Arthur Schopenhauer: diferenças entre revisões
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===Ética===
Primeiramente, de se dizer que a ética, para Schopenhauer, é a ciência filosófica da vida moral, e, precisamente enquanto saber de natureza científico-filosófica limita-se a dizer o que É, ou seja, a
Sua [[ética]] não se apoia em mandamentos, mas, antes, na [[Conceito|noção]] de que a [[contemplação]] da [[verdade]] é o caminho de acesso ao [[Bem (filosofia)|bem]] - não obstante reconhecer a necessidade de se traduzir e erigir as coordenadas morais espontâneas e naturais, emanadas da disposição compassiva, em princípios racionais, a fim de se estabelecer uma vida moral efetiva. Para Schopenhauer, o [[egoísmo]], que faz do homem o inimigo do homem, advém da [[ilusão]] de vontades independentes que afirmam seus ímpetos individuais. A superação do egoísmo somente seria possível mediante o conhecimento da natureza única [[Universo|universal]] da Vontade. Como consequência [[moral]] do desaparecimento de sua [[individualidade]], o homem pode tornar-se bom; ao espírito de luta contra os semelhantes, segue-se o espírito de [[simpatia]]. Libertado da [[ilusão]] do [[egoísmo]], o homem atinge o [[princípio]] que é o fundamento de toda verdade moral: ''"Não prejudiques pessoa alguma, sê bom com todos"'', princípio este em que se nota, na primeira parte, a [[Virtudes cardinais|virtude cardeal]] da [[justiça]] e, na segunda, a outra virtude cardeal, a [[piedade]].
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