Decretos do Novo Plano: diferenças entre revisões
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== Os Decretos de Nova Planta na Coroa de Castela<ref>MOLAS RIBALTA, P.: «La Administración española en el siglo XVIII», em ''La España de las reformas. Hasta el final del reinado de Carlos IV,'' vol. X-2 da ''Historia general de España y América'', Rialp, Madrid, 1984, pp. 87-144.</ref> ==
A [[10 de Novembro]] de 1713 foi publicado o Real Decreto sobre a planta do Conselho e os seus Tribunais, para a reforma dos conselhos de Estado, de Castela, de Fazenda e das Índias, e outro similar, em 1714, foi aplicado ao Conselho de Guerra. Por esta normativa, o [[Conselho de Estado]] era privado das suas funções, que passaram ao [[Conselho de Castela]], instituição à que também se incorporava o antigo [[Conselho de Aragão]], segundo o Decreto aragonês. Com estes decretos de Nova Planta, ou nova organização, realizou-se uma reforma o Conselho de Castela para converti-lo em órgão superior da estrutura monárquica, a jeito de conselho de governo, e o restante dos conselhos (Guerra, Índias, Fazenda, Inquisição) passaram a ter muito minguadas as suas funções. O Conselho de Castela perdeu, assim, o seu caráter territorial específico.<ref>A atividade legislativa e judiciária do Conselho de Castela foi aplicada a um âmbito que, desde este momento, ficava constituído por todos os territórios do rei da Espanha, não somente os reinos castelhanos.</ref>
Por Real Cédula de 4 de Agosto de 1715 foi anulado o Real decreto de 10 de Novembro de 1713 no referente
A [[9 de Junho]] de 1715 reconhecia-se que a ''nova planta'' originara confusão, pelo qual era restabelecido o modelo tradicional para o Real e Supremo Conselho de Castela, que seguiria ostentando o papel primordial que sempre tivera na Administração Pública. O presidente, como presidente de Castela, é o segundo magistrado depois do Rei, preside as Cortes e o Conselho de Ordens, e, até [[Carlos III da Espanha|Carlos III]], o cargo tem caráter vitalício.<ref name=anes/>
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