César (título): diferenças entre revisões

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O uso de César pelo parceiro júnior de um [[consórcio imperial]] verificou-se naturalmente em "impérios" separatistas, desejosos de imitar o original romano. Por exemplo, o último imperador gaulês, [[Tétrico I]], concedeu o título ao filho, Tétrico II.
 
A 1 de março de 293, Caio Aurélio Valério [[Diocleciano]] instituiu a [[Tetrarquia]], umedson sistema de governo de dois imperadores sénior e dois sub-imperadores júnior. Os dois imperadores sénior eram identificados da mesma forma que os antigos imperadores, como ''Imperator Caesar (nomes) Pius Felix Invictus Augustus'' ([[Heliogábalo]] introduzira a expressão ''Pius Felix'', "Piedoso e Abençoado", enquanto Caio Júlio Vero [[Maximino Trácio]] introduziu o uso de ''Invictus'', "Invicto"), e eram chamados os ''Augustos'', enquanto os dois imperadores júnior usavam os títulos dos sucessores imperiais anteriores, ''(nomes) Nobilissimus Caesar''. Do mesmo modo, os imperadores júnior conservavam o título de César ao ascenderem ao trono.
 
* A Tetrarquia foi rapidamente abandonada como sistema (embora os quatro quartos do império permanecessem sob a designação de [[prefeitura pretoriana|prefeituras pretorianas]], e o sistema anterior de imperador/sucessor designado foi restaurado, tanto no Ocidente latino (''caesar'') quanto no Oriente [[língua grega|helénico]] (''kaisar''); o colapso do Império Romano do Ocidente fez "César" cair em desuso (embora os [[Imperador Romano-Germânico|imperadores romano-germânicos]] se chamassem ''[[Kaiser]]'' em alemão, os seus títulos correctos em latim eram, normalmente, ''imperator augustus'', sem ''caesar''), e a maior parte das línguas faladas no Ocidente usam derivados de ''imperator'' para designar "imperador". De facto, na história mais recente a palavra ''imperator'' veio a substituir o significado original de ''imperator'' em latim.