Raios X: diferenças entre revisões

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Foi o [[físico]] [[Alemanha|alemão]] [[Wilhelm Conrad Röntgen]] (1845-1923) quem detectou pela primeira vez os raios X, que foram assim chamados devido ao desconhecimento, por parte da comunidade científica da época, a respeito da natureza dessa radiação.<ref>{{citar web |url=http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=127932774 |título=Science Diction: How 'X-Ray' Got Its 'X' |acessodata=06-12-2015 |data=2010-06-18}}</ref> A descoberta ocorreu quando Röentgen estudava o fenômeno da luminescência produzida por [[raios catódicos]] num tubo de Crookes. Todo o aparato foi envolvido por uma caixa com um filme negro em seu interior e guardado numa câmara escura. Próximo à caixa, havia um pedaço de papel recoberto de [[platinocianeto de bário]].
 
Röentgen percebeu que quando fornecia [[energia cinética]] aos elétrons do tubo, estes emitiam uma [[radiação]] que marcava a [[fotografia|fotográfiachapa fotográfica]] . Intrigado, resolveu colocar entre o tubo de raios catódicos e o papel fotográfico alguns corpos opacos à [[luz visível]]. Desta forma, observou que vários materiais opacos à luz diminuíam, mas não eliminavam a chegada desta estranha radiação até a placa de platinocianeto de bário. Isto indicava que a radiação possui alto poder de penetração. Após exaustivas experiências com objetos inanimados, Röntgen pediu à sua esposa que posicionasse sua mão entre o dispositivo e o papel fotográfico.
 
O resultado foi uma foto que revelou a estrutura [[osso|óssea]] interna da [[mão]] humana. Essa foi a primeira [[radiografia]], nome dado pelo cientista à sua descoberta em 8 de novembro de 1895. Posteriormente à descoberta do novo tipo de radiação, cientistas perceberam que esta causava vermelhidão da pele, ulcerações e empolamento para quem se expusesse sem nenhum tipo de proteção. Em casos mais graves, poderia causar sérias lesões cancerígenas, necrose e leucemia, e então à morte.