Thereza Santos: diferenças entre revisões

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Nascida no bairro carioca de Santa Teresa, ela decidiu ir para o exílio na África depois de ser presa no início dos anos 1970 por sua participação no Partido Comunista do Brasil, lá, ela participou ativamente do movimento de libertação da Guiné-Bissau e de Angola, onde colaborou em projetos de desenvolvimento cultural e alfabetização.<ref>{{citar web |url=http://blogueirasnegras.org/2015/07/08/thereza-santos-teatrologa-professora-filosofa-e-militante-negra/ |titulo=Thereza Santo - Teatrópologa, Professora, Filósofa e Militante Negra |ultimo1=Vieira |primeiro1=Nênis |ultimo2= |primeiro2= |data=8 de julho de 2015 |formato= |obra= |publicado= |acessodata=14 de maio de 2018 |citacao=}}</ref><ref name="revista-usp">{{citar web |url=http://www.revistas.usp.br/plural/article/view/83619|titulo=A trajetória de Thereza Santos: comunismo, raça e gênero durante o regime militar|ultimo1=Rios |primeiro1=Flavia |ultimo2= |primeiro2= |data=|formato= |obra= |publicado=Revista de Ciências Sociais da Universidade de São Paulo (USP) |acessodata=14 de maio de 2018 |citacao=}}</ref><ref name="revista-usp"/>
 
Ingressou na Faculdade Nacional de Filosofia (atual UFRJ) e tornou-se integrante da União Nacional dos Estudantes (UNE). Nessa efervescência intelectual, começou a fazer teatro de rua, com perspectiva no engajamento político.<ref name="geledes"/>
 
Na década de 1960, começou a participar, no Brasil, do Movimento pela Libertação dos Povos Africanos de Expressão Portuguesa.<ref name="geledes"/> Por sua relação com o PCB, foi presa nos anos 1970. Ao ganhar liberdade, Thereza deixou o Brasil e optou por morar no continente africano, durante aproximadamente cinco anos, onde trabalhou como educadora, contribuindo para a reconstrução cultural de Angola, Cabo Verde e Guiné-Bissau.<ref name="geledes"/>
 
Thereza integrou o Teatro Experimental do Negro (TEN), do Rio e depois de São Paulo. No final da década de 1960, participou como cofundadora do Centro de Cultura e Arte Negra (Cecan). Na década de 1970, durante a ditadura militar, juntamente com o sociólogo Eduardo de Oliveira, escreveu e encenou a peça E agora falamos nós, iniciativa esta considerada uma das primeiras peças teatrais para um grupo exclusivamente formado por negros e negras.<ref name="geledes"/> Cabe salientar que este foi um dos principais trabalhos da carreira de Thereza como atriz.
Na década de 1980, foi a primeira negra a ser nomeada para o Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo. Foi assessora de Cultura Afro-Brasileira da Secretaria de Estado da Cultura do Estado de São Paulo entre 1986-2002.<ref name="geledes"/>
 
Em 1986 foi indicada pelo Coletivo de Mulheres Negras de São Paulo a concorrer ao cargo de deputada estadual pelo [[Partido do Movimento Democrático Brasileiro]] (PMDB).<ref name="geledes"/> Porém, não foi eleita. Por indicação do vereador Vital Nolasco, do [[Partido Comunista do Brasil]] ([[PC do B]]), recebeu, em setembro de 1993, o título de Cidadã Paulistana.<ref name="geledes">{{citar web |url=https://www.geledes.org.br/thereza-santos-entre-armas-e-kizombas/|titulo=Thereza Santos entre armas e kizombas|ultimo1= |primeiro1= |ultimo2= |primeiro2= |data=24 de abril de 2013|formato= |obra= |publicado=Geledés - Instituto da Mulher Negra |acessodata=14 de maio de 2018 |citacao=}}</ref>
 
=== Obras ===