Mídia alternativa: diferenças entre revisões

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O [[regime militar de 1964]] provavelmente viu o período mais fértil da mídia alternativa no Brasil, já que a censura sistemática à imprensa (inclusive à mídia corporativa, que apoiou o golpe) inspirava e criava demanda por informação crítica ou contrária aos interesses oficiais. Jornais como ''[[Opinião (jornal)|Opinião]]'', ''[[Movimento (jornal)|Movimento]]'', ''[[O Sol]]'', ''[[Jornal da República]]'', a revista ''[[Cadernos do Terceiro Mundo]]'' e muitos outros tentaram levar informações, análises e comentários dissidentes para o público, mas a maior parte teve vida curta. Por essa época, também começaram a se disseminar as [[Rádio-pirata|rádios piratas]] e as comunitárias (tipos diferentes de rádio), facilitados pela disseminação da tecnologia de [[transmissor]]es.
 
===Blogosfera Progressista===
De acordo com Afonso de Albuquerque e Eleonora Magalhães, a [[Blogosfera]] [[Progressismo|Progressista]] é um ecossistema midiático que une plataformas de viés progressista, ou seja, um conjunto de blogs e organizações noticiosas associado a partidos políticos de esquerda e\ou movimentos sociais que lutam por direitos civis e individuais.
 
Surgida em 2006, remete à experiência da chamada imprensa alternativa, que vingou no país devido à desconfiança que muitas pessoas, especialmente jornalistas, passaram a nutrir em relação às empresas jornalísticas após o período de censura do [[Regime Militar]].
 
 
==Mídia das fontes==
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{{Referências}}
* GARCIA, D. & LOVINK, G. ABC da mídia tática. Texto visitado em www.multitudes.net
* MAGALHAES, E. ; de Albuquerque, A. . A Blogosfera Progressista e a releitura do modelo de jornalismo independente no Brasil. In: Carlo José Napolitano, Maximiliano Martin Vicente e Murilo César Soares. (Org.). Comunicação e Cidadania Política. 1ed.Rio de Janeiro: Editora Cultura Acadêmica, 2017, v. , p. 305-323.
 
==Ver também==