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Naquele ano, foi sancionada a Lei 4 426, de 8 de agosto de 1960, tornando Paracambi um município [[Rio de Janeiro|fluminense]]. O primeiro prefeito do município foi [[Delio Bazilio Leal]], primo do então governador [[Roberto Silveira]] e de grande influência no processo de emancipação.
 
Ainda em seus primórdios como vila, Paracambi viu ser criada, em 1867, a Companhia Têxtil Brasil Industrial, uma tecelagem que ocupava a região da Fazenda de Ribeirão dos Macacos. A fábrica foi visitada pelopor Sua imperadorMajestade brasileiroImperial [[Dom Pedro II]] em julho de 1880<ref>{{Citar web|url=http://www.paracambi.rj.gov.br/historia.html|titulo=Prefeitura Municipal de Paracambi|acessodata=2016-10-07|obra=www.paracambi.rj.gov.br}}</ref>
 
A freguesia de São Pedro e São Paulo do Ribeirão das Lages foi o primeiro povoado da região, ligada, historicamente, à Fazenda Santa Cruz, colonizado por jesuítas em fins do século XVIII. A Vila de São Pedro e São Paulo surgiu após a expulsão dos inacianos (Companhia do Padre Inácio de Loyola) da região. A Agricultura e pecuária tiveram grande progresso no local, destacando-se nesses setores as fazendas dos Bravos, Anta Soares, Viúva Jorge e dos Macacos. Na Fazenda de Ribeirão dos Macacos,  em 19 de dezembro de 1901, se instalaria, conforme a Lei 536, o 3° Distrito de Itaguaí, denominado Paracambi, no então progressivo povoado de Ribeirão dos Macacos, na ocasião, caminho para Minas Gerais e São Paulo. Segundo o historiador Diogo Vasconcelos, a fazenda passou a ser ponto de descanso dos viajantes e das tropas que subiam a serra, contribuindo bastante para o seu progresso.
 
Com a inauguração da Estrada de Ferro Dom Pedro II, em 1861, a Vila de São Pedro e São Paulo apresentou um acentuado crescimento nos setores da agricultura e pecuária, graças ao trabalho escravo. Em 1867, a despovoada Fazenda de Ribeirão dos Macacos hospedou um grupo de ingleses que, admirados com a beleza da região, iniciou o trabalho de instalação de uma fábrica de tecidos de algodão de acordo com o decreto 3.965, de 18 de setembro de 1871, e a fábrica recebeu o nome de Cia. Têxtil Brasil Industrial. A partir daí, a Fazenda de Ribeirão dos Macacos foi ficando mais populosa com a chegada, a cada dia, de operários e suas famílias.
 
Até 1885, o comércio se limitava as duas padarias, dez armazéns, uma capela e duas farmácias, tudo funcionando precariamente. Em 1888, foi instalada uma escola noturna, com capacidade para 200 alunos de ambos os sexos. Em 1894, foi fundado o Clube Brasil Industrial, chamado de cassino, pois inicialmente atendia apenas os diretores para jogos de lazer sendo, posteriormente, cedido aos funcionários para a realização de bailes e festividades.