Traje académico: diferenças entre revisões

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Linha 62:
Em Março de 1907, em pleno eclodir da greve académica que viria a alastrar a todo o país, um lente propôs, no Conselho de Decanos, “que se tratasse de obter, no mais curto prazo possível, a abolição da capa e batina, visto ser esse trajo uma das causas das irregularidades dos estudantes, havendo tanto mais razão para a abolir, quanto já não é usada a rigor. “
 
== Cronologia no século XX ==
* 1910: A 24 de Outubro, decorridos apenas 19 dias sobre a sua implantação, República tornou a capa e batina de uso facultativo (Decreto de 23.10.1910 )… e por pouco não decretava a sua proibição.
Os alunos da UC, da TAUC e do Orfeon Académico manifestaram vontade de continuar a envergar o traje, e o mesmo fez , entre 1911-1912, Universidade do Porto, Tuna e Orfeão . A maior parte dos liceus manteve a capa e batina que já era usada desde a segunda metade do século XIX, ou a ela aderiu.
Linha 132:
A tradição de bengalar a cartola também era desconhecida em Coimbra (ou pelo menos não existia até à década de 1990). À luz da cultura local seria uma afronta e uma desonra alguém bater na cabeça de um quintanista fitado.Essa tradição é importada do Porto, porventura inspirada nas festas de S. João.
 
== Outros trajes ==
{{Criticism section|date=April 2018}}
 
A partir da década de 1990, assistiu-se a um movimento de "emancipação" que visava, por parte dos estudantes da emergentes instituições de Ensino Superior, demarcarem-se de Coimbra e primar por tudo o que pudesse criar uma identidade e distinção.
Nesse movimento alegava-se que o Traje Nacional (Capa e Batina) era de Coimbra e que, por isso, deviam ter um próprio, identificativo da sua instituição e região, para isso repescando peças da indumentária etnográfica/folclórica e, assim, criando trajes "académicos".