Santo do pau oco: diferenças entre revisões

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Segundo o imaginário popular, o santo do pau oco era, nas regiões mineradoras brasileiras e durante o período colonial, um símbolo do contrabando do ouro em pedra ou pó ou de diamantes, ou seja, as imagens devocionais eram utilizadas como esconderijo aos olhos do fisco. Governadores, escravos e clérigos estavam envolvidos nesse tipo de contrabando.<ref name="belisario">BELISARIO, Adriano. (11 de novembro de 2008). [http://revistadehistoria.com.br/v2/home/?go=detalhe&id=2098 ''Desvio planejado'']. [[Rio de Janeiro]]: [[Revista de História da Biblioteca Nacional]]</ref>
 
Essa versão é tida como lenda, assim como muitas histórias em Minas derivadas desse tipo de imagem, com pouca comprovação dessa utilização. Provavelmente, esse tipo de imagem era feito pelos mesmos motivos que na EuropanasdEuropa, onde, desde a [[Idade Média]], as esculturas em madeira eram escavadas para que as peças rachassem menos e ficassem mais leves.<ref name="bia" /><ref>FERNANDES, Luciano de Oliveira.[http://www.ichs.ufop.br/memorial/trab2/l525.pdf ''A Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar de Ouro Preto: teatro sacro e alegorias de um discurso teológico-político'']. II Encontro Memorial do ICHS-[[UFOP]], 2009</ref>
 
Segundo o professor Meneses de Oliva, do [[Museu Histórico Nacional]], citado por [[Antenor Nascentes]] em seu livro ''Tesouro da Fraseologia Brasileira'', a expressão se origina da descoberta, na cidade de [[Salvador (Bahia)|Salvador]], de imagens ocas de santos, que vinham de [[Lisboa]] recheadas de dinheiro falso.<ref>Nascentes, Antenor (1986), ''Tesouro da Fraseologia Brasileira'', Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, p.276</ref>