Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves: diferenças entre revisões

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Os decretos de [[29 de setembro]] de 1821, que chegaram ao Reino do Brasil apenas em [[9 de dezembro]] do mesmo ano, catalisaram ainda mais a mobilização brasileira. De acordo com um deles, o príncipe-regente deveria regressar a Portugal, de onde partiria em viagem como um incógnito, acompanhado por uma pequena comitiva, pela Europa, a fim de "ilustrar-se" com novos conceitos políticos - obviamente para afastá-lo do centro do poder. Outro decreto dissolvia os tribunais do Brasil, criados por D. João VI em [[1808]], regredido a situação jurídica desse Reino e destituindo do cargo centenas de funcionários públicos. Em meio à indignação geral, D. Pedro recusou-se a partir, pelo que ficou conhecido como o [[Dia do Fico]].
[[Ficheiro:Mapa da cidade do Rio de Janeiro.jpg|miniaturadaimagem|Mapa da cidade do Rio de Janeiro, em 1820, então capital do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, com a transferência da corte para o Brasil. [[Arquivo Nacional (Brasil)|Arquivo Nacional]].]]
 
Quando finalmente se elegeu a deputação brasileira às Cortes Gerais e Extraordinárias de Lisboa, o processo deliberativo da Constituição portuguesa já estava avançado. Era composta por representantes de todas as províncias brasileiras de então, entre os quais destacavam-se: [[Antônio Carlos Ribeiro de Andrada e Silva]], [[Nicolau de Campos Vergueiro]], [[José Ricardo da Costa Aguiar]], [[Francisco de Paula Sousa e Melo]], [[José Feliciano Fernandes Pinheiro]], [[Cipriano Barata]], [[Francisco Muniz Tavares]], e padre [[Diogo Antônio Feijó]]. Apesar da franca vontade dos brasileiros em manter os laços do Reino do Brasil com o Reino Unido, o clima era de extrema animosidade - alimentado principalmente pela afronta de D. Pedro ao decidir permanecer no Brasil -, desrespeitando-se a autoridade dos deputados, os quais não conseguiam apresentar suas propostas.