Hezbollah: diferenças entre revisões

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O Hezbollah parece estar se espalhando pelo mundo, sendo inclusive acusado pelos EUA de ter membros venezuelanos.<ref>http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI2959425-EI294,00-Hezbollah+nega+ter+venezuelanos+acusados+pelos+EUA.html</ref>
 
== AtuaçãoAtividades do Hezbollahmilitares ==
=== Atuação do Hezbollah ===
 
O Hezbollah constitui-se em um dos principais movimentos de combate à presença [[israel]]ense no [[Oriente Médio]], utilizando de ataques de guerrilha.
 
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|publicado=BBC news |título= PM says Israel pre-planned war |data=8 de março de 2007|acessodata=11 de julho de 2013 |língua=en }}</ref>
 
=== AssassinatoConflito decom Rafik HaririIsrael ===
==== Conflito no Sul do Líbano ====
Em 14 de fevereiro de 2005, o ex-[[primeiro-ministro]] libanês [[Rafik Hariri]] foi morto, junto com outras 21 pessoas, quando seu comboio foi atingido por uma bomba em [[Beirute]]. Ele havia sido PM de 1992 a 1998 e de 2000 a 2004. Em 2009, o tribunal especial das [[Nações Unidas]] para investigar o assassinato de Hariri teria encontrado evidências ligando Hezbollah ao assassinato.<ref>[http://www.spiegel.de/international/world/0,1518,626412,00.html New Evidence Points to Hezbollah in Hariri Murder], By Erich Follath</ref> Em 30 de junho de 2011, o ''Tribunal Especial para o Líbano'', criada para investigar a morte de Hariri, emitiu mandados de prisão contra quatro altos membros do Hezbollah, incluindo Mustafa Badr Al Din.<ref name="BBC-30/6">{{citar jornal|url=http://www.bbc.co.uk/news/world-middle-east-13972350|título=Hariri murder: UN tribunal issues arrest warrants|data=30 de junho de 2011|jornal=BBC News|acessodata=3 de julho de 2011}}</ref>
{{AP|Conflito no sul do Líbano (1982–2000)}}
Hezbollah esteve envolvido em vários casos de conflito armado com Israel:
* Durante o [[conflito no sul do Líbano (1982–2000)]], o Hezbollah travou uma campanha de guerrilha contra as forças israelenses que ocupavam o [[sul do Líbano]]. Em 1982, a [[Organização para a Libertação da Palestina]]
* (OLP) estava baseada no sul do Líbano e estava disparando foguetes Katyusha no norte de Israel, vindos do Líbano. Israel invadiu o Líbano para expulsar a OLP, e o Hezbollah se tornou uma organização armada para expulsar os israelenses.<ref name="In the Party of God">{{cite news |url=http://www.newyorker.com/archive/2002/10/14/021014fa_fact4?currentPage=4 |title=In the Party of God: Are terrorists in Lebanon preparing for a larger war? by Jeffrey Goldberg |work=The New Yorker |date=14 de Outubro de 2002}}</ref> A força do Hezbollah foi reforçada pelo envio de um mil a dois mil membros da [[Guarda Revolucionária Iraniana]] e pelo apoio financeiro do Irã.<ref name="lebarmy6915">{{cite web|url=http://www.lebarmy.gov.lb/article.asp?ln=en&id=6915|author=Nizar Abdel-Kader|work=Lebanese Army Magazine|title=Iraq and the Future of Gulf Security Cooperation: A Lebanese perspective|deadurl=sim|archiveurl=https://web.archive.org/web/20060404030400/http://www.lebarmy.gov.lb/article.asp?ln=en&id=6915|archivedate=4 de Abril de 2006|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref><ref>Third World Quarterly, Vol 14, No 2, 1993, reprinted at Al Mashriq [http://almashriq.hiof.no/ddc/projects/pspa/hamzeh2.html Lebanon's Hizbullah: from Islamic revolution to parliamentary accommodation] </ref><ref>Rex A. Hudson, [https://fas.org/irp/threat/frd.html "The Sociology and Psychology of Terrorism: Who Becomes a Terrorist and Why?,"] Federal Research Division, Library of Congress (Setembro de 1999). </ref> Os clérigos iranianos, mais notavelmente o Fzlollah Mahallati, supervisionaram esta atividade.<ref>Nasr, Vali, ''The Shia Revival'', Norton, (2006), p. 115</ref> Tornou-se a principal força político-militar entre a comunidade xiita no Líbano e o braço principal do que ficou conhecido mais tarde como a Resistência Islâmica no Líbano. Com o colapso do [[Exército do Sul do Líbano|ESL]] e o rápido avanço das forças do Hezbollah, Israel retirou-se em 24 de maio de 2000, seis semanas antes da anunciada data de 7 de julho."<ref name="Timeline: Lebanon">{{cite news|title=Lebanon profile|date=3 September 2013|accessdate=5 September 2013|publisher=BBC News |url=http://www.bbc.co.uk/news/world-middle-east-14649284}}</ref> Hezbollah realizou um desfile de vitória e sua popularidade no Líbano aumentou.<ref name="BBC News">{{cite news|publisher=BBC News|url=http://news.bbc.co.uk/onthisday/hi/dates/stories/may/26/newsid_2496000/2496423.stm|title=2000: Hezbollah celebrates Israeli retreat|date=26 de Maio de 2000|ultimo=|primeiro=|data=|acessodata=}}</ref> Israel retirou-se em conformidade com a [[Resolução 425 do Conselho de Segurança das Nações Unidas]] de 1978.<ref name="SC/6878">{{cite web|date=18 June 2000 |publisher=United Nations Security Council |title=Security council endorses secretary-general's conclusion on Israeli withdrawal from Lebanon as of 16&nbsp;June |url=https://www.un.org/News/Press/docs/2000/20000618.sc6878.doc.html |accessdate=29 de Setembro de 2006}}</ref> Hezbollah e muitos analistas consideraram isso uma vitória do movimento, e desde então sua popularidade aumentou no Líbano.<ref name="BBC News" />
* Em 25 de julho de 1993, após o Hezbollah ter matado sete soldados israelenses no sul do Líbano, Israel lançou a [[Operação Prestação de Contas]] (conhecida no Líbano como a Guerra dos Sete Dias), durante a qual as [[Forças de Defesa de Israel|FDI]] realizaram seus mais pesados ataques de artilharias e aéreos contra alvos no sul do Líbano desde 1982. O objetivo da operação era erradicar a ameaça representada pelo Hezbollah e forçar a população civil ao norte de Beirute, a fim de pressionar o governo libanês a restringir o Hezbollah.<ref name="OA">{{cite web|url=http://www.ynet.co.il/english/articles/0,7340,L-3284732,00.html|title=Operation Accountability – Increased Israeli casualties led to Operation Accountability in 1993|publisher=Ynet.co.il|date=25 de Julho de 1993|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> A luta terminou quando um entendimento não escrito foi aceito pelas partes em conflito. Aparentemente, o entendimento de 1993 previa que os combatentes do Hezbollah não disparariam foguetes contra o norte de Israel, enquanto Israel não atacaria civis ou alvos civis no Líbano.<ref>{{cite web|publisher=BBC News|url=http://web.amnesty.org/library/Index/engMDE150421996|title=ISRAEL/LEBANON, Unlawful Killings During Operation "Grapes of Wrath"|date=24 de Julho de 1996|archiveurl=https://web.archive.org/web/20071020030018/http://web.amnesty.org/library/Index/engMDE150421996|archivedate=20 de Outubro de 2007|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
* Em abril de 1996, após contínuos ataques com foguetes do Hezbollah contra civis israelenses,<ref name="MidEastWeb">{{cite web|url=http://www.mideastweb.org/megrapes.htm|title=The Grapes of Wrath Understanding|publisher=Mideastweb.org|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> as forças armadas israelenses lançaram a [[Operação Uvas da Ira]], que pretendia acabar com a base do Hezbollah no sul do Líbano. Mais de 100 refugiados libaneses foram mortos pelo bombardeio de uma base da ONU em Qana, no que o Exército israelense disse ser um erro.<ref>{{cite news|publisher=BBC News|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/72493.stm|title=History of Israel's role in Lebanon|date=1 de Abril de 1998|ultimo=|primeiro=|data=|acessodata=}}</ref> Finalmente, após vários dias de negociações, os dois lados assinaram o Uvas de Entendimentos da Ira em 26 de abril de 1996. Um acordo de cessar-fogo foi acordado entre Israel e o Hezbollah, que entraria em vigor em 27 de abril de 1996.<ref name="cobbanBR30_2">[[Helena Cobban|Cobban, Helena]], {{cite web|url=http://bostonreview.net/BR30.2/cobban.html|title=Hizbullah's New Face|work=Boston Review|date=Abril–Maio de 2005|archiveurl=https://web.archive.org/web/20070203070822/http://bostonreview.net/BR30.2/cobban.html|archivedate=3 de Fevereiro de 2007|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> Ambos os lados concordaram que os civis não deveriam ser alvejados, o que significava que o Hezbollah teria permissão para continuar suas atividades militares contra as forças FDI dentro do Líbano.<ref name="cobbanBR30_2" />
 
==== Incursão transfronteiriça do Hezbollah em 2000 ====
Em 3 de julho, o líder do Hezbollah, [[Hassan Nasrallah]], rejeitou a acusação e denunciou o tribunal como uma conspiração contra o partido, prometendo que as pessoas nomeadas não seriam presas sob quaisquer circunstâncias.<ref name="BBC-3/7">{{citar jornal|url=http://www.bbc.co.uk/news/world-middle-east-14004096|título=Hezbollah leader Nasrallah rejects Hariri indictments|data=3 de julho de 2011|jornal=BBC News|acessodata=3 de julho de 2011}}</ref>
Em 7 de outubro de 2000, três [[Forças de Defesa de Israel|soldados israelenses]] – Adi Avitan, sargento da equipe. Benyamin Avraham e sargento da equipe, Omar Sawaidwere - foram sequestrados pelo Hezbollah enquanto patrulhavam o lado israelense da fronteira israelo-libanesa.<ref>{{cite web|url=http://www.mfa.gov.il/MFA/MFAArchive/2000_2009/2001/2/Israelis%20Held%20by%20the%20Hizbullah%20-%20Oct%202000-Jan%202004|title=Israelis Held by the Hizbullah – October 2000 – January 2004|publisher=[[mfa.gov.il]]|deadurl=sim|archiveurl=https://web.archive.org/web/20130421053944/http://www.mfa.gov.il/MFA/MFAArchive/2000_2009/2001/2/Israelis%20Held%20by%20the%20Hizbullah%20-%20Oct%202000-Jan%202004|archivedate=21 de Abril de 2013|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> Os soldados foram mortos durante o ataque ou em suas consequências imediatas.<ref>{{cite news|url=http://edition.cnn.com/2004/WORLD/meast/01/29/prisoner.exchange/|title=Israel, Hezbollah swap prisoners|publisher=CNN|date=29 de Janeiro de 2004|ultimo=|primeiro=|data=|acessodata=}}</ref> O ministro da Defesa de Israel, Shaul Mofaz, disse, no entanto, que o Hezbollah sequestrou os soldados e depois os matou.<ref>Stevn, Yoav and Eli Ashkenazi. [http://www.haaretz.com/hasen/spages/758645.html "New film leaves parents in the dark on sons' fate during kidnap."] ''[[Haaretz]]''. 6 de Setembro de 2006. 28 de Fevereiro de 2008.</ref> Os corpos dos soldados mortos foram trocados por prisioneiros libaneses em 2004.<ref>[http://edition.cnn.com/2004/WORLD/meast/01/29/prisoner.exchange/ "Israel, Hezbollah swap prisoners."] CNN.com International. 29 de Janeiro de 2004. 20 de Fevereiro de 2008.</ref>
 
==== Ataque naplanejado Bulgáriapara (2012) no Chipre ====
Em julho de 2012, um homem libanês foi detido pela polícia do Chipre em possíveis acusações relacionadas a leis de terrorismo por planejar ataques contra turistas israelenses. De acordo com autoridades de segurança, o homem estava planejando ataques para o Hezbollah no Chipre e admitiu isso após interrogatório. A polícia foi alertada sobre o homem devido a uma mensagem urgente da inteligência israelense. O libanês estava de posse de fotografias de alvos israelenses e tinha informações sobre companhias aéreas israelenses que voavam de ida e volta do Chipre, e planejava explodir um avião ou um ônibus de turismo.<ref name="Haaretz5">{{cite news|last=Ravid|first=Barak|title=Man detained in Cyprus was planning attack on Israeli targets for Hezbollah|url=http://www.haaretz.com/news/diplomacy-defense/man-detained-in-cyprus-was-planning-attack-on-israeli-targets-for-hezbollah-1.451000|newspaper=Haaretz|date=14 de Julho de 2012|ultimo=|primeiro=|data=|acessodata=}}</ref> O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o Irã ajudou o libanês a planejar os ataques.<ref name="Ynet7">{{cite news|title=PMO: Iran connected to Hezbollah activity in Cyprus|url=http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-4255300,00.html|newspaper=Yedioth Ahronot|date=14 de Julho de 2012|ultimo=|primeiro=|data=|acessodata=}}</ref>
 
==== Ataque na Bulgária em 2012 ====
Após uma investigação sobre o atentado terrorista no ônibus que transportava cidadãos israelenses na [[Bulgária]], o governo búlgaro acusou oficialmente o movimento libanês Hezbollah de cometer o ataque.<ref name="reuters1">Tsvetelia Tsolova[http://www.reuters.com/article/2013/02/05/us-bulgaria-bombing-idUSBRE9140TZ20130205 "Bulgaria blames Hezbollah in bomb attack on Israeli tourists,"] Reuters (5 fevereiro 2013). Retrieved 5 maio 2013.</ref> Cinco cidadãos israelenses, o motorista búlgaro e o atacante foram mortos. A bomba explodiu quando os turistas israelenses embarcaram em um ônibus do aeroporto para o hotel.
 
Tsvetan Tsvetanov, o ministro do Interior da Bulgária informou que os dois responsáveis eram membros da ala militante do Hezbollah, ele disse que os suspeitos de terrorismo entraram na Bulgária em 28 de junho e permaneceram até 18 de julho. Israel já se suspeitava anteriormente do Hezbollah pelo ataque. O primeiro-ministro israelense [[Benjamin Netanyahu]] chamou o relatório de "corroboração do que já se sabe: que o Hezbollah e seus iranianos patronos estão orquestrando uma campanha mundial de terror que está abrangendo países e continentes".<ref>[http://www.timesofisrael.com/israel-unlikely-to-retaliate-after-bulgaria-report/ Israel unlikely to retaliate after Bulgaria report. Times of Israel. Janeiro 2013]</ref> Netanyahu disse que o ataque foi na Bulgária apenas um dos muitos que o Hezbollah e o [[Irã]] têm planejado e executado, incluindo ataques na [[Tailândia]], [[Quênia]], [[Turquia]], [[Índia]], [[Azerbaijão]], [[Chipre]] e [[Geórgia]].<ref name="reuters1" />
 
John Brennan, diretor da [[Agência Central de Inteligência]], disse que a investigação da Bulgária expõe Hezbollah pelo que ele é - um grupo terrorista que está disposto a atacar de forma imprudente inocentes homens, mulheres e crianças, e que representa uma ameaça real e crescente, não só para Europa, mas para o resto do mundo.”<ref name="jpost1">[http://www.jpost.com/DiplomacyAndPolitics/Article.aspx?id=302198 Bulgaria: Hezbollah behind Burgas attack]</ref> O resultado da investigação búlgara vem num momento em que Israel vem tentando convencer a [[União Europeia]] a unir-se aos Estados Unidos para designar o Hezbollah como uma organização terrorista mas ainda não conseguiram .<ref name="jpost1" />
 
=== Assassinato de Rafik Hariri ===
== Envolvimento na guerra civil da Síria ==
Em 14 de fevereiro de 2005, o ex-[[primeiro-ministro]] libanês [[Rafik Hariri]] foi morto, junto com outras 21 pessoas, quando seu comboio foi atingido por uma bomba em [[Beirute]]. Ele havia sido PM de 1992 a 1998 e de 2000 a 2004. Em 2009, o tribunal especial das [[Nações Unidas]] para investigar o assassinato de Hariri teria encontrado evidências ligando Hezbollah ao assassinato.<ref>[http://www.spiegel.de/international/world/0,1518,626412,00.html New Evidence Points to Hezbollah in Hariri Murder], By Erich Follath</ref> Em 30 de junho de 2011, o ''Tribunal Especial para o Líbano'', criada para investigar a morte de Hariri, emitiu mandados de prisão contra quatro altos membros do Hezbollah, incluindo Mustafa Badr Al Din.<ref name="BBC-30/6">{{citar jornal|url=http://www.bbc.co.uk/news/world-middle-east-13972350|título=Hariri murder: UN tribunal issues arrest warrants|data=30 de junho de 2011|jornal=BBC News|acessodata=3 de julho de 2011}}</ref>
 
Em 3 de julho, o líder do Hezbollah, [[Hassan Nasrallah]], rejeitou a acusação e denunciou o tribunal como uma conspiração contra o partido, prometendo que as pessoas nomeadas não seriam presas sob quaisquer circunstâncias.<ref name="BBC-3/7">{{citar jornal|url=http://www.bbc.co.uk/news/world-middle-east-14004096|título=Hezbollah leader Nasrallah rejects Hariri indictments|data=3 de julho de 2011|jornal=BBC News|acessodata=3 de julho de 2011}}</ref>
 
=== Envolvimento na guerra civil da Síria ===
{{Info/Facção de conflito|nome=Hezbollah|nome_original=حزب الله‎‎ <br> Ḥizbu 'llāh|guerra=[[Guerra Civil Libanesa]] <br> [[Conflito no sul do Líbano (1982–2000)]] <br> [[Guerra do Líbano de 2006]] <br> [[Conflito no Líbano em 2008]] <br> [[Guerra Civil Síria]] <br> [[Guerra Civil Iraquiana (2011-presente)]]|datas=[[1985]] - presente|ideologia=[[Líbano|Nacionalismo libanês]] <br> [[Islão|Nacionalismo islâmico]] <br> [[Israel|Anti-Israel]] <br> [[EUA|Anti-americanismo]] <br> [[Anti-imperialismo]]|líder=[[Hassan Nasrallah]]|objetivos=Impedir o avanço de [[Israel]] sobre o [[Líbano]] <br> Derrotar e expulsar o [[Estado Islâmico]] e a [[Al-Qaeda]] do [[Líbano]] e da [[Síria]]|religião=[[Xiismo]] <small> (maioria) </small> <br> [[Cristianismo]] <br> [[Sunismo]]|sede={{LIB}}|área={{LIB}} <br> {{SYR}} <br> {{IRQ}}|efetivos=120.000 a 150.000|batalhas=[[Guerra Civil Libanesa]] <br> [[Conflito no sul do Líbano (1982–2000)]] <br> [[Guerra do Líbano de 2006]] <br> [[Guerra Civil Síria]] <br> [[Guerra Civil Iraquiana (2011-presente)]]|aliados='''Países''': <br> {{IRN}} <br> {{SYR}} <br> {{LIB}} <br> {{IRQ}} <br> {{PAL}} <br> {{ALG}} <br> {{RUS}} <br> {{PRC}} <br> {{CUB}} <br> {{DPRK}} <br> {{VEN}} <br> {{ARM}} <br> '''Grupos''': <br> [[Imagem:Shiism_arabic_blue.PNG|borda|22px]] [[Forças de Mobilização Popular (Iraque)|Forças de Mobilização Popular]] <br> {{flagicon image|Houthis Logo.png}} [[Houthis]] <br>[[Imagem:Flag_of_the_Syrian_Social_Nationalist_Party.svg|borda|22px]] [[Partido Social Nacionalista Sírio]] <br> [[Imagem:Flag_of_the_Amal_Movement.svg|borda|22px]] [[Movimento Amal]] <br> [[Imagem:Flag_of_the_Lebanese_Communist_Party.svg|borda|22px]] [[Partido Comunista Libanês]] <br> [[Imagem:Flag_of_the_Ba%27ath_Party.svg|borda|22px]] [[Brigadas Baath]] <br> [[Imagem:Flag_of_Hamas.svg|borda|22px]] [[Hamas]]|inimigos='''Países:''' <br> {{ISR}} <br> {{USA}} <br> {{KSA}} <br> {{CAN}} <br> {{UK}} <br> {{GER}} <br> {{FRA}} <br> {{AUS}} <br> {{UAE}} <br> {{SUD}} <br> {{KUW}} <br> {{JOR}} <br> {{BHR}} <br> '''Grupos:''' <br> [[Imagem:AQMI_Flag_asymmetric.svg|borda|22px]] [[Estado Islâmico do Iraque e da Síria]] <br> [[Imagem:Flag_of_Jihad.svg|borda|22px]] [[Al-Qaeda]] <br> [[Imagem:Flag_of_Hayat_Tahrir_al-Sham.svg|borda|22px]] [[Tahrir al-Sham]] <br> [[Imagem:Flag_of_Syria_(1932-1958;_1961-1963).svg|borda|22px]] [[Exército Livre da Síria]]}}
Na [[guerra civil síria]], o Hizbollah está participando ativamente na luta, combatendo ao lado das forças do governo do presidente [[Bashar al-Assad]].<ref>{{citar web|URL=http://www.nytimes.com/2013/05/26/world/middleeast/syrian-army-and-hezbollah-step-up-raids-on-rebels.html?pagewanted=all&_r=0|título=Hezbollah Commits to an All-Out Fight to Save Assad|publicado=[[The New York Times]]|acessodata=27 de maio de 2013}}</ref><ref>[http://www.washingtonpost.com/world/hezbollah-increases-support-for-syrian-regime-us-and-lebanese-officials-say/2012/09/26/d1970396-0591-11e2-afff-d6c7f20a83bf_story.html "Hezbollah increases support for Syrian regime, U.S. and Lebanese officials say"]. Página acessada em 11 de julho de 2013.</ref><ref>[http://www.timesofisrael.com/hezbollah-sent-5000-fighters-to-help-assad-daily-reports/ "Hezbollah sent 5,000 fighters to help Assad, daily reports"]. Página acessada em 11 de julho de 2013.</ref>
 
Em 27 de maio, forças da milícia '''Hezbollah''' estariam encabeçando [[Ofensiva de Damasco (2013)|uma ofensiva]] do governo sírio ao leste da área de Ghouta. A milícia libanesa, que apoia o regime de Bashar al-Assad, teria tomado nove cidades na área de Al-Murj, perto do bairro de Ghouta.<ref name="GhoutaHezbollah">[http://english.alarabiya.net/en/News/middle-east/2013/05/28/Ghouta-Hezbollah-s-next-target-in-Syria-.html Ghouta, Hezbollah’s next target in Syria?]</ref> Em junho, tropas de elite do Hezbollah ajudaram as forças do regime sírio [[Ofensiva de Al-Qusayr|a conquistar]] a cidade estratégica de al-Qusair.<ref>[http://www.yalibnan.com/2013/04/22/hezbollahs-elite-leading-the-battle-in-qusayr-region-of-syria/ "Hezbollah’s elite leading the battle in Qusayr region of Syria"]. Página acessada em 1 de julho de 2013.</ref> O numero estimado de combatentes do braço armado do Hezbollah varia de 3 a 5 mil homens, e cerca de 1400 baixas na guerra civil síria, até o final de 2016.
 
Os líderes [[sunita]]s da aliança 14 de Março e outras figuras libaneses proeminentes pediram ao Hezbollah para acabar com o seu envolvimento na Síria e disse que estão colocando o Líbano em risco.<ref name=march14slam>[http://www.dailystar.com.lb/News/Politics/2013/Feb-19/207007-march-14-psp-slam-hezbollah-activities-in-syria.ashx#axzz2LyiyWg9n "March 14, PSP slam Hezbollah activities in Syria"]. ''[[The Daily Star (Lebanon)|The Daily Star]]'', 19 February 2013. Retrieved 26 February 2013.</ref> Subhi al-Tufayli , disse que "o Hizbollah não deve ser a defesa do regime criminoso que mata o seu próprio povo e que nunca disparou um tiro em defesa dos palestinos ". Ele disse que "os combatentes do Hezbollah que estão matando crianças e aterrorizando as pessoas e destruindo casas na Síria irão para o inferno".<ref>[http://www.yalibnan.com/2013/02/26/hezbollah-fighters-dying-in-syria-will-go-to-hell-tufaili/"Hezbollah fighters dying in Syria will go to hell, Tufaili"]. [[Ya Libnan]], 26 February 2013. Retrieved 26 February 2013.</ref>
 
=== Envolvimento na intervenção liderada pelo Irã no Iraque ===
A partir de julho de 2014, o Hezbollah enviou um número não revelado de consultores técnicos e analistas de inteligência para Bagdá em apoio à [[Intervenção iraniana no Iraque (2014–presente)|intervenção iraniana no Iraque (2014-presente)]]. Pouco tempo depois, o comandante do Hezbollah Ibrahim al-Hajj foi morto em ação perto de Mosul.<ref name="vox1">{{cite web|url=https://www.vox.com/cards/things-about-isis-you-need-to-know/iran-intervenes-iraq|title=Iran is fighting on the Iraqi government's side|last1=Beauchamp|first1=Zack|date=23 de Setembro de 2014|website=vox.com|publisher=[[Vox Media|Vox]]|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
 
=== Outros ===
Os líderes [[sunita]]s da aliança 14 de Março e outras figuras libaneses proeminentes pediram ao Hezbollah para acabar com o seu envolvimento na Síria e disse que estão colocando o Líbano em risco.<ref name=march14slam>[http://www.dailystar.com.lb/News/Politics/2013/Feb-19/207007-march-14-psp-slam-hezbollah-activities-in-syria.ashx#axzz2LyiyWg9n "March 14, PSP slam Hezbollah activities in Syria"]. ''[[The Daily Star (Lebanon)|The Daily Star]]'', 19 February 2013. Retrieved 26 February 2013.</ref> Subhi al-Tufayli , disse que "o Hizbollah não deve ser a defesa do regime criminoso que mata o seu próprio povo e que nunca disparou um tiro em defesa dos palestinos ". Ele disse que "os combatentes do Hezbollah que estão matando crianças e aterrorizando as pessoas e destruindo casas na Síria irão para o inferno".<ref>[http://www.yalibnan.com/2013/02/26/hezbollah-fighters-dying-in-syria-will-go-to-hell-tufaili/"Hezbollah fighters dying in Syria will go to hell, Tufaili"]. [[Ya Libnan]], 26 February 2013. Retrieved 26 February 2013.</ref>
Em 2010, membros do [[Ahbash]] e do Hezbollah estiveram envolvidos em uma batalha de rua que foi vista como um problema de estacionamento, ambos os grupos se reuniram para formar um fundo de compensação conjunto para as vítimas do conflito.<ref name="Yalib">{{cite news|last=Yalib|first=Yalib|title=Hezbollah, Al Ahbash chiefs meet over Borj Abi Haidar incident|url=http://www.yalibnan.com/2010/08/30/hezbollah-al-ahbash-chiefs-meet-over-borj-abi-haidar-incident/|date=30 de Agosto de 2010|ultimo=|primeiro=|data=|acessodata=}}</ref> Hezbollah foi acusado de se infiltrar na América do Sul e de ter ligações com cartéis de drogas latino-americanos.<ref>{{cite news|url=http://edition.cnn.com/2013/06/03/world/americas/iran-latin-america|title=Iran, Hezbollah mine Latin America for revenue, recruits, analysts say|publisher=CNN|date=4 de Junho de 2013|ultimo=|primeiro=|data=|acessodata=}}</ref>
 
== Política de segmentação ==
Após os [[ataques de 11 de setembro de 2001]], o Hezbollah condenou a [[al-Qaeda]] por atacar civis no [[World Trade Center (1973–2001)|World Trade Center]],<ref>{{cite book|editors=Co-Director Center for Contemporary Conflict James A Russell, PhD, James A. Russell, James J. Wirtz, Professor of National Security Affairs James J Wirtz|title=Globalization and WMD Proliferation: Terrorism, Transnational Networks and International Security|date=2009|publisher=Routledge|isbn=978-1-134-07970-4|page=86}}</ref><ref name="nationbuilder2">{{cite web|url=http://cjpme.nationbuilder.com/fs_184|title=FS_184 – CJPME – English|work=CJPME – Inglês|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> mas permaneceu em silêncio sobre o ataque ao Pentágono.<ref name="nybooks" /><ref name="wp_inside_the_mind">{{cite news|url=https://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2006/07/14/AR2006071401401.html|title=Inside the Mind of Hezbollah|first=Robin|last=Wright|work=The Washington Post|date=16 de Julho de 2006|ultimo=|primeiro=|data=|acessodata=}}</ref> Hezbollah também denunciou os massacres na Argélia por grupos islâmicos armados, ataques do [[Al-Gama'a al-Islamiyya]] à turistas no [[Egito]],<ref>Hezbollah's condemnation of murder of civilians in Egypt and Algeria is described in Saad-Ghorayeb, p. 101.</ref> o assassinato de Nick Berg,<ref>{{cite news|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/3710057.stm|title=Muted Arab reaction to Berg beheading|first=Sebastian|last=Usher|publisher=BBC News|date=13 de Maio de 2004|ultimo=|primeiro=|data=|acessodata=}}</ref> e os ataques EIIL em Paris.<ref>{{cite web|url=https://www.nytimes.com/video/multimedia/100000004038242/hezbollah-chief-condemns-paris-attacks.html|title=Hezbollah chief condemns Paris attacks - Video|agency=Reuters|via=The New York Times|date=15 de Novembro de 2015|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
 
Embora o Hezbollah tenha denunciado certos ataques contra civis, algumas pessoas acusam a organização do atentado a bomba contra uma sinagoga argentina em 1994. O promotor argentino Alberto Nisman, Marcelo Martinez Burgos e sua "equipe de cerca de 45 pessoas"<ref>{{cite web|url=http://www.thejewishweek.com/news/newscontent.php3?artid=10589|title=AMIA Probe Was Botched: Argentina|author=Larry Luxner|work=The Jewish Week|date=4 de Março de 2006|deadurl=sim|archiveurl=https://web.archive.org/web/20100715134115/http://www.thejewishweek.com/news/newscontent.php3?artid=10589|archivedate=15 de Julho de 2010|df=mdy-all|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> disseram que o Hezbollah e seus contatos no Irã foram responsáveis pelo atentado de 1994 contra um centro cultural judaico na Argentina, no qual "[o]itenta e cinco pessoas foram mortas e mais de 200 outras ficaram feridas".<ref name="Argentine2">{{cite news|url=http://www.jpost.com/International/Article.aspx?id=39104|title=Former Iran leader sought in bombing|agency=Associated Press|work=The Jerusalem Post|date=25 de Outubro de 2006|ultimo=|primeiro=|data=|acessodata=}}</ref> Em junho de 2002, pouco depois de o governo israelense lançar a Operação Escudo Defensivo, Nasrallah fez um discurso em que defendeu e elogiou os atentados suicidas de alvos israelenses por membros de grupos palestinos por "criar um medo de dissuasão e equalização". Nasrallah afirmou que "na Palestina ocupada, não há diferença entre um soldado e um civil, pois eles são todos invasores, ocupantes e usurpadores da terra".<ref name="nybooks4">{{cite web|url=http://www.nybooks.com/articles/17060|title=In Search of Hezbollah|author=Adam Shatz|work=[[The New York Review of Books]]|date=29 de Abril de 2004|deadurl=sim|archiveurl=https://web.archive.org/web/20060822195222/http://www.nybooks.com/articles/17060|archivedate=22 de Agosto de 2006|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>