Ciclone tropical: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Jarould (discussão | contribs)
Considero que esteja melhor assim.
Linha 69:
{{Artigo principal|Olho (ciclone)}}
[[Imagem:Hurricane Wilma eye.jpg|thumb|230px|Olho do [[furacão Wilma]], em 2005. Nota-se um grande "efeito estádio": o diâmetro na base do ciclone é menor do que em altas altitudes]]
Um ciclone tropical age como um "aspirador" gigantesco: uma grande quantidade de ar é sugado da superfície e levado para camadas mais altas da atmosfera. Se o fluxo de ar que sai pelo ejector nessa coluna for suficientemente intensa, surge no centro do ciclone uma região livre de [[nuvem|nuvens]] conhecida como [[olho (ciclone)|olho]]. Na superfície, as condições meteorológicas no olho são normalmente calmas, isto é, sem chuvas ou ventos fortes, e é possível ver parte do céu sem nuvens.<ref name="JetStream structure"/> É no olho que se situam os menores valores de [[pressão atmosférica]]: no olho do [[tufão Tip]], no auge de sua intensidade, a pressão atmosférica estava em 870 [[Bar (unidade)|milibares]], a menor pressão atmosférica a nível do mar já registrada na história.<ref name="jtwc"/> O olho é normalmente circular em sua forma e pode variar entre 3 a 370 [[quilômetro]]s de diâmetro.<ref name="WilmaTCR">{{citar web|lingua=en|url=http://www.nhc.noaa.gov/pdf/TCR-AL252005_Wilma.pdf | titulo= Tropical Cyclone Report: Hurricane Wilma: 15-25 October 2005 | obra=[[NHC]] |data=28 de Setembro de 2006|acessodata=14-12-2006}}</ref><ref name="MWR Lander 1999">{{citar web |lingua=en| autor = Lander, Mark A. | titulo = A Tropical Cyclone with a Very Large Eye | url = http://ams.allenpress.com/archive/1520-0493/127/1/pdf/i1520-0493-127-1-137.pdf | obra = Monthly Weather Review | data = Janeiro de 1999 | acessodata=14-12-2006}}</ref> Ciclones tropicais particularmente intensos podem exibir olhos com diâmetro muito pequeno em comparação com o restante da tempestade. Tais olhos são conhecidos como "buracos de alfinete" e indicam que a velocidade do fluxo de ar ascendente é muito grande.<ref>{{Citar web|lingua=inglês|url=http://ams.confex.com/ams/pdfpapers/138273.pdf|titulo=Pinhol Eyes in Tropical Cyclones|data=|acessodata=27/7/11|autor=Musgrave, Kate D. ;Schubert, W. H. ; Davis, C. A.|obra=Universidade do Estado de Colorado|publicado=Sociedade Meteorológica Americana}}</ref> O olho "buraco de alfinete" geralmente indica um ciclone tropical de grande intensidade, mas há controversas na descrição de sua mecânica.<ref name="eye">{{Citar web|lingua=inglês|url=http://www.aoml.noaa.gov/hrd/tcfaq/A11.html|titulo=What Is The "Eye"|data=|acessodata=27/7/11|autor=Landsea, Christopher|obra=Atlantic Oceanographic and Meteorological Laboratory||publicado=Hurricane Reserach Division}}</ref> Porém, o olho ocorre apenas em ciclones tropicais intensos e bem estruturados. Em sistemas menos intensos, a coluna de ar ascendente não está completamente estruturada, permitindo a formação de densas regiões de tempestade em seu centro. Essas pesadas nuvens são conhecidas como [[olho (ciclone)|centro denso nublado]] e é uma área onde há intensa atividade de trovoadas e ventos.<ref name="CDO AMS">{{citar web|autor = Adereçam Meteorológica Society | url = http://amsglossary.allenpress.com/glossary/browse?s=c&p=19 | titulo = AMS Glossary: C | obra = Glossary of Meteorology | acessodata=14-12-2006}}</ref> Em ciclones tropicais fracos, a principal região de atividade meteorológica são os centros densos nublados.<ref name = "AOML FAQ A9">{{citar web |lingua=en| autor = Atlantic Oceanographic and meteorológica Laboratory, Hurricane Research Division | titulo = Frequently Asked Questions: What is a "CDO"? | obra = [[NOAA]] | acessodata = 23-03-2007 | url = http://www.aoml.noaa.gov/hrd/tcfaq/A9.html}}</ref>
 
[[Imagem:Hurricane Isabel eye from ISS (edit 1).jpg|thumb|230px|esquerda|Olho do [[furacão Isabel]], em 2003. O olho do furacão Isabel é dezenas de vezes maior do que o olho do furacão Wilma]]