Água Cláudia: diferenças entre revisões

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== {{Âncora|Aqueduto de Nero}}Estrutura ==
Um ramo secundário, construído pela obra de [[Nero]], os '''Arcos Neronianos''' ou '''Arcos de Nero''' ({{lang-la|''Arcus Neroniani''}}), levava a água da Água Cláudia para o [[monte Célio]] (motivo pelo qual é conhecido também como '''Aqueduto Celimontano'''), na região ocupada pela sua monumental [[Casa Dourada]]; este ramo foi depois prolongado por [[Domiciano]] para servir aos palácios imperiais no [[Palatino]], cruzando o vale entre este e o Célio com altíssimas [[arcada]]s. Depois que Nero completou esta extensão, a Água Cláudia passou a suprir água para todas as [[14 regiões da Roma de Augusto|14 regiões de Roma]]. Logo depois de seu tanque de filtragem, perto do sétimo miliário da ''[[Via Latina]]'', seu canal finalmente passa ser conduzido sobre arcos, que aumentam de altura conforme a superfície declina em direção à cidade. A Água Cláudia é um dos dois [[aquedutos de Roma]] que fluíam pela [[Porta MarioMaior]] (o outro era o [[Ânio Novo]]). [[Frontinus|Frontino]] o descreveu em detalhes em sua obra do final do século I, ''"[[De Aquaeductu]]"''. A igreja ''[[San Tommaso in Formis]]'' foi depois construída bem ao lado dele.
 
A Água Cláudia manteve sua estrutura e aparência por tanto tempo por causa da composição de [[concreto romano|seu concreto]]. Os romanos antigos misturavam cinza vulcânica na mistura do concreto, o que o tornava mais forte e durável. Como em todos os aquedutos, a água se movia apenas pela força da [[gravidade]], escorrendo pelo declive do canal, que caía 1 centímetro à cada 100. O canal corria subterrâneo por quase 60 quilômetros e por cima de arcos por apenas 9,5 km, cada um deles com mais de 30 metros de altura.