Albrecht Dürer: diferenças entre revisões
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'''Albrecht Dürer''' ([[Nuremberga|Nuremberg]], [[21 de maio]] de [[1471|1332]] —
Conseguiu chamar a atenção do imperador Maximiliano I para o seu trabalho, tendo sido por ele nomeado pintor da corte em 1512. Viveu, provavelmente, duas vezes na [[Península Itálica|Itália]] em adulto. Em 1520, depois da morte do imperador, partiu para os [[Países Baixos]], visitou muitas das cidades do norte e conheceu pintores e homens de letras, como [[Erasmo de Roterdão]]. Nos seus últimos anos, em Nuremberga, partindo de estudos de [[teoria da Arte]] italianos de autores que o antecederam, ocupou-se principalmente com a elaboração de tratados sobre a medida e [[proporções humanas]], [[Perspectiva (gráfica)|perspetiva]] e [[geometria]] como elementos estruturantes da obra de arte.
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=== Primeiros anos e contexto cultural ===
[[Imagem:Albrecht Dürer - Coat of Arms of the House of Dürer - WGA07258.jpg|thumb|esquerda|upright=0.8|Brasão da família Dürer, [[xilogravura]]]]
Dürer nasceu no dia 21 de maio de 1471 em Nuremberga, cidade a que esteve intimamente ligado ao longo da sua vida. O seu pai, [[Albrecht Dürer, o Velho]], era um [[Ourivesaria|ourives]] de origem [[Hungria|húngara]], filho de Anton Dürer, também ourives o casal teve 18 filhos – e Albrecht foi o terceiro.<ref name="remains" />, que em 1455 se mudou de Ajtós (ou Eytas, segundo as anotações de Dürer)<ref>{{Citar livro|autor=Árpád Weixlgärtner|título=Dürer und Grünewald: ein Versuch, die beiden Künstler zusammen--in ihrer Besonderheiten, ihrem Gegenspiel, ihrer Zeitgebundenheit--zu verstenhen|idioma=Alemão|editora=Elanders bokktr|ano=1949}}</ref>, perto de [[Gyula]], na Hungria, para Nuremberga. Apelidado de ''"Ajtósi"'' (fabricante de portas), mudou o seu nome para ''Thürer'', com o mesmo significado em alemão, mudando mais tarde para ''Dürer'', de modo a ajustar o nome à pronúncia nuremburguesa<ref>{{Citar livro|autor=Ashraf M. T. Elewa|título=Morphometrics for Nonmorphometricians|editora=Springer|ano=2010|páginas=10}}</ref>. O brasão adquirido pela família, mais tarde desenhado por Dürer, contém no seu escudo, aliás, uma porta aberta<ref name="eisler">{{Citar livro|autor=Colin T. Eisler|título=Dürer's animals|editora=Smithsonian Institution Press|ano=1991|isbn =9780874744088}}</ref>. Em 1467, no mesmo ano em que se tornava mestre ourives depois de doze anos de aprendizado, Albrecht Dürer, o Velho, casou-se com Bárbara Hallerin, filha do seu mestre, [[Hieronymus Holper]] (também referido como Hyeronymus Haller<ref name="heaton" />), de quem teve dezoito filhos<ref>{{Citar livro|autor=Alistair Smith, Angela Ottino Della Chiesa|título=The complete paintings of Dürer|idioma=Inglês|editora=Penguin Books|ano=1986}}</ref>, Albrecht foi o terceiro e o segundo do sexo masculino<ref name="remains" />.
Como era costume na época, depois de alguns anos de formação escolar, Albrecht entrou para a oficina do seu pai como aprendiz na arte da ourivesaria. Foi aí, certamente, que utilizou pela primeira vez o [[cinzel]], gravando adornos em peças de [[prata]] ou [[ouro]]. A técnica da gravura não é muito diferente, usando-se neste caso a folha de cobre que servirá para imprimir o papel usando uma prensa. De facto, sabe-se que os melhores gravadores do {{séc|XV}}, começaram como ourives<ref name="Panof">{{citar livro|último=Panofsky|primeiro=Erwin|título=Vida y Arte de Alberto Durero|ano=1995|editora=Alianza|local=Madri|língua3=es|isbn=84-206-7027-8}}</ref>.
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