Laura Alves: diferenças entre revisões

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[[Frederico Valério]] (1978
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Actriz de [[teatro]] desde [[1935]], viu o seu talento reconhecido além-fronteiras, através da participação em diversos géneros ([[revista]], [[opereta]], [[comédia]] e [[drama]]), sobretudo no [[Teatro Monumental]], onde se fixou em [[1951]]. No cinema, salienta a sua interpretação em ''O Leão da Estrela'', em [[1947]].
 
Retirada dos palcos em [[1982]], foi casadacasou-se a 25 de Agosto de 1948 com [[Vasco Morgado]] e a 18 de Julho de 1979 com [[Frederico Valério]]. Do primeiro casamento teve um único filho, Vasco Manuel Alves Veiga Morgado, casado primeira vez com Maria Teresa Belo Botelho Moniz (1953), de quem tem uma filha, Mafalda Cristina Botelho Moniz Morgado (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 15 de Junho de 1970), solteira e sem geração, e casado segunda vez com Verónica Cristina Lopes (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro), de quem tem dois filhos, Diogo Lopes Morgado e Vasco Lopes Morgado (31 de Março de 1974), casado e pai de dois filhos e uma filha.
 
Em [[1986]] foi homenageada como o filme ''Laura Alves, Evocação de uma actriz'', e também com a criação do [[Teatro Laura Alves]], onde [[Ivone Silva]] actuou pela última vez. Em [[2001]] foi homenageada no [[Teatro Politeama]]. Foi enterrada no Cemitério dos Prazeres, não longe do jazigo do grande actor António Silva, con quem partillhou rol em ''O Leão da Estrela''.
 
A 25 de Maio de 2012, um incêndio destrói o edifício que abrigava o Teatro Laura Alves, transformado então numa pensão.
 
==Laura Alves, a rainha do palco==
{{Wikificação|data=março de 2018}}
Laura Alves foi acima de tudo uma grande senhora do Teatro. E como era uma grande actriz, foi também figura marcante no cinema. Mas foi no Teatro que ela se destacou e mais anos trabalhou.<br>
Qualquer pessoa compreende que, como mulher e profissional do Teatro, alguém pudesse ter tido interesse em “comer na idade” de Laura Alves, mas ela nasceu realmente em 8.9.1921 (e não em 1927 ou 1923, como surge na Internet em muitos lados… ao contrário do que atestam o seu registo na escola onde estudou, a sua ficha biográfica no Teatro Nacional Dona Maria II, bem como o artigo “Laura Alves: o sorriso inesquecível”, de Maria João Duarte, na revista N 276, de Junho 2009, da Fundação INATEL). Estreou-se profissionalmente em 20 de Agosto de 1935, no Teatro Politeama, ainda com 13 anos, a 20 dias de fazer os catorze (e não com uns impossíveis 7, se tivesse nascido em 1927 !!!), contracenando logo na estreia com o grande actor Alves da Cunha, na peça "As duas garotas de Paris". Tirou a carteira profissional logo depois, aos catorze anos, e passou do Politeama para o Teatro Nacional, onde fez duas épocas, representando ao lado de Palmira Bastos, Álvaro Benamor, Amélia Rey Colaço, Nascimento Fernandes, Maria Lalande, etc. Daí até à sua morte somou muitos sucessos. Ao longo da sua carreira interpretou cerca de quatrocentos espectáculos. Mas, antes da estreia profissional, já aos três anos recitava, aos cinco entrava como “o miúdo” de uma peça policial representada na Associação Recreativa Triângulo Vermelho (uma sociedade de recreio da Rua de S. Bento de que o seu pai era sócio) e aos seis representava, como amadora, no Grupo Dramático Lisbonense.
 
Por tudo isto, seria muito redutor que na Wikipédia quase só ficasse registada a sua passagem pelo cinema, muito mais conhecida do que a sua carreira teatral por todos os nascidos na década de 1960 e posteriores, apenas por não haver na RTP, ou nela não passarem, registos das muitas peças que fez, e só passarem sucessivas repetições dos 3 filmes da década de 1940 em que entrou (O pai tirano, O Leão da Estrela, O Pátio das Cantigas). Por incrível que pareça, passados 25 anos da sua morte havia estudantes do Conservatório que não sabiam quem tinha sido Laura Alves. O que é que lá se ensina sobre o Teatro feito em Portugal?
Qualquer pessoa compreende que, como mulher e profissional do Teatro, alguém pudesse ter tido interesse em “comer na idade” de Laura Alves, mas ela nasceu realmente em 8.9.1921 (e não em 1927 ou 1923, como surge na Internet em muitos lados… ao contrário do que atestam o seu registo na escola onde estudou, a sua ficha biográfica no Teatro Nacional Dona Maria II, bem como o artigo “Laura Alves: o sorriso inesquecível”, de Maria João Duarte, na revista N 276, de Junho 2009, da Fundação INATEL). Estreou-se profissionalmente em 20 de Agosto de 1935, no Teatro Politeama, ainda com 13 anos, a 20 dias de fazer os catorze (e não com uns impossíveis 7, se tivesse nascido em 1927 !!!), contracenando logo na estreia com o grande actor [[Alves da Cunha]], na peça "As duas garotas de Paris". Tirou a carteira profissional logo depois, aos catorze anos, e passou do Politeama para o Teatro Nacional, onde fez duas épocas, representando ao lado de Palmira Bastos, Álvaro Benamor, Amélia Rey Colaço, Nascimento Fernandes, Maria Lalande, etc. Daí até à sua morte somou muitos sucessos. Ao longo da sua carreira interpretou cerca de quatrocentos espectáculos. Mas, antes da estreia profissional, já aos três anos recitava, aos cinco entrava como “o miúdo” de uma peça policial representada na Associação Recreativa Triângulo Vermelho (uma sociedade de recreio da Rua de S. Bento de que o seu pai era sócio) e aos seis representava, como amadora, no Grupo Dramático Lisbonense.
Por isso é importante conhecer-se a existência na Internet do artigo “Laura Alves – Viveu e morreu pelo Teatro”, do cronista Carlos Castro, no Correio da Manhã, em 17 de Maio 2009, e de uma entrevista dada em Julho de 1983 por Laura Alves à jornalista Maria Augusta Silva (http://www.casaldasletras.com/Textos/LAURA%20ALVES.pdf)
Por tudo isto, seria muito redutor que na Wikipédia quase só ficasseficar registada a sua passagem pelo cinema, muito mais conhecida do que a sua carreira teatral por todos os nascidos na década de 1960 e posteriores, apenas por não haver na RTP, ou nela não passarem, registos das muitas peças que fez, e só passarem sucessivas repetições dos 3 filmes da década de 1940 em que entrou (''[[O pai tirano]], [[O Leão da Estrela]], [[O Pátio das Cantigas]]''). Por incrível que pareça, passados 25 anos da sua morte havia estudantes do Conservatório que não sabiam quem tinha sido Laura Alves. O que é que lá se ensina sobre o Teatro feito em Portugal?
 
==Teatro==
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! Ano !! Peça !! Teatro !! Notas
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| [[1935]] || ''As Duas Garotas de Paris'' || [[Teatro Politeama]] || Estreia-se, é encenada por [[Alves da Cunha]]
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| [[1936]] || ''Maria Migalha'' || rowspan="2"|[[Teatro Nacional Almeida Garrett]] ||
|-
| [[1939]] || ''Riquezas da Sua Avó'' ||
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| rowspan="2"|[[1941]] || ''Lisboa 1900'' || [[Teatro Variedades]] ||
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| ''Boa Vai Ela'' || rowspan="4"|[[Teatro Maria Vitória]] ||
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| rowspan="2"|[[1942]] || ''Essa é Que é Essa'' ||
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|'' O Senhor da Pedra'' ||
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| rowspan="4"|[[1943]] || ''Dia da Espiga'' ||
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| A Pérola da China || [[Teatro da Trindade]]/[[Coliseu dos Recreios]] ||
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{{Referências}}
 
==Bibliografia==
* “Laura Alves – Viveu e morreu pelo Teatro”, do cronista [[Carlos Castro (jornalista)|Carlos Castro]], no Correio da Manhã, em 17 de Maio 2009
*Redacção Quidnovi, com coordenação de [[José Hermano Saraiva]], '''História de Portugal, Dicionário de Personalidades''', Volume XI, Ed. QN-Edição e Conteúdos,S. A., 2004
*''O Cais do Olhar'' de José de Matos Cruz - Ed Cinemateca Portuguesa
 
=={{Ligações externas}}==
* [http://www.casaldasletras.com/Textos/LAURA%20ALVES.pdf Entrevista dada em Julho de 1983 por Laura Alves à jornalista Maria Augusta Silva]
* [http://www.rtp.pt/gdesport/?article=757&visual=3&topic=1 Biografia]
* [http://ww3.fl.ul.pt/CETbase/reports/client/Report.htm?ObjType=Pessoa&ObjId=7813 CETBase]