Língua alemã: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
adicionei o nome de hermann broch entre os grandes autores de lingua alemã
Adicionado Blumenau e hyperlink para Jaraguá do Sul.
Linha 154:
Há quem argumente que o alemão falado no [[Brasil]] é de fato um regionalismo brasileiro e não simplesmente uma [[língua estrangeira]] (sendo que o mesmo argumento poderia ser feito referente ao [[talián|talian]], um dialeto [[ítalo-brasileiro]] com raízes no [[língua vêneta]] e que é falado nas [[Viticultura|regiões vinícolas]] do [[Rio Grande do Sul]]).
 
Cidades como [[Pomerode]],<ref>[http://www.leismunicipais.com.br/twitter/222/legislacao/lei-2251-2010-pomerode-sc.html Pomerode institui língua alemã como co-oficial no Município.]</ref><ref>[http://www.vemprapomerode.com.br/cultura/patrimonio/pagina/lingua-alema Patrimônio - Língua alemã]</ref> [[Jaraguá do Sul]], [[Blumenau]], [[Brusque]], Schroeder, [[Teutônia]], [[Rolândia]], [[Marechal Cândido Rondon (Paraná)|Marechal Cândido Rondon]], [[Santa Cruz do Sul]] são apenas alguns exemplos de localidades onde se pratica a língua alemã. Todavia, muitos teuto-falantes também moram no campo e estão ligados à agricultura. Os dois dialetos do alemão mais difundidos no Brasil são o [[Hunsrückisch|hunsriqueano rio-grandense]] ou ([[Hunsrückisch|Riograndenser Hunsrückisch]]) e o [[pomerano]] (''Pommersch''/''Pommeranisch''). O ''Hunsrückisch'' original é um dialeto falado na Alemanha e classificado como um dos dialetos que formam o grupo ''Moselfränkisch'', falado na [[Renânia-Palatinado]] (''Rheinland-Pfalz'').
 
Já o [[pomerano]] (''Pommersch''/''Pommeranisch'') é preservado na região montanhosa do [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]] e interior de [[Rondônia]] por meio da colonização capixaba na região (o dialeto não deve ser confundido com o idioma [[Língua cassúbia|cassúbio]], um idioma [[eslavo]] que partilha o mesmo nome); as primeiras migrações alemãs no Brasil foram em direção às colônias lá localizadas, e havia dois grupos que muitas vezes chegaram a rivalizar: os Pomeranos e os Baixo-Alemães. Com o tempo o governo capixaba designa a educação destas localidades ao governo alemão, que envia professores de lá, assim o baixo alemão passa a ser ensinado nas escolas; o pomerano passaria a ser uma língua mais falada que escrita, até hoje muitos habitantes de lá falam ambos os dialetos mas escrevem apenas o baixo-saxão. Em 1975 as escolas são definitivamente em português, e muitas cidades passam a ter o alemão como língua minoritária. É comum encontrar falantes de ambos os dialetos, mas que sabem escrever apenas o baixo saxão; hoje muitos sabem escrever apenas o português. Nos últimos anos o governo do [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]] incentiva o ensino do pomerano nas escolas locais. Embora até hoje quase todas as famílias pomeranas falem a língua materna, as falantes do baixo saxão estão perdendo suas tradições. É comum encontrar placas de trânsito escritas em alemão em cidades como [[Santa Maria de Jetibá]] na Serra Capixaba. Muitas rádios locais destinam parte de sua programação, especialmente nos finais de semana (quando os agricultores estão em casa), para a língua alemã de dialeto pomerano nestas cidades capixabas.