Maria Nikolaevna da Rússia: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m diferença de calendários + controle de autoridade
Linha 19:
| local de nascimento = [[Peterhof|Palácio de Peterhof]], [[São Petersburgo]],<br/>[[Império Russo]]
}}
'''Maria Nikolaevna Romanova''' ({{langx|ru|Великая Княжна Мария Николаевна Романова||''Velikaya Knyajna Maria Nikolaevna Romanova''}}; [[Peterhof|Palácio de Peterhof]], 14 <sup>[[14Calendário juliano|jul.]]</sup> / [[26 de junho]] de [[1899]] <sup>[[Calendário gregoriano|greg.]]</sup> — [[Casa Ipatiev]], [[17 de julho]] de [[1918]]) foi a terceira filha de {{Lknb|Nicolau II|da Rússia}} e de [[Alexandra Feodorovna]]. O seu assassinato juntamente com o restante família na noite de [[17 de Julho]] de [[1918]] resultou na sua [[canonização]] como [[Portadora da Paixão]] pela [[Igreja Ortodoxa Russa]].
 
Durante a sua vida, Maria, sendo demasiado nova para se tornar [[enfermeira]] pela [[Cruz Vermelha]] como a sua mãe e as duas irmãs mais velhas durante a [[Primeira Guerra Mundial]], abriu um [[hospital]] juntamente com a sua irmã mais nova, [[Anastásia Nikolaevna da Rússia|Anastásia]], e ambas costumavam visitar soldados feridos.<ref>Kurth (1983), p. 417.</ref> Maria tinha um interesse especial na vida dos soldados e, durante a sua adolescência e juventude, teve várias "paixonetas" pelos jovens que conhecia. O seu sonho era casar-se com um soldado e ter uma grande família.
Linha 90:
A Czarina Alexandra dava um diamante e uma pérola às filhas, todos os anos nos seus aniversários, então quando elas completaram 16 anos tinham um broche e um colar de pérolas.<ref>Carolly Erickson: Alexandra, A Última Czarina</ref> Quando fez 16 anos, os seus pais presentearam-na com um anel de diamantes. Maria gostava muito de roupas e perfumes, mas não tanto quanto sua irmã Tatiana. Ela experimentava muitos perfumes, mas sempre acabava escolhendo o ''Lilas'' de Coty.<ref>Massie, Robert K. (1969) p.127</ref>
 
As Grã-duquesas eram mal preparadas para a vida real, como observou a irmã do czar, a Grã-duquesa [[Olga Alexandrovna]]. Ela temia o futuro das princesas e o efeito sufocante do quarto das crianças no Palácio de Alexandre. Por isso, para expandir o círculo de amizade das Grã-duquesas, e introduzi-las no mundo real, Olga levava-as aos sábados para São Petersburgo. Lá se dirigiam ao palácio da avó onde havia festas especialmente feitas para elas, com danças e pessoas jovens para conhecerem. Com a chegada da Guerra, porém, essas festas foram interrompidas<ref>{{Citar web |url=http://alexanderpalace.org/palace/Olga.html |título=Biographies - Grand Duchess Olga Alexandrovna |língua2 língua=en |autor= |obra= |data= |acessodata=24 de maio de 2013}}</ref>
 
Em 1915, O príncipe [[Carlos II da Romênia|Caros da Roménia]] - que dois anos antes recebeu a família imperial na Roménia com o objectivo de discutirem o seu casamento com a [[Olga Nikolaevna Romanova|Grã-duquesa Olga]] - sugeriu ao czar [[Nicolau II da Rússia|Nicolau II]] casar-se com Maria, então com 16 anos. Nicolau riu e disse que Maria ainda era demasiado nova para pensar em casamento.<ref>Massie, Robert K. (1969) p. 235</ref>
Linha 151:
O assunto da possível sobrevivência de Maria é mesmo retratado de uma forma fantasiada no livro ''The Kitchen Boy - Os últimos dias dos Romanov'' de Robert Alexander que conta a história de um suposto ajudante de cozinha que viveu com a família real os dias de exílio na Casa Ipatiev e acaba por salvar a Grã-duquesa.
 
No dia 23 de Agosto de 2007, um arqueólogo russo anunciou que tinha descoberto partes de dois esqueletos queimados perto do local onde foram encontrados os restantes [[Romanov]].<ref>{{Citar web |url=http://dn.sapo.pt/2007/08/25/artes/ossadas_filhos_czar_podem_sido_achad.html |título=notícia, acesso em dezembro de 2008. |língua =português |autor= |obra= |data= |acessodata=}}</ref> Após 8 meses de exames intensivos complicados por diversas vezes devido ao avançado estado de deterioração dos restos mortais, no dia 30 de Abril de 2008, foi anunciado durante uma conferência de imprensa que os corpos pertenciam a Alexei e Maria, terminando assim um dos maiores mistérios do {{séc|XX}}.<ref>Eckel, Mike (2008). "[http://news.yahoo.com/s/ap/20080430/ap_on_re_eu/russia_czar_s_family "DNA confirma identidade de filha do czar"]. yahoo.com {{en}} (acesso em abril de 2008).</ref>
 
Agora preparam-se os últimos pormenores para que os dois membros perdidos dos [[Romanov]] se juntem à sua família na Fortaleza de Pedro e Paulo onde se encontram enterrados todos os czares e famílias desde Pedro, o Grande.
Linha 240:
 
{{Portal3|Biografia|Religião|Rússia}}
{{controle de autoridade}}
 
{{artigo destacado}}