Osama bin Laden: diferenças entre revisões

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|nascimento_local= [[Riade]]<br />{{SAU}}
|nacionalidade = {{SAUn|o}} <small>(1957-1994)</small> <br> [[apátrida]] <small>(1994-2011)</small>
|morte_data = {{nowrap|{{morte|12|5|2011|10|3|1957|lang=ptbr}}}}<ref name=g1>{{citar web |url = http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/05/obama-confirma-morte-de-osama-bin-laden.html |titulo = Obama confirma morte de Osama bin Laden|data=2 de maio de 2011 |publicado = G1}}</ref><ref name=nyt>{{citar web |url = http://www.nytimes.com/2011/05/02/world/02osama-bin-laden-obituary.html |título = The Most Wanted Face of Terrorism|data=2 de maio de 2011 |publicado = The New York Times}}</ref>
|morte_local = [[Abbottabad]], [[Khyber Pakhtunkhwa]]<br />{{PAK}}
|conhecido_por = Fundador e ex-líder da [[al-Qaeda]]
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== Biografia ==
=== Juventude ===
Em [[1973]], ainda jovem e inexperiente, entrou em contato com grupos islamitas. Após a [[Guerra do Afeganistão (1979-1989)|invasão soviética]] do [[Afeganistão]] em [[1979]], Osama, que era um amigo próximo do príncipe [[Turki al-Faisal]] (chefe dos serviços de inteligência da Arábia Saudita entre 1977 e 2001), e de [[Ahmed Badeeb]] (na época chefe de gabinete de serviços de inteligência da Arábia Saudita), tornou-se a principal liderança entre os cerca de 4.000 sauditas que lutaram no Afeganistão. Os sauditas foram apenas uma parte dos cerca de 100 mil combatentes estrangeiros, que foram financiados, armados e treinados pela CIA e Arábia Saudita para lutar ao lado dos fundamentalistas.<ref>[http://www.huffingtonpost.com/akbar-ganji/u-s-jihadists-relation-pa_b_5553529.html U. S. - Jihadists Relation, Part II: Waging Jihad to Defeat the Soviet Union], em inglês, acesso em 21 de setembro de 2014.</ref>. Em 1984, Osama liderava uma organização denominada [[Maktab al-Khidamat]] (MAK), que arrecadava dinheiro, armas e combatentes para a guerra do Afeganistão. Em 1988, fundou a [[Al-Qaeda]], juntamente com alguns ex-integrantes do MAK.<ref>[http://www.globalissues.org/article/474/bin-laden-comes-home-to-roost Bin Laden Comes Home To Roost], em inglês, acesso em 02 de outubro de 2014.</ref>.
 
Existem controvérsias quanto à ligação dos estadunidenses com Bin Laden nesse confronto. Contudo, em entrevista em [[2001]], exibida no documentário ''[[Fahrenheit 9/11]]'', de [[Michael Moore]], o príncipe [[Bandar Bin Sultan]], embaixador saudita nos Estados Unidos na época, afirmou ter conhecido Osama Bin Laden na [[década de 1980|década de 80]], durante o citado conflito, quando o líder guerrilheiro veio lhe agradecer por toda a ajuda que a Arábia e os Estados Unidos estavam dando contra os soviéticos.
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=== Repercussão ===
No [[Sudão]], em contato com outros grupos islâmicos, nomeadamente os de origem egípcia, foi gradualmente influenciado a ampliar o leque dos seus inimigos, passando a considerar também o combate ao [[xiitas]], [[judeus]] e ocidentais de uma forma em geral. Nesta mesma época passou igualmente a considerar o terrorismo como alternativa de ação válida, financiando, de forma inicialmente discreta, algumas ações na [[Argélia]], no [[Egito]] e na [[Líbia]].<ref>[http://web.archive.org/web/20060718051648/http://www.jamestown.org/publications_details.php?volume_id=411&issue_id=3275&article_id=2369477 THE LIBYAN ISLAMIC FIGHTING GROUP (LIFG)], em inglês, acesso em 13 de outubro de 2012</ref>. Em [[1995]], após um atentado mal sucedido contra a vida do então presidente do [[Egito]], [[Hosni Mubarak]], o governo do [[Sudão]], sob pressão dos países árabes, expulsou-o do país, não sem antes apropriar-se do seu patrimônio, delapidando as suas empresas e fazendas. Bin Laden foi então para o [[Afeganistão]], quebrado, com as esposas e um grupo reduzido de seguidores fiéis. Nesta ocasião foi renegado pela família e perdeu a cidadania saudita.
 
No Afeganistão, sem as condições financeiras de outrora, passou a dedicar-se integralmente à causa islâmica, reconstruindo gradualmente a organização, unindo esforços com outros grupos islâmicos refugiados no país (destaque para o grupo egípcio "Al Jihad", liderado por [[Ayman al-Zawahiri]], que viria a se tornar o braço-direito de Bin Laden). Na caça cada vez mais delirante aos "infiéis", elegeu então os Estados Unidos como o grande inimigo a ser combatido - "a força maior dos cruzados". Aproximou-se dos [[Talibã]]s, grupo ironicamente financiado pelos [[Estados Unidos]] e [[Arábia Saudita]]. Tornou-se amigo e confidente do seu chefe, o [[Mulá Omar]].
[[Imagem:Hamid Mir interviewing Osama bin Laden.jpg|thumb|Bin Laden com o jornalista paquistanês [[Hamid Mir]] em 1998.]]
 
Em março de 1998, o líder [[Líbia|líbio]] [[Muammar al-Gaddafi]] solicitou sua captura à [[Interpol]], em decorrência de um suposta participação no assassinato de agentes antiterroristas alemães, ocorrido em março de 1994.<ref>[http://web.archive.org/web/20060718030828/http://www.jamestown.org/publications_details.php?volume_id=411&issue_id=3275&article_id=2369476 LIBYA AND AL-QAEDA: A COMPLEX RELATIONSHIP], em inglês, acesso em 13 de outubro de 2012</ref>.
 
Do [[Afeganistão]] planejou e coordenou ataques de grande repercussão às embaixadas estadunidenses no [[Quênia]] e na [[Tanzânia]], em [[1998]], e ao navio de guerra [[USS Cole]], em [[2000]]. Em decorrência destes atentados, tornou-se o terrorista mais procurado pelos [[Estados Unidos]]. Em 2001 foi acusado pelos governo dos Estados Unidos de cometer os [[atentados de 11 de Setembro]].
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{{Portal3|Biografias}}
{{Controle de autoridade}}
 
{{DEFAULTSORT:Bin Laden, Osama}}
[[Categoria:Terroristas envolvidos nos ataques de 11 de setembro de 2001]]