Parque da Independência: diferenças entre revisões

Na Colina do Ipiranga, junto ao Riacho do Ipiranga, [[D. Pedro I]] declarou o [[Brasil]] um país independente de [[Portugal]] em [[1822]]. Essa região era, na época, de domínio imperial e, com a [[Constituição de 1891]], passou para posse do governo estadual.<ref name="processotomb"></ref> A região do Ipiranga então passou por muitas mudanças de valor simbólico e histórico, passando a se tornar parte de um imaginário coletivo sobre a independência do país. Em [[1888]], o [[Museu do Ipiranga]] foi inaugurado como museu de História Natural e mais tarde foi reforçado seu caráter patriótico.<ref name="processotomb"></ref> No centenário da Independência, em [[1922]], como parte das comemorações foi inaugurado - apesar de ainda não concluído - o [[Monumento à Independência do Brasil]], por [[Ettore Ximenes]] e [[Manfredo Manfredi]].<ref>[http://www.museudacidade.sp.gov.br/monumentoaindependencia.php Capela Imperial Monumento À Independência, Museu Cidade.]</ref> Já a [[Casa do Grito]] foi desapropriada em [[1936]] e em [[1955]] começou a passar por reformas para se aproximar à casa pintada por [[Pedro Américo]] na tela "Independência ou Morte". Essa sequência indica, no mínimo, a valorização do local para o país e o sentimento de necessidade de preservação da região do Ipiranga que passou a ser considerado um sítio histórico-cultural.

 

 

Somente em [[1969]] foi aberto um processo para integrar esses três bens culturais - Museu do Ipiranga, Monumento à Independência e a Casa do Grito - ao patrimônio histórico brasileiro com a criação do '''Parque da Independência'''. Os maiores argumentos no processo de tombamento CONDEPHAAT nº 08486/69 foram a relevância cívico-cultural do espaço, a importância dele como um ponto turístico e o feito enquanto comemoração dos 150 anos da independência. Além disso, é possível entender pelos documentos a preocupação social com a possibilidade de um espaço relevante historicamente e culturalmente para o país ser ressignificado ou então não preservado, e o tombamento, por sua vez, garante a integridade do bem em questão, no caso, a integridade da região do Ipiranga.<ref>[http://www.arquicultura.fau.usp.br/index.php/menu-identificacao-parque-independencia Parque da Independência, Arquicultura.]</ref>

Em 2016, o parque fechou algumas partes de lazer, por conta da sua falta de conservação.<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/09/1810942-parque-da-independencia-em-sp-fecha-areas-de-lazer-sem-conservacao.shtml|titulo=Parque da Independência, em SP, fecha áreas de lazer sem conservação|data=07/09/2016|acessodata=26/04/2017|publicado="Folha S. Paulo"|ultimo=Oliveira|primeiro=Luciane}}</ref>

 

=== Público ===

[[File:Parque da Independência 19.jpg|thumb|Movimentação em um dia de semana no Parque.]]

| extinto = Não

}}

O '''Parque da Independência''' abriga o [[Museu do Ipiranga]], atualmente fechado para reformas, com estimativa de reabertura para 2022,[http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/09/fechado-ao-publico-museu-do-ipiranga-sera-reaberto-so-em-2022.html], o [[Monumento à Independência]] e a [[Casa do Grito]] (aberta para visitação de terça à domingo, das 9h às 17h). A entrada é gratuita e o parque fica aberto todos os dias das 5h às 20h - durante o horário de verão, das 5h às 21h.

 

Muitas ações culturais gratuitas acontecem também no Parque da Independência, em especial na semana do 7 de setembro - data da Proclamação da Independência do Brasil -, como em [[2015]] que o parque sediou uma corrida comemorativa de 10km pela manhã e palestras ao lado do Museu Paulista ao longo do dia [http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/09/veja-programacao-do-7-de-setembro-e-interdicoes-em-sp.html]. A programação atualizada pode ser consultada, apesar de não ser uma agenda oficial, pela ferramenta de busca no [https://catracalivre.com.br/sp/lugares/parque-da-independencia/ Catraca Livre].

 

=== Arquitetura ===

[[File:Conjunto do Ipiranga 07.jpg|thumb|Museu Paulista e jardins.]]