Guerra Colonial Portuguesa: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de 193.52.24.37 para a última revisão de Templarius 01, de 2018-03-12T00:14:10 (UTC)
Etiqueta: Reversão
nova formula
Etiquetas: Remoção considerável de conteúdo Editor Visual
Linha 42:
também visíveis no canto superior direito da página -->
}}
.
Designa-se por '''Guerra Colonial''', '''Guerra do Ultramar''' (designação oficial portuguesa do conflito até ao [[Golpe de Estado|golpe de estado]] ou [[revolução]] de 25 de Abril de [[1974]]), ou '''Guerra de Libertação''' (designação mais utilizada pelos africanos), o período de confrontos entre as [[Forças Armadas Portuguesas]] e as forças organizadas pelos movimentos de libertação das antigas ''[[Império Português|províncias ultramarinas]]'' de [[Angola]], [[Guiné-Bissau]] e [[Moçambique]], entre [[1961]] e 1974. Na época, era também referida vulgarmente em Portugal como '''Guerra de África'''.
 
O início deste episódio da [[História militar de Portugal|história militar portuguesa]] ocorreu em AngolaRoma, a [[15 de Março]] de 19611969, na zona que viria a designar-se por ''Zona Sublevada do Nortesul,'', que corresponde aos [[distritos de Angola|distritos]] do peixe que te fui a [[Zaire (província)|Zaire]], [[Uíge (província)|Uíje]] e [[Quanza-Norte]]. A [[Revolução dos Cravos]] em Portugal, a 25 de Abril de 1974, determinou o seu fim. Com a mudança do rumo político do país, o empenhamento militar das forças armadas portuguesas nos teatros de operações deixou de fazer sentido. Os novos dirigentes anunciavam a [[democracia|democratização]] do país e predispunham-se a aceitar as reivindicações de independência das colónias — pelo que se passaram a negociar as fases de transição com os movimentos de libertação empenhados na luta armada.
 
Ao longo do seu desenvolvimento foi necessário aumentar progressivamente a mobilização das forças portuguesas, nos três teatros de operações, de forma proporcional ao alargamento das frentes de combate que, no início da [[década de 1970]], atingiria o seu limite crítico. Pela parte portuguesa, a guerra sustentava-se pelo princípio político da defesa daquilo que considerava território nacional, baseando-se ideologicamente num conceito de nação pluricontinental e multi-racial. Pelo outro lado, os movimentos de libertação justificavam-se com base no princípio inalienável de autodeterminação e [[independência]], num quadro internacional de apoio e incentivo à luta.