José Inácio de Abreu e Lima: diferenças entre revisões

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[[Imagem:general_abreu_e_limageneral abreu e lima.jpg|thumb|right|250px|<center>General Abreu e Lima</center><br><small>(Galeria de Arte da Assembléia Nacional da Venezuela)]]
'''José Inácio de Abreu e Lima''' ([[Recife]], [[6 de abril]] de [[1794]] &mdash; [[Recife]], [[8 de março]] de [[1869]]) foi um [[militar]], [[político]], [[jornalista]] e [[escritor]]. Mesmo sendo [[brasil]]eiro de nascimento, participou com destaque das guerras de independência da América espanhola. Devido a isso, é conhecido com maior notoriedade como '''General Abreu e Lima''' por ter sido um dos generais de [[Simón Bolívar]], um dos principais líderes pela libertação da América espanhola.
 
Abreu e Lima saiu do Brasil em [[1818]], após a execução de seu pai o [[José Inácio Ribeiro de Abreu Lima | Padre Roma]] (ex-sacerdote que abandonou a batina para casar-se) em [[1817]], devido ao envolvimento deste na [[Revolução Pernambucana]]. Naqueles tempos, as [[Ordenações | Ordenações do Reino]] não limitavam suas punições aos réus de crime de lesa-majestade, mas impunham-nas até a segunda geração. Sendo um jovem militar em início de carreira, a execução do pai nessas condições sepultava-lhe a carreira militar no Brasil.
 
Abreu e Lima incorporou-se ao exército de Bolívar, com a patente de capitão, e partipou das batalhas decisivas da luta de libertação da [[Venezuela]] e [[Colômbia]]. Abreu e Lima é considerado um dos heróis da independência da [[Venezuela]] e tem maior reconhecimento nesse país do que no Brasil.
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Com a morte de [[Bolívar]], e o não reconhecimento de sua patente pelo governo do [[Francisco de Paula Santander|General Santander]], que o sucedeu, abandonou a Colômbia. Esteve nos [[Estados Unidos]], na [[Europa]] e, em seguida, retornou ao [[Brasil]], fixando residência no [[Rio de Janeiro (Rio de Janeiro)|Rio de Janeiro]]. Abreu e Lima é uma figura histórica complexa; mesmo tendo participado ativamente do movimento comandado por Bolívar (de inspiração republicana), ao voltar para o Brasil foi um firme defensor da monarquia brasileira.
 
Em [[1844]], retornou a [[Pernambuco]]. Foi preso sob a acusação de envolvimento na [[Revolta Praieira]] ([[1848]]). Em relação a este episódio existem divergências quanto a sua situação. Algumas fontes afirmam que ele efetivamente não participou dessa revolta, sendo nela envolvido devido à participação de seus irmãos, razão porque foi depois inocentado dessa acusação. Outras fontes afirmam que ele esteve efetivamente envolvido e que foi posteriormente anistiado pelo [[Império do Brasil |governo imperial]].
 
Libertado, dedicou-se apenas à literatura ensaísta, defendendo idéias inspiradas no [[socialismo utópico]] francês. Publicou, entre outros, os livros "Compêndio de História do Brasil" ([[1843]]) e "O Socialismo" ([[1855]]).