Fases da Operação Lava Jato: diferenças entre revisões

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Caio Bessa (discussão | contribs)
adição da '''49.ª fase''' (Buona Fortuna)
Caio Bessa (discussão | contribs)
adição da 50.ª fase (Sothis II)
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[[Imagem:Delfim Netto.jpg|thumb|esquerda|160px|[[Delfim Netto]], alvo na 49ª fase.]]
'''49.ª fase''' (Buona Fortuna) — Em 9 de março de 2018, deflagrou-se nova fase, com cumprimento de dez mandados de busca e apreensão, em Curitiba (PR), São Paulo, Guarujá (SP) e Jundiaí (SP). As investigações apuraram propina para favorecer o consórcio que venceu a licitação para construção da Usina de Belo Monte, no Pará. Um dos alvos de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) foi a casa de [[Antônio Delfim Netto]], ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento e ex-deputado federal. Não houve pedido de prisão por, segundo o Ministério Público Federal (MPF), falta de elementos. Delfim Netto é suspeito de receber 10% dos valores que as empresas teriam pago para serem beneficiados pelo contrato de construção da [[Usina de Belo Monte]]. Os outros 90% seriam divididos entre MDB e PT. O nome do ex-ministro apareceu na delação de Flávio Barra, ex-executivo da Andrade Gutierrez. O delator afirmou ter pago R$ 15 milhões ao político, dos quais R$ 4 milhões já foram devidamente rastreados pelo MPF. O dinheiro pago foi uma gratificação por sua atuação na montagem do consórcio de empresas, segundo a delação de Barra. O valor foi depositado por meio de contratos fictícios de empresas de um sobrinho de Delfim. <ref>>{{citar web |url= https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/policia-federal-cumpre-mandados-da-lava-jato.ghtml|publicado= G1 |obra= Globo|data= 9 de março de 2018|acessodata= 9 de março de 2018|título= Ex-ministro Delfim Netto é alvo de busca e apreensão na 49ª fase da Lava Jato}}</ref>
 
'''50.ª fase''' (Sothis II) — Em 23 de março de 2018, uma nova operação cumpriu três mandados de busca e apreensão em Salvador, na Bahia, e em Campinas e em Paulínia, no interior de São Paulo. A nova etapa foi um complemento às investigações da 47ª fase da operação, que investigou corrupção e lavagem de dinheiro a partir de contratos da Transpetro. Um dos focos da investigação foi a empresa do ramo de engenharia Meta Manutenção e Instalações Industriais Ltda, suspeita de pagar mais de R$ 2.325.000,00 em propina para o ex-gerente da estatal. As buscas cumpridas nesta sexta-feira tiveram, conforme o MPF, o objetivo de colher material probatório para auxiliar a conclusão das investigações. <ref>>{{citar web |url= https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/lava-jato-policia-federal-cumpre-mandados-de-busca-e-apreensao-da-50-fase.ghtml|publicado= G1 |obra= Globo|data= 23 de março de 2018|acessodata= 23 de março de 2018|título= 50ª fase da Lava Jato: mandados de busca e apreensão aprofundam investigações em contratos da Transpetro}}</ref>
 
== Ver também ==