Desdobramentos da Operação Lava Jato: diferenças entre revisões

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==== Operação contra parlamentares federais do PP ====
Em 24 de abril de 2018, a Polícia Federal (PF) cumpriu mandado de busca nos gabinetes e também nos apartamentos funcionais do deputado [[Eduardo da Fonte]] (PP-PE) e do senador [[Ciro Nogueira]] (PP-PI), presidente nacional do [[Partido Progressista (Brasil)|Partido Progressista]]. O mandado foi autorizado pelo ministro Edson Fachin, relator dos processos da Lava Jato no STF. A operação foi deflagrada em conjunto com a PGR. A PF também cumpriu mandado de prisão contra o ex-deputado [[Márcio Junqueira]], de Roraima, preso em Brasília. As investigações apuraram uma tentativa dos parlamentares de comprar o silêncio de um ex-assessor do senador que vinha colaborando com a Justiça. O assessor detalhou que recebia o pagamento em espécie e quem repassava o dinheiro era o ex-deputado. Segundo investigadores, o ex-assessor colabora com diversas investigações no âmbito da Lava Jato e teria sido ameaçado de morte. Por conta das ameaças, ele foi incluído no programa de proteção à testemunha. A PF cumpriu oito mandados de busca e apreensão, todos em endereços ligados aos três alvos da operação desta terça-feira.<ref>{{citar web |url= https://g1.globo.com/politica/noticia/policia-federal-cumpre-mandados-na-camara-dos-deputados.ghtml |publicado= Globo |obra= Globo |data= 24 de abril de 2018|acessodata= 24 de abril de 2018 |título= Lava Jato faz buscas nos gabinetes do deputado Eduardo da Fonte e do senador Ciro Nogueira, do PP}}</ref>
 
==== Operação Câmbio, Desligo ====
Em 2 de maio de 2018, uma nova operação cumpriu 43 mandados de prisão preventiva e dois de temporária nos estados do RJ, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, além do [[Paraguai]] e [[Uruguai]]. O principal alvo foi Darío Messer, apontado como o doleiro mais influente do país. A operação contou com o apoio de autoridades uruguaias e visou desarticular um esquema de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e organização criminosa.
Os suspeitos integravam um sistema chamado Bank Drop, no qual doleiros remetiam recursos ao exterior através de uma ação conhecida como “dólar-cabo”, método no qual o modo de envio de dinheiro para o exterior não passava pelas instituições financeiras reguladas pelo Banco Central. Segundo a polícia, eram 3 mil empresas offshore em 52 países, que movimentavam cerca US$ 1,6 bilhão (ou R$ 5,6 bilhões para valores de 2018). As empresas ficam em paraísos fiscais e são usadas para ocultar o verdadeiro dono do patrimônio depositado em uma conta.<ref>{{citar web |url= https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/pf-cumpre-mandados-de-prisao-em-mais-um-desdobramento-da-lava-jato.ghtml|publicado= Globo |obra= Globo |data= 2 de maio de 2018|acessodata= 2 de maio de 2018|título= Lava Jato mira doleiros que movimentaram US$ 1,6 bilhão em 52 países}}</ref>
 
== Fora do Brasil ==