José Joaquim de Lima e Silva: diferenças entre revisões

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José Joaquim tomou parte nas lutas da [[Guerra da Independência do Brasil]], na Província da Bahia, onde lançou uma proclamação às tropas portuguesas sob o comando do Governador das Armas, [[Inácio Luís Madeira de Melo]]. em 1823, D. Pedro I determinou que o comandante José Joaquim fosse à Bahia para auxílio nas forças do general de origem francesa [[Pedro Labatut]] que lutavam pela independência contra tropas portuguesas.
 
Assim que chegou ao estado, em março de 1823, recebeu o Comandante-em-chefe do Exército brasileiro lhe delega o comando de uma brigada (haviamhavia três) para o ataque contra as tropas portuguesas estabelecidas em Salvador e comandadas por Madeira de Melo. Uma conspiração encabeçada pelo coronel [[Felisberto Gomes Caldeira]] para tirar Pedro Labatut do comando do exército, fez com que este ordenasse a prisão do militar rebelde, assim como desse a ordem que José Joaquim de Lima e Silva avançasse contra a 3ª Brigada, que havia se voltado contra o batalhão após o encarceramento de seu líder. Duvidoso sobre o comando de Labatut, José Joaquim, então, reuniu os oficiais de sua Brigada, assim como o Tenente Coronel Barros Falcão e seus oficiais, para ponderar sobre a ordem. Eles perceberam que se seguissem o comando de Labatut, uma Guerra Civil poderia ser iniciada e, então, tomaram três importantes decisões: recusar a ordem, depor Pedro Labatut e libertar Felisberto Gomes Caldeira.<ref>{{citar livro|título=História da Bahia|ultimo=TAVARES|primeiro=Luis Henrique Dias|editora=10ª edição, EDUFBA em parceria com à UNESP|ano=2011|local=São Paulo|páginas=242|acessodata=23/11/2017}}</ref>
 
O Coronel José Joaquim de Lima e Silva, aos 35 anos, foi nomeado pelo Conselho do Governo Interino da Província como Comandante-em-chefe do Exército no lugar de Labatut. O novo comandante reorganizou suas tropas, que passaram a ser constituídas por um estado-maior, duas divisões e quatro brigadas. "Nomeou para o estado-maior o tenente-coronel Antonio Maria da Silva Torres, com a posição de ajudante-geral, e o coronel Antero José Ferreira de Brito, com a de quartel-mestre geral. Os comandos das duas Divisões ficaram com o tenente-coronel José de Barros Falcão Lacerda a 1<sup>a</sup> Divisão, e o coronel Felisberto Gomes Caldeira, a 2<sup>a</sup> Divisão. O comando da 1<sup>a</sup> Brigada coube ao major Manoel de Lima e Silva, o da 2<sup>a</sup> ao major Tomás Pereira de Melo, o da 3<sup>a</sup> ao major José Leite Pacheco, e 4<sup>a</sup> ao coronel Joaquim Francisco das Chagas".<ref>{{citar livro|título=Independência do Brasil na Bahia|ultimo=TAVARES|primeiro=Luís Henrique Dias|editora=EDUFBA|ano=2005|local=Salvador|páginas=205|acessodata=23/11/2017}}</ref> No começo de junho, Lima e Silva ordenou ataque da segunda unidade de suas tropas contra as trincheiras portuguesas, que bloqueou por terra a eles. O britânico com o comando da marinha, [[Lord Cochrane]], cercou por água. O exército lusitano, sob o comando do general Madeira de Melo e com suprimentos esgotados, acabou por render-se.