Pacto Molotov-Ribbentrop: diferenças entre revisões

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Esqueceram um "não" no nome do pacto.
não existe nome estaline. o sobrenome do ditador é stalin
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O pacto estabelecia [[Esfera de influência|esferas de influência]] entre as duas potências, confirmadas pelo protocolo suplementar do [[Tratado da Fronteira Germano–Soviético]] alterado depois da [[Invasão da Polônia|invasão conjunta da Polónia]]. O pacto manteve-se em vigor durante dois anos, até ao dia do ataque da Alemanha às posições soviéticas na Polónia Oriental durante a [[Operação Barbarossa]] em 22 de Junho de 1941.<ref name="britannica1">{{citar web| url=http://www.britannica.com/EBchecked/topic/230972/German-Soviet-Nonaggression-Pact |título=A secret supplementary protocol of September 28, 1939 |publicado=Encyclopædia Britannica |obra=German-Soviet Nonaggression Pact |data=2015 |acessodata=14 de Novembro de 2015 |autor =Britannica}}</ref>
 
As cláusulas do pacto entre os nazis e os soviéticos incluíam uma garantia escrita de [[Não-beligerante|não beligerância]] de parte a parte, e um compromisso de que nenhum dos governos se aliaria a, ou ajudaria, um inimigo da outra parte. Para além do estabelecido sobre não agressão, o tratado incluía um protocolo secreto que dividia os territórios da [[Segunda República Polonesa|Polónia]], [[Lituânia]], [[Letónia]], [[Estónia]], [[Finlândia]] e [[Roménia]], em esferas de influência alemãs e soviéticas, antecipando uma "reorganização territorial e política" destes países. A 1 de Setembro de 1939, ocorreu a [[Invasão da Polônia|Invasão da Polónia]]. O líder soviético, [[Josef Stalin|EstalineStalin]], deu ordem para a invasão da Polónia a 17 de Setembro, um dia após o cessar-fogo em [[Batalhas de Khalkhin Gol|Khalkhin Gol]].{{Sfn|Goldman|2012|pp=163–64}} Em Novembro, partes das regiões da [[Carélia]] e [[Salla]] na Finlândia foram anexadas pela União Soviética depois da [[Guerra de Inverno]]. Seguidamente, os soviéticos anexaram a Estónia, a Letónia, a Lituânia e partes da Roménia ([[Bessarábia]], o Norte de [[Bucovina]] e a região de [[Herța]]). A preocupação anunciada sobre os ucranianos étnicos e bielorrussos foi apresentada como justificativa para a invasão soviética da Polónia. A invasão de Bucovina por Estaline em 1940, violou o pacto pois ía além da esfera de influências acordada com o Eixo.<ref>Brackman, Roman ''The Secret File of Joseph Stalin: A Hidden Life'' (2001) p. 341</ref>
 
Os [[territórios polacos anexados pela União Soviética]] depois da invasão nazi-[[Invasão soviética da Polónia|soviética da Polónia]] mantiveram-se na URSS no final da Segunda Guerra Mundial. A nova fronteira foi estabelecida ao longo da [[Linha Curzon]]. Apenas a região em redor de [[Białystok]] e uma pequena parte da [[Galícia (Europa Central)|Galícia]] a este do [[rio San]]. junto a[[Przemyśl]], foram [[Acordo polaco-soviético de Agosto de 1945|devolvidas ao estado polaco]] a partir dessa linha. De todos os outros territórios anexados pela URSS em 1939–40, aqueles separados da Finlândia (Carélia, [[Pechengsky ]]), Estónia (área de [[Íngria]] e [[condado de Petseri]]) e Letónia ([[distrito de Abrene|Abrene]]) permaneceram na [[Rússia]], o estado sucessor da URSS depois da [[dissolução da União Soviética]] em 1991. O Norte de Bucovina, o Sul da Bessarábia e Herta mantiveram-se na Ucrânia.