Getúlio Vargas: diferenças entre revisões

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=== Uma administração polêmica ===
 
Getúlio tomou posse na presidência da república, em 31 de janeiro de 1951, no Palácio do Catete, sucedendo oao presidente [[Eurico Gaspar Dutra]]. O seu mandato presidencial deveria estender-se até 31 de janeiro de 1956. O ministério foi modificado duas vezes. Getúlio trouxe para o ministério antigos aliados do tempo da [[Revolução de 1930]], com os quais se reconciliou: Góis Monteiro (Estado Maior das [[Forças Armadas]]), Osvaldo Aranha, na Fazenda, João Neves da Fontoura e [[Vicente Rao]], ambos nas Relações Exteriores, e ainda, [[Juracy Magalhães]] como o primeiro presidente da [[PETROBRAS]] e Batista Luzardo como [[embaixador]] na [[Argentina]]. O ex-tenente de 1930, Newton Estillac Leal, foi ministro da Guerra até 1953. Reconciliou-se também com José Américo de Almeida, que, na época, governava a Paraíba e que se licenciou do cargo de governador para ser ministro da Viação e Obras Públicas a partir de junho de 1953.
 
Luís Vergara, secretário particular de Getúlio, de 1928-1945, na citada obra ''Eu fui secretário de Getúlio'', conta que Getúlio chamou o ministério empossado em 1951, de "''ministério de experiência''", o que causou mal estar entre os ministros. Vergara diz que "''conhecendo-se o hábito de Getúlio de só falar o mínimo e o justo, a sua precaução em não exceder os limites do oportuno e do indispensável, o 'cochilo' revelava um enfraquecimento nos controles de auto vigilância e da contenção da linguagem"'', a que Vergara atribui a um começo de envelhecimento e ao esgotamento com "''quinze anos ininterruptos em atividade governamental, preocupações multiplicadas, trabalho incessantes, crises políticas, acidentes pessoais e em pessoas da família''".