Carajás (proposta de unidade federativa): diferenças entre revisões
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=== A declaração de Marabá (1908) ===
Até então, todas as propostas de emancipação política que envolviam a região de Carajás, ocorriam essencialmente sob comando de políticos ligados
A primeira reivindicação ocorreu quando a população dos vilarejos da região sul [[Grão-Pará]], reclamavam da falta de assistência do Estado.<ref group="nota">Estado neste caso é sinônimo de entidade nacional, união e nação</ref> Os moradores da região se sentiam mais próximos do Goiás e do Maranhão do que do estado do Grão-Pará.<ref name="histórico carajas">{{citar web|url=http://www.estadodocarajas.com.br/site/?page_id=20 |título=História |publicado=Portal Estado do Carajás |acessodata=13 de setembro de 2011}}</ref>
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=== Primeira proposta independente ===
Em 1910 surge a primeira proposta de
Os políticos da região sul do Grão-Pará liderados por Maia, elaboraram o projeto e o enviaram ao legislativo estadual em Belém, e também o apresentaram ao [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso Nacional]] no [[Rio de Janeiro]]. O projeto chegou a passar pela comissão de finanças do congresso nacional, entretanto não sendo aprovado, foi arquivado.<ref name="Costa"/>
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{{AP|Guerrilha do Araguaia}}
[[Ficheiro:FórumMarabá.JPG|thumb|direita|200px|Sede do fórum regional em [[Marabá]], provável capital de Carajás.]]
Em 1969, a região passou a abrigar guerrilheiros do [[Partido Comunista do Brasil|PC do B]], que objetivavam, montar uma guerrilha na região para combater o regime militar
=== De 1970 a 2010 ===
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A consulta plebiscitária ocorreu em 11 de dezembro de 2011, sendo que o projeto de divisão foi rejeitado nas urnas com ampla margem de diferença. Na capital do estado, Belém, o não à criação do estado de Carajás foi de 94,87%. Já na possível capital do novo estado, Marabá, o apoio à divisão do Pará foi maciço. Em Marabá, 93,26% dos votos foram favoráveis à criação de Carajás e 92,93% a favor da criação de Tapajós, que também se consultava no escrutínio.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/12/capitais-de-tapajos-e-carajas-votaram-pela-divisao-do-estado.html |título='Sim' vence em cidades que seriam capitais de Tapajós e Carajás |publicado=Portal G1}}</ref>
=== Pós
Como esperado pelos cientistas políticos, o movimento de emancipação de Carajás não se findou com o resultado negativo no plebiscito<ref name="intensificação"/>, e acabou por criar mais animosidades entre a região separatista e a região de Belém.<ref>{{citar web|url=http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/pa/rivalidade-e-indiferenca-marcam-plebliscito-no-para/n1597405118019.html |título=Rivalidade e indiferença marcam plebiscito no Pará |publicado=Ultimo Segundo}}</ref> Novos meios de pleitear a emancipação surgiram, entre elas o Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP), que prevê a coleta de assinaturas objetivando a elaboração de [[Projeto de Lei]] de criação de um novo estado.<ref>{{citar web|url=http://www.simcarajas.com.br/index.php/component/content/article/163-temporalidade-e-o-plip |título=Temporalidade e o PLIP |publicado=Sim Carajás}}</ref>
== Viabilidade ==
Estudos
== Território ==
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Em 2015 a população do possível [[estado]] equivalia a 18% da população do atual estado do [[Pará]]. A maior cidade seria [[Marabá]] que, com seus {{fmtn|262085}} habitantes, representaria cerca de 20,3% da população da região, um percentual baixo se comparado com os demais estados da [[Região Norte do Brasil|região Norte]]. Também haveria mais duas [[cidade]]s com mais de cem mil habitantes, [[Parauapebas]], com {{fmtn|189921}}, e [[Tucuruí]], com {{fmtn|107189}}. Outras importantes cidades seriam [[Redenção (Pará)|Redenção]] e [[São Félix do Xingu]].
Em 2009 somente 11,04% de sua população eram paraenses, o restante da população migrou de todo o [[Brasil]], sendo que os maranhenses, tocantinenses, goianos,
{{notas e referências}}
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