm.<ref name=Gazeta363/> Em teoria, o trabalho do carril deveria ser de 10,8 Kg/m, mas na realidade este valor era por vezes muito ultrapassado.<ref name=Gazeta363/> Devido ao elevado esforço a que o carril era obrigado, a Direcção do Porto e Minho propôs que o peso do carril fosse aumentado para 36 kg/m; também se alvitrou o alongamento dos carris para 12 metros, ficando, assim, o carril com um peso de 36,4 kg por metro.<ref name=Gazeta363/> As travessas também deveriam passar a ser espaçadas 95 cm entre si, reduzindo o trabalho a 7,9 kg/m.<ref name=Gazeta363/> Os novos carris possuíam almas e sapatas mais espessas e mais largas, mas a cabeça de dimensões iguais aos carris de 30 Kg, para facilitar a ligação entre os dois tipos.<ref name=Gazeta363/> A proposta foi aceite por um despacho ministerial de 1 de Abril de 1901, tendo o novo material sido adquirido por concurso.<ref name=Gazeta363/> A via foi desde logo substituída entre as Estações de Campanhã e Ermesinde, tendo os restantes troços nas Linhas do Douro e Minho sido gradualmente renovados.<ref name=Gazeta363/>