Intervenção federal no Rio de Janeiro em 2018: diferenças entre revisões
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A '''intervenção federal no Rio de Janeiro em 2018'''
O [[decreto]] de intervenção restringiu os efeitos à [[segurança pública]] do [[estado do Rio de Janeiro]] e foi assinado pelo Presidente da República [[Michel Temer]] em 16 de fevereiro de 2018. A assinatura foi antecedida por reunião de emergência no [[Palácio da Alvorada]] com ministros, o presidente da Câmara dos [[Indulto|Deputados]], [[Rodrigo Maia]], o presidente do Senado Federal, [[Eunício Oliveira]], e o governador do Rio de Janeiro, [[Luiz Fernando Pezão]].<ref name=":0">{{citar web|url=https://g1.globo.com/politica/noticia/temer-assina-decreto-de-intervencao-federal-na-seguranca-do-rio-de-janeiro.ghtml|título=Temer assina decreto de Intervenção Federal na segurança pública do Rio de Janeiro|publicado=G1|data=16 de Fevereiro de 2018|acessodata=16 de Fevereiro de 2018}}</ref> O decreto precisa de aprovação do [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso Nacional]] para continuar em vigor.<ref name=":0" /> A análise pelo plenário da [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]] foi prevista para 19 de fevereiro.<ref>{{citar web|url=https://g1.globo.com/politica/noticia/camara-marca-para-as-19h-de-segunda-feira-votacao-do-decreto-de-intervencao-no-rio.ghtml|título=Câmara marca para as 19h de segunda votação do decreto de intervenção no RJ|publicado=G1|data=16 de Fevereiro de 2018|acessodata=16 de Fevereiro de 2018}}</ref><ref>{{citar web|url=http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2018-02/decreto-de-intervencao-federal-chega-camara-e-deve-votado-na-segunda-noite|título=Decreto de intervenção chega à Câmara e deve ser apreciado na segunda à noite|publicado=Agência Brasil|data=16 de Fevereiro de 2018|acessodata=16 de Fevereiro de 2018}}</ref>
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No ano de 2016, o estado do Rio de Janeiro passava por uma crise econômica, tendo até mesmo falta de verbas para o pagamento de salários dos servidores públicos, o qual acabou afetando também no investimento da segurança pública, o que levou ao governo do estado declarar estado de calamidade pública.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/06/governo-do-rj-decreta-estado-de-calamidade-publica-devido-crise.html|título=Governo do RJ decreta estado de calamidade pública devido à crise|publicado=G1|data=17 de Junho de 2016|acessodata=16 de Fevereiro de 2018}}</ref> Após isso, os acontecimentos no Rio de Janeiro começaram a piorar, tendo um aumento significativo no número de assassinatos e de outros crimes, chegando ao nível de policiais militares sofrerem com a violência urbana.<ref name=":1" />
No ano de 2017, após a concessão de '''[[Indulto|indulto natalino]]'''<ref name=":2" /><ref name=":3" /><ref name=":4" /><ref name=":5" /><ref name=":6" /> pelo Presidente da República e pelos governadores, causando aumento de violência, roubos e [[Arrastão|arrastões]]<ref name=":7" /><ref name=":8" /><ref name=":9" /><ref name=":10" /><ref name=":11" />, a questão só piorou, tendo o ano terminado com 134 policiais militares mortos por conta da violência urbana, um número que promete continuar no ano de 2018, caso haja nova concessão de '''[[Indulto|indulto natalino]]'''<ref name=":2" /><ref name=":3" /><ref name=":4" /><ref name=":5" /><ref name=":6" /> pelo Presidente da República e pelos governadores,
Desde 2017, o Rio de Janeiro é palco da Operação Furação (ou Operação Rio), que também foi decretada pelo presidente e constitui uma operação de [[garantia da lei e da ordem]] (GLO) pela qual foi formado um [[Estado-Maior]] conjunto e da qual participam as forças federais de segurança ([[Agência Brasileira de Inteligência]], [[Polícia Rodoviária Federal]], [[Força Nacional de Segurança Pública]]).<ref>{{Citar periódico|data=2018-02-16|titulo=Comandante Militar do Leste, Walter Braga Netto, assume segurança do RJ|url=http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2018/02/comandante-militar-do-leste-walter-braga-netto-assume-seguranca-do-rj.html|jornal=Jornal Nacional|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar periódico|titulo=Operações das forças de segurança federais gastaram R$ 46 milhões em um mês no RJ|url=https://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/operacoes-das-forcas-de-seguranca-federais-gastaram-r-46-milhoes-em-um-mes-no-rj.ghtml|jornal=G1|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.eb.mil.br/amazonlog17/noticias/-/asset_publisher/BsJDxIc4XCbS/content/engenharia-do-exercito-atua-nas-acoes-da-operacao-de-garantia-da-lei-e-da-ordem-no-rio-de-janeiro-/8032597|titulo=Engenharia do Exército atua nas ações da Operação de Garantia da Lei e da Ordem no Rio de Janeiro. - Notícias - Exército Brasileiro|acessodata=2018-02-17|obra=www.eb.mil.br|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.eb.mil.br/web/noticias/noticiario-do-exercito/-/asset_publisher/MjaG93KcunQI/content/comando-militar-do-leste-da-inicio-a-operacao-furacao-i|titulo=Comando Militar do Leste - Operação Furacão I - Noticiario do Exército - Exército Brasileiro|acessodata=2018-02-17|obra=www.eb.mil.br|lingua=pt-BR}}</ref>
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