Ciclo do carbono: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Desfeita(s) uma ou mais edições de 189.103.252.58, com Reversão e avisos
Jic (discussão | contribs)
m correção de link
Linha 15:
Numa escala [[geológica]], existe um ciclo entre a crosta terrestre (litosfera), os oceanos ([[hidrosfera]]) e a [[atmosfera]]. O [[Dióxido de Carbono]] (CO<sub>2</sub>) da atmosfera, combinado com a água, forma o [[ácido carbônico]], o qual reage lentamente com o [[cálcio]] e com o magnésio da crosta terrestre, formando [[carbonato]]s. Através dos processos de [[erosão]] (chuva), estes carbonatos são arrastados para os oceanos, onde se acumulam no seu leito em camadas, ou são assimilados por organismos marinhos que eventualmente, depois de morrerem, também se depositam no fundo do mar. Estes sedimentos vão-se acumulando ao longo de milhares de anos, formando rochas sedimentares como as rochas calcárias.
 
O ciclo continua quando as rochas sedimentares do leito marinho são arrastadas para o [[manto]] da Terra, por um processo de [[subducção]] (processo pelo qual uma placa tectónica descende por baixo de outra). Desta forma, as rochas sedimentares são sujeitas a grandes pressões e temperaturas debaixo da superfície da Terra, derretendo e reagindo com outros minerais, libertando CO<sub>2</sub>. O manto terrestre participa deste ciclo.<ref>{{citar web |url=http://cienciahoje.uol.comorg.br/noticias/2011/09/nas-profundezas-da-terra/ |título=Nas profundezas da Terra |acessodata=17 de setembro de 2011 |data=15 de setembro de 2011 |publicado=[[Ciência Hoje]] |citação=Em artigo publicado hoje [...] no site da Science, os autores mostram a influência que o manto terrestre pode sofrer do material vindo da crosta oceânica e comprovam que ele também participa do ciclo do carbono no planeta. [...] “As placas oceânicas são subductadas em direção ao interior da Terra e atravessam o manto superior, a zona de transição onde elas podem se acumular e depois penetrar no manto inferior”}}</ref> O CO<sub>2</sub> é devolvido a atmosfera através das erupções vulcânicas e outros tipos de atividades vulcânicas, completando-se assim o ciclo.
 
Os balanços entre os diversos processos do ciclo do carbono geológico controlaram a concentração de CO<sub>2</sub> presente na atmosfera ao longo de centenas de milhares de anos. Os mais antigos sedimentos geológicos, datados de épocas anteriores ao desenvolvimento da vida na Terra, apontam para concentrações de CO<sub>2</sub> atmosférico 100 vezes superiores aos atuais, proporcionando um forte efeito de estufa. Por outro lado, medições dos núcleos de gelo retirados na [[Antártida]] e na [[Groenlândia]], permitem estimar as concentrações do CO<sub>2</sub> que, durante a última era glacial, eram cerca de metade das atuais (em 2005: 379,1 ppmv de CO<sub>2</sub>).