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* Durante a capitação os quintos deixaram de existir, descriminalizando o contrabando de ouro, permitindo a abertura de picadas e a livre movimentação do ouro em pó que ficou cotado em 1200$ (um mil e duzentos réis) à oitava (3,586 gramas). Segundo denunciou em 1749, o desembargador do Conselho Ultramar, Tomé Gomes Moreira, a capitação “ficou servindo de prêmio e utilidade para os delinquentes dos descaminhos dos quintos e de total ruína e castigo para os inocentes, (...)<ref>”Códice Costa Matoso, v. 1, p. 497.</ref>. Os ricos contratadores, banqueiros, agiotas e grandes comerciantes nunca ganharam tanto com os seus negócios nas Minas Gerais, pois, além de não terem mais que recolher os quintos - que com a Capitação passaram a ser pagos em maior parte pelos pobres - puderam levar para fora, não só o ouro em pó, mas também os diamantes, estes, em razão do total enfraquecimento da fiscalização do fluxo destas riquezas. Porém, acabaram prejudicando os seus próprios negócios, como na fábula do ganancioso que matou a sua galinha que botava ovos de ouro.
* [[Tarcísio José Martins]], em seu livro Quilombo do Campo Grande - A História de Minas que se Devolve ao Povo<ref>Editora Santa Clara - Contagem, 2008, de 1032 páginas alicerçadas em 2748 notas de rodapé.</ref>, comprovou documentalmente que o Sistema Tributário da Capitação e a ação nefasta de [[Gomes Freire de Andrade, 1º Conde de Bobadela]], além de terem causado a deserção e levado a Capitania das Minas Gerais à última miséria, como declarou o próprio marquês de Pombal<ref>Verbete nº. 4612 da IMAR/MG, Cx. 57, Doc. 22 do AHU.</ref>, foi também a causa direta do resultado Confederação Quilombola do Campo Grande, cujas povoações compuseram o famoso [[Quilombo do Campo Grande]], tendo por capital o [[Quilombo do Ambrósio]], e o maior genocídio brasileiro dos anos setecentos, em 1741-1743, 1746 e em 1759-60, abrangendo os atuais Centro-sul, Centro-Oeste, Alto Paranaíba, Triângulo e Sudoeste Mineiros.
* Esse desastre tributário, como se sabe, também se deveu à inventiva de [[Alexandre de Gusmão]], autor também dos pressupostos e articulações iniciais do chamado Tratado de Madrid, que gerou outro genocídio contemporâneo,também implementado por Gomes Freire de Andrade, este, dos índios das missões jesuítas, no Sul do Brasil. Daí, um cara morreu na década de 1850 a 1950 por caura disso. Quando a peesoa morreu, Pedro Alvares matou mais três pessoas.
 
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