Rosacrucianismo: diferenças entre revisões

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O "Rosicrucianismo" é um [[movimento cultural|movimento]] filosófico que se popularizou na Europa no início do {{séc|XVII}} após a publicação de vários textos que pretendiam anunciar a existência de uma ordem esotérica até então desconhecida para o mundo.<ref>”Yates, Frances A 1972”. ''The Rosicrucian Enlightenment'', Londres</ref> Rosacruzes, anteriormente Rose Kreutzer, é um nome atribuído com base no lendário personagem de ficção literária Christian Rosencreutz, que é o ponto de partida ideal para várias organizações Rosacruzes. A misteriosa doutrina da ordem é supostamente "construída sobre verdades esotéricas do passado antigo", que "oculta ao homem comum, fornece uma visão da natureza, do universo físico e do domínio espiritual".<ref>Lindgren, Carl Edwin, ''{{citation | url= http: //users.panola.com/lindgren/rosecross.html |título= O caminho da Rosa-cruz; Uma percepção histórica, 1614-1620}} ''. Jornal de Religião e Pesquisa Psíquica, Volume 18, Número 3: 141-48. 1995.</ref> Os manifestos não falavam extensivamente sobre o assunto, mas mencionavam a [[Kabbalah]], o [[Hermetismo]] e o [[Cristianismo]]. O movimento era então tido em conta como um "Colégio de Invisíveis" nos [[plano de existência|mundos internos]], formado por grandes adeptos, com o intuito de prestar auxílio à evolução [[espiritual]] da humanidade. Alguns [[metafísico]]s consideram que o rosa-cruzismo possa ser compreendido, de um ponto de vista mais amplo, como parte, ou mesmo como fonte, do [[hermetismo]] [[cristão]], patente no período dos tratados ocidentais de [[alquimia]] que se segue à publicação da ''[[Divina Comédia]]'' de [[Dante]]. Alguns historiadores, no entanto, sugerem a sua origem num grupo de [[protestantes]] [[alemães]], entre os anos de 1607 e 1616, quando três textos anónimos foram elaborados e lançados na Europa: ''[[Fama Fraternitatis]] R.C.'', ''[[Confessio Fraternitatis]] Rosae Crucis'' e ''[[Núpcias Alquímicas de Christian Rozenkreuz]] Ano 1459''. A influência desses textos foi tão grande que a historiadora Frances Yates denominou este período do {{séc|XVII}} de ''Iluminismo Rosacruz''. O Rosicrucianismo apareceu pela primeira vez no {{séc|XVII}} como um movimento de reforma em Tubinga dentro do protestantismo alemão com dois manifestos anônimos (Fama e Confessio Fraternitatis Fraternitatis) e uma alegoria as bodas alquímicas, ao público. Os manifestos foram publicados num momento em que o domínio científico e tecnológico da natureza levou a um distanciamento entre ciência e da cultura cristã. O principal objetivo e meta dos três escritos era para contrariar esta tendência, cultivando a terra por meio de uma contínua reforma da ciência, ética e religião. No Fama Fraternitas também não são chamados Irmandade, que devem prestar segredo. Sua auto-imagem é baseada em uma difusão livre de preconceito e uso do conhecimento e ainda desconhecido, o conhecimento não descoberto de outras culturas por diante. não foi ainda grupos de Rosacruzes organizado naquela época. Não foi até mais de 140 anos após a publicação do manifesto, a primeira organização Rosacruz foi fundada como ordem Para-Maçonica em 1760, a Ordem do Ouro dos rosacruzes. Este fim foi formado com a sua forma do Illuminismo místico Irrationalismus e um pólo oposto às forças racionais e modernistas de explicação. [1] Viriam mais tarde a ser perseguidos na Prússia sob os auspício do reinado de Guilherme II. Após o fim da Ordem de ouro e Rosenkreuzer 1787 o rosacrucianismo manteve vivo graças a Societas Rosicruciana in Anglia (S. R. i. A.) 1865. Além disso, a entrada de mito no ambiente encontrado grupos theosophical e herméticos de 1875, também referidos como "Novos rosacrucianistas".
 
Os Manifestos Rosacruzes anunciaram uma "reforma universal da humanidade", através de uma ciência supostamente mantida secreta por décadas até que o clima intelectual possa recebê-la. As controvérsias surgiram sobre se eram um engano, se a "ordem da Rosacruz” existia como descrito nos manifestos, ou se todo era uma [[metáfora]] disfarçando um movimento que realmente existia, mas de uma forma diferente . Em 1616, [[Johann Valentin Andreae]] designou-o como um "[[ludibrium]]". Ao prometer uma transformação espiritual num momento de grande turbulência, levaram muitas pessoas a iniciar-se na busca do conhecimento esotérico e místico. Filósofos ocultistas do {{séc|XVII}}, como [[Michael Maier]], [[Robert Fludd]], e [Thomas Vaughan (filósofo) Thomas Vaughan] se interessaram pela visão do rosacruz do mundo.<ref>”Yates, Frances A 1972</ref> De acordo com o historiador David Stevenson, influenciou a [[Maçonaria]] quando emergia na [[Escócia]].<ref>The Catholic Historical Review, Vol. 5, No. 2/3 (Jul. - Out., 1919), pp. 265-270 de Joseph A. Murray; Revisão da Nova Inglaterra e dos Illuminati da Baviera por Vernon Stauffer; Vol. LXXXII de Estudos em História, Economia e Direito Público pela Faculdade de Ciência Política; Columbia University Press</ref> Em séculos posteriores, muitas sociedades [[esoterismo|esotéricas]] alegaram derivar movimento rosacruz primordial. O Rosicrucianismo é simbolizado pela chamada [[Rosa-cruz (símbolo)|Rosa-Cruz]]. Existem toda uma série de ordens que foram fundadas no {{séc|XIX}} e XX, que procuravam restabelecer as bases do rosacrucianismo, como é o caso da ordem hermética da aurora dourada, fundada por maçons membros da sociedadeSociedade rosacrucianiaRosacruciania deda inglaterra[[Inglaterra]], assim como o [[Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis|AMORC]], a roscruz[[Lectorium áurea,Rosicrucianum|Rosacruz Áurea]] e a rosacrucian[[Fraternidade fellowshipRosacruz (Max Heindel)|Fraternidade Rosacruz]]. Contudo, estas ordens estão para o rosacrucianismo, como o martinismo criado por gerard[[Papus|Gerard encausseEncausse]], está para louis[[Louis claudeClaude de saint martinSaint-Martin]], não no sentido em que não tinham existido ordens previamente, nesses mesmos preâmbulos, mas sim pelo facto de que são reconstituições históricas de algo que tinha previamente existido, e portanto, nunca 100% fiéis ao movimento original.
 
== Lenda e história ==
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As obras literárias dos séculos XVI e XVII estavam cheias de passagens enigmáticas contendo referências à Cruz de Rosa, como no seguinte (um pouco modernizado):
 
{{Citação|<poema>Pois o que fazemos não está no grossegrande,
Pois somos irmãos da RosieRosa CrosseCruz;
Nós temos oa Masonpalavra Wordmaçônica e a segunda vista,
As coisas por vir, podemos prever corretamente. </ Poem> | [[Henry Adamson]] | The Muses 'Threnodie (Perth, 1638).}}
 
A ideia de tal ordem, exemplificada pela rede de astrônomos, professores, matemáticos e filósofos naturais na Europa do {{séc|XVI}}, promovida por homens como [[Johannes Kepler]], [[Georg Joachim Rheticus]], [[John Dee]] E [[Tycho Brahe]], deu origem ao [[Colégio Invisível]]. Este foi o precursor da [[Royal Society]] fundada em 1660.<ref>"As origens da Royal Society residem em uma" faculdade invisível "de filósofos naturais que começaram a se reunir em meados da década de 1640 para discutir a nova filosofia de Promovendo o conhecimento do mundo natural através da observação e da experiência, que chamamos de ciência ". Http://royalsociety.org/about-us/history acessado 2 de maio de 2014</ref> Foi constituído por um grupo de cientistas que começaram a realizar reuniões regulares para compartilhar e desenvolver o conhecimento adquirido por [[método científico | investigação experimental] ]. Entre estes foram [[Robert Boyle]], que escreveu: "as pedras angulares do Colégio Invisível (ou como se denominam o Filosófico), de vez em quando me honram com a companhia deles ...";[[método científico |<ref name="R Lomas 2002">Citado por R Lomas (2002) em "The Invisible College", Londres</ref>]][[Rosa-cruz#cite note-R Lomas 2002-11|<span class="mw-reflink-text">[11]</span>]]; [[John Wilkins]] e [[John Wallis]], que descreveu essas reuniões nos seguintes termos: "Sobre o ano de 1645, enquanto eu vivia Em Londres (numa época em que, por nossas guerras civis, estudos acadêmicos foram muito interrompidos em nossas duas Universidades), ... eu tenho
 
=== Poço Iniciático da quinta da regaleira===
[[imagem:Palacio da Regaleira, Sintra, Portugal.JPG|thumb|250 px|Foto do poço]]
[[imagem:Regaleira.JPG|thumb|250 px|Foto da abertura do poço]]
[[imagem:DeeHieroglyph.gif|frame|a [[Mona Hieroglífica]] de John Dee, representando, do topo, para baixo, a lua o sol; os elementos; e o fogo]]
 
É uma galeria subterrânea com uma escadaria em espiral, sustentada por [[coluna (arquitectura)|colunas]] esculpidas, por onde se desce até ao fundo do poço. A escadaria é constituída por nove patamares separados por lanços de 15 degraus cada um, invocando referências à [[A Divina Comédia|Divina Comédia]] de [[Dante Alighieri|Dante]] e que podem representar os 9 círculos do [[Inferno]], do [[céu (religião)|Paraíso]], ou do [[Purgatório]]. Segundo os conceituados [[ocultismo|ocultistas]] Albert Pike, [[René Guénon]] e Manly Palmer Hall é na obra ''A Divina Comédia'' que se encontra pela primeira vez exposta a Ordem Rosacruz. No fundo do poço está embutida, em [[mármore]], uma [[rosa dos ventos]] (estrela de oito pontas: 4 maiores ou cardeais, 4 menores ou colaterais) sobre uma [[Ordem dos Templários|cruz templária]], que é o emblema [[heráldica|heráldico]] de Carvalho Monteiro]][[Rosa-cruz#cite note-R Lomas 2002-11|<span class="mw-reflink-text">[11]</span>]] John Wilkins e John Wallis, que descreveu essas reuniões nos seguintes termos: "Sobre o ano de 1645, enquanto eu vivia Em Londres (numa época em que, por nossas guerras civis, estudos acadêmicos foram muito interrompidos em nossas duas Universidades), ... eu tenho
=== Poço Iniciático da quinta da regaleira===
[[null|thumb|NaNxNaNpx|Foto do poço|ligação=]]
[[null|thumb|NaNxNaNpx|Foto da abertura do poço|ligação=]]
[[imagem:DeeHieroglyph.gif|frame|[[método científico | investigação experimental] ]. Entre estes foram [[Robert Boyle]], que escreveu: "as pedras angulares do Colégio Invisível (ou como se denominam o Filosófico), de vez em quando me honram com a companhia deles ...";<ref name="R Lomas 2002">Citado por R Lomas (2002) em "The Invisible College", Londres</ref> [[John Wilkins]] e [[John Wallis]], que descreveu essas reuniões nos seguintes termos: "Sobre o ano de 1645, enquanto eu vivia Em Londres (numa época em que, por nossas guerras civis, estudos acadêmicos foram muito interrompidos em nossas duas Universidades), ... eu tenho
 
=== Poço Iniciático da quinta da regaleira===
[[imagem:Palacio da Regaleira, Sintra, Portugal.JPG|thumb|250 px|Foto do poço]]
[[imagem:Regaleira.JPG|thumb|250 px|Foto da abertura do poço]]
[[imagem:DeeHieroglyph.gif|frame|a [[Mona Hieroglífica]] de John Dee, representando, do topo, para baixo, a lua o sol; os elementos; e o fogo]]
 
É uma galeria subterrânea com uma escadaria em espiral, sustentada por [[coluna (arquitectura)|colunas]] esculpidas, por onde se desce até ao fundo do poço. A escadaria é constituída por nove patamares separados por lanços de 15 degraus cada um, invocando referências à [[A Divina Comédia|Divina Comédia]] de [[Dante Alighieri|Dante]] e que podem representar os 9 círculos do [[Inferno]], do [[céu (religião)|Paraíso]], ou do [[Purgatório]]. Segundo os conceituados [[ocultismo|ocultistas]] Albert Pike, [[René Guénon]] e Manly Palmer Hall é na obra ''A Divina Comédia'' que se encontra pela primeira vez exposta a Ordem Rosacruz. No fundo do poço está embutida, em [[mármore]], uma [[rosa dos ventos]] (estrela de oito pontas: 4 maiores ou cardeais, 4 menores ou colaterais) sobre uma [[Ordem dos Templários|cruz templária]], que é o emblema [[heráldica|heráldico]] de Carvalho Monteiro]] de John Dee, representando, do topo, para baixo, a lua o sol; os elementos; e o fogo|método científico ]][[Rosa-cruz#cite note-16|<span class="mw-reflink-text">[16]</span>]] John Wilkins e John Wallis, que descreveu essas reuniões nos seguintes termos: "Sobre o ano de 1645, enquanto eu vivia Em Londres (numa época em que, por nossas guerras civis, estudos acadêmicos foram muito interrompidos em nossas duas Universidades), ... eu tenho
 
=== Poço Iniciático da quinta da regaleira===
[[Imagem:Palacio da Regaleira, Sintra, Portugal.JPG|thumb|250 px|Foto do poço]]
[[Imagem:Regaleira.JPG|thumb|250 px|Foto da abertura do poço]]
[[Imagem:DeeHieroglyph.gif|frame|a [[Mona Hieroglífica]] de John Dee, representando, do topo, para baixo, a lua o sol; os elementos; e o fogo]]
 
Entre estes foram [[Robert Boyle]], que escreveu: "as pedras angulares do Colégio Invisível (ou como se denominam o Filosófico), de vez em quando me honram com a companhia deles ...";<ref name="R Lomas 2002"/> [[John Wilkins]] e [[John Wallis]], que descreveu essas reuniões nos seguintes termos: "Sobre o ano de 1645, enquanto eu vivia Em Londres (numa época em que, por nossas guerras civis, estudos acadêmicos foram muito interrompidos em nossas duas Universidades), ... eu tenho
 
=== Poço Iniciático da quinta da regaleira===
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== Fernando Pessoa - No Túmulo de Christian Rosenkreutz ==
[[Fernando Pessoa]], no seu poema "No Túmulo de Christian Rosenkreutz", traça toda uma série de jogos de linguagem, que remetem para o domínio da gnose cristã, e, consequentemente, de correntes como o rosacrucianismo, o martinismo, a maçonaria (sobre diversas formas e ritos, e respectivos graus), etc.
 
I
 
Quando, despertos deste sono, a vida,<br/>Soubermos o que somos, e o que foi<br/>Essa queda até corpo, essa descida<br/>Ate á noite que nos a Alma obstrui,
Soubermos o que somos, e o que foi<br/>
Essa queda até corpo, essa descida<br/>
Ate á noite que nos a Alma obstrui,
 
Conheceremos pois toda a escondida<br/>Verdade do que é tudo que há ou flui?<br/>Não: nem na Alma livre é conhecida...<br/>Nem Deus, que nos criou, em Si a inclui
Verdade do que é tudo que há ou flui?<br/>
Não: nem na Alma livre é conhecida...<br/>
Nem Deus, que nos criou, em Si a inclui
 
Deus é o Homem de outro Deus maior:<br/>Adam Supremo, também teve Queda;<br/>Também, como foi nosso Criador,
Adam Supremo, também teve Queda;<br/>
Também, como foi nosso Criador,
 
Foi criado, e a Verdade lhe morreu...<br/>De além o Abismo, Espírito Seu, Lha veda;<br/>Aquém não há no Mundo, Corpo Seu.
De Além o Abismo, Sprito Seu, Lha veda;<br/>
Aquém não há no Mundo, Corpo Seu.
 
II
 
Mas antes era o Verbo, aqui perdido<br/>Quando a Infinita Luz, já apagada,<br/>Do Caos, chão do Ser, foi levantada<br/>Em Sombra, e o Verbo ausente escurecido.
Quando a Infinita Luz, já apagada,<br/>
Do Caos, chão do Ser, foi levantada<br/>
Em Sombra, e o Verbo ausente escurecido.
 
Mas se a Alma sente a sua forma errada,<br/>Em si que é Sombra, vê enfim luzido<br/>O Verbo deste Mundo, humano e ungido,<br/>Rosa Perfeita, em Deus crucificada.
Em si que é Sombra, vê enfim luzido<br/>
O Verbo deste Mundo, humano e ungido,<br/>
Rosa Perfeita, em Deus crucificada.
 
Então, senhores do limiar dos Céus,<br/>Podemos ir buscar além de Deus<br/>O Segredo do Mestre e o Bem profundo;
Podemos ir buscar além de Deus<br/>
O Segredo do Mestre e o Bem profundo;
 
Não só de aqui, mas já de nós, despertos,<br/>No sangue atual de Cristo enfim libertos<br/>Do a Deus que morre a geração do Mundo.
No sangue actual de Cristo enfim libertos<br/>
Do a Deus que morre a geração do Mundo.
 
III
 
Ah, mas aqui, onde irreais erramos,<br/>Dormimos o que somos, e a verdade,<br/>Inda que enfim em sonhos a vejamos,<br/>Vemo-la, porque em sonho, em falsidade.
Dormimos o que somos, e a verdade,<br/>
Inda que enfim em sonhos a vejamos,<br/>
Vemo-la, porque em sonho, em falsidade.
 
Sombras buscando corpos, se os achamos<br/>Como sentir a sua realidade?<br/>Com mãos de sombra, Sombras, que tocamos?<br/>Nosso toque é ausência e vacuidade.
Como sentir a sua realidade?<br/>
Com mãos de sombra, Sombras, que tocamos?<br/>
Nosso toque é ausência e vacuidade.
 
Quem desta Alma fechada nos liberta?<br/>Sem ver, ouvimos para além da sala<br/>De ser: mas como, aqui, a porta aberta?
Sem ver, ouvimos para além da sala<br/>
De ser: mas como, aqui, a porta aberta?<br/><br/>
.......................................
 
<br />Calmo na falsa morte a nós exposto,<br/>O Livro ocluso contra o peito posto,<br/>Nosso Pai Rosaecruz conhece e cala.
O Livro ocluso contra o peito posto,<br/>
Nosso Pai Rosaecruz conhece e cala.
 
== Organizações modernas ==
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* ''[[Fraternidade Rosacruz (Max Heindel)|A Fraternidade Rosacruz]]'', no Brasil e em Portugal (inglês, ''The Rosicrucian Fellowship''), foi fundada por [[Max Heindel]] entre 1909 e 1911, nos Estados Unidos. Não reivindica o título de "Ordem Rosacruz", considerando-se apenas uma escola de exposição de suas doutrinas e de preparação para o indivíduo para ingresso em caminhos mais profundos na Ordem espiritual. Segundo eles, a verdadeira Ordem Rosacruz funciona apenas nos planos espirituais. Ao contrário da maioria das demais organizações rosacruzes, as escolas de Max Heindel se consideram indissociáveis do [[Cristianismo]]. Outras organizações rosacruzes também se consideram cristãs, mas não com esta ênfase.
* ''[[Amorc|Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis]] (AMORC)'', com sede mundial em São José na [[Califórnia]], [[Estados Unidos|EUA]], temfoi fundada em 1915, por [[Harvey Spencer Lewis]], nos Estados Unidos. Tem influência do [[Antigo Egito]], de organizações fundadas pelo Faraó {{lknb|Amenófis|IV}} (também conhecido como [[Aquenáton]]), por volta de {{AC|1500|x}}. O que se confirma historicamente é que a Ordem foi fundada em 1915 por [[Harvey Spencer Lewis]], nos Estados Unidos. Tal como está expresso no site oficial da Ordem: ''"A Ordem Rosacruz, AMORC é uma organização internacional de caráter místico-filosófico, que tem por missão despertar o potencial interior do ser humano, auxiliando-o em seu desenvolvimento, em espírito de fraternidade, respeitando a liberdade individual, dentro da Tradição e da Cultura Rosacruz.".'' A [[Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis]] é hoje a maior confraria rosacruz no mundo, abrangendo dezenas de países, em diversos idiomas, além de acolher a Tradicional Ordem Martinista (T.O.M.), uma ordem [[Martinismo|martinista]] fundada pelo renomado médico e ocultista francês [[Papus]] (Dr. Gerard Anaclet Vincent Encausse). A sede para os falantes da [[língua portuguesa]] localiza-se na na cidade de [[Curitiba]].
* ''[[Fraternitas Rosae Crucis]] (FRC)'', também com sede mundial nos EUA, que se reivindica a autêntica Ordem Rosa-Cruz fundada em 1614 na [[Alemanha]], mas na verdade foi fundada por Reuben Swinburne Clymer por volta de 1920 e se diz representante de um movimento originalmente fundado por Pascal Beverly Randolph em 1856.
* ''[[Fraternitas Rosicruciana Antiqua]] (FRA)'' foi fundada pelo esoterista alemão [[Arnold Krumm-Heller]] por volta de 1927, e tem sede no [[Rio de Janeiro]] (está presente também nos países de língua hispânica).
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* "Confessio Fraternitatis" [http://fraternidadrosacruz.tripod.com/confessio_fraternitatis.htm link externo] e [http://www.levity.com/alchemy/confessi.html ligação externa] (1615)
* "Die Chymische Hockeit Christiani Rosenkreuz" [http://www.levity.com/alchemy/chymwed1.html ligação externa] , [http://chymicalwedding.tripod.com link externo] e [http://www.gutenberg.org/etext/7854 ligação externa em francês] (1616)
* "Positio Fraternitatis Rosae Crucis" - AMORC - [https://www.amorc.org.br/wp-content/uploads/2015/09/positiofraternitatis.pdf link externo] (2001)
* "Appelattio Fraternitatis Rosae Crucis" - AMORC - [https://www.amorc.org.br/wp-content/uploads/2015/09/Manifesto_Appellatio_RC.pdf link externo] (2014)
* “As Novas Bodas Alquímicas de Christian Rosenkreutz” - AMORC - [https://www.amorc.org.br/wp-content/uploads/2015/09/Manifesto_Novas-Bodas.pdf link externo] - (2016)
 
=== Textos históricos ===