Visigodos: diferenças entre revisões

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Os visigodos, assim como outros [[Germanos|povos germânicos]], originalmente seguiam o que é hoje conhecido como [[paganismo germânico]]. No início da [[Idade Média]], os germânicos foram lentamente se convertendo ao [[cristianismo]], mas muitos elementos da cultura pré-cristã permaneceram firmes após o processo de conversão.
 
Os visigodos, [[ostrogodos]] e [[vândalos]] foram cristianizados enquanto ainda viviam fora dos limites do [[Império Romano]]. No entanto, adotaram o [[arianismo]], uma visão [[Cristologia|cristológica]] da [[igreja primitiva]], considerada [[Heresia|herética]] pelopela [[Igreja Católica]], desde o [[Primeiro Concílio de Niceia]], em 325.
 
Existia, portanto, uma diferença religiosa entre os povos [[catolicismo|católicos]] da Hispânia e os visigodos, que professavam o arianismo. Os visigodos ibéricos mantiveram-se arianos até 589.<ref>sobre o papel desta religião veja-se a entrada sobre [[Leovigildo]].</ref> Existiam também divisões profundas entre a população católica da Península, anteriores à chegada dos visigodos. Logo no início do pontificados do [[Papa Leão I]], nos anos 444-447, Turríbio, Bispo de Astorga, enviou a Roma um memorando avisando sobre a sobrevivência do [[Prisciliano|priscilianismo]], uma corrente ascética, pedindo auxilio à [[Santa Sé]].<ref>Pouco depois, o [[Papa Simplício]] {{nwrap|r.|468|483}} nomeou como vigário papal Zenão, o bispo católico de [[Sevilha]], de modo que as prerrogativas da Santa Sé pudessem ser melhor exercidas para um culto mais disciplinado.</ref> Leão interveio, enviando um conjunto de normas que cada bispo deveria assinar: todos o fizeram. Contudo, um segmento significativo das comunidades cristãs ibéricas afastava-se da hierarquia ortodoxa e considerava bem vinda a tolerância dos visigodos arianos.