Osvaldo Aranha: diferenças entre revisões

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===Projeção nacional===
[[Ficheiro:Osvaldo Aranha, Getúlio Vargas, Souza Costa, Almirante Guilhen e Waldemar Falcão, 1939.tif|esquerda|miniaturadaimagem|Osvaldo Aranha, Getúlio Vargas, Souza Costa, Almirante Guilhen e Waldemar Falcão, 1939. [[Arquivo Nacional (Brasil)|Arquivo Nacional.]]]]
Amigo e aliado de [[Getúlio Vargas]], foi o grande articulador da campanha da [[Aliança Liberal]] nas eleições, agindo nos bastidores para organizar o levante armado que depôs [[Washington Luís]] e tornou realidade a [[Revolução de 1930]].
 
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===Projeção internacional===
[[Ficheiro:OsvalAranha preside a Assembleia das Nações Unidas.tif|esquerda|miniaturadaimagem|Osvaldo Aranha preside a Assembleia das Nações Unidas, 1947. [[Arquivo Nacional (Brasil)|Arquivo Nacional.]]]]
[[Imagem:Aranyajerusalem.jpg|miniatura|esquerda|Placa em memória de Osvaldo Aranha em [[Jerusalém]].]]
No processo do envolvimento brasileiro na [[Segunda Guerra Mundial]], Aranha teve papel fundamental, representando no governo a ala ''pan-americanista'', defendendo uma aliança com os [[Estados Unidos]] sempre em oposição aos chefes militares, capitaneados principalmente pelo ministro da Guerra [[Eurico Gaspar Dutra]], que eram partidários de uma aproximação com a [[Alemanha]].
 
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Em 1944 Aranha se demite do cargo de chanceler, após ser enfraquecido dentro do governo e pelo fechamento da [[Sociedade dos Amigos da América]], da qual era vice-presidente. Para muitos observadores da época, Aranha era o candidato natural nas eleições de 1945, mas a parca base política e a fidelidade a Vargas o impediram de disputar as eleições.
[[Ficheiro:Osvaldo Aranha conversa nas Nações Unidas com (da esquerda para direita) o embaixador do Líbano, Charles Malik, Camille Chambun, Ministro do Interior do Líbano e o general e Presidente do Senado do Iraque Noury As-Said, 1947.tif|miniaturadaimagem|Osvaldo Aranha conversa nas Nações Unidas com os embaixadores do Líbano e Iraque, 1947. [[Arquivo Nacional (Brasil)|Arquivo Nacional.]]]]
 
Voltou à cena política em 1947, como chefe da delegação brasileira na recém-criada [[Organização das Nações Unidas]] (ONU). Presidiu a II [[Assembleia Geral da ONU]] que votou o [[Plano da ONU para a partição da Palestina de 1947]], que culminou na criação do [[Estado de Israel]], fato que rendeu a Aranha eternas gratidões dos [[judeus]] e [[sionistas]] por sua atuação.
 
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==Morte==
[[Imagem:Aranyajerusalem.jpg|miniatura|esquerda|Placa em memória de Osvaldo Aranha em [[Jerusalém]].]]
Na noite do dia 27 de janeiro de 1960, Osvaldo Aranha faleceu em sua residência, na Rua Cosme Velho nº 415, de [[ataque cardíaco]].<ref>[http://almanaque.folha.uol.com.br/brasil_28jan1960.htm banco de dados do jornal Folha de S.Paulo]</ref> Seu enterro, acompanhado por milhares de pessoas, reuniu os maiores nomes da política brasileira, entre eles o presidente [[Juscelino Kubitschek]] (que foi um dos que carregaram o caixão de Aranha), [[Tancredo Neves]] e [[Horácio Lafer]].
 
==Homenagens ==
[[File:Osvaldo Euclides de Sousa Aranha, Ministro das Relações Exteriores..tif|thumb|Em 1940.]]
Por ter sido um dos articuladores da criação do estado de Israel foi homenageado emprestando seu nome a uma rua em [[Tel Aviv]], [[Israel]].<ref>https://streetsofisrael.wordpress.com/2014/02/26/5-things-you-need-to-know-about-oswaldoaranya/</ref> Pelo mesmo motivo, há também uma rua com o seu nome em [[Bersebá]], Israel, localizada no Campus da [[Universidade Ben-Gurion do Negev]]. Há também uma praça em [[Jerusalém]] com seu nome e uma rua em [[Ramat Gan]]. Homenagem também concedida em [[Porto Alegre]] em 1930, através da [[Avenida Osvaldo Aranha]], localizada no [[Bom Fim|Bairro Bom Fim]], onde vivem centenas de famílias de imigrantes judeus.
 
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Becos, rua, Praças e avenidas homenageiam o ilustre brasileiro nas cidades de: [[Manaus]] no [[Amazonas]]; [[Salvador]] na [[Bahia]]; [[Fortaleza]] no [[Ceará]]; [[Vitória]] e [[Vila Velha]] no [[Espírito Santo]]; [[Anápolis]] e [[Itumbiara]] em [[Goiás]]; [[Campo Grande (Mato Grosso do Sul)|Campo Grande]] no [[Mato Grosso do Sul]]; [[Belo Horizonte]], [[Ipatinga]] e [[Juiz de Fora]] em [[Minas Gerais]]; [[Santa Rita]] na [[Paraíba]]; [[Cascavel]], [[Curitiba]], [[Laranjeiras do Sul]], [[Londrina]], [[Pato Branco]] e [[Toledo]] no [[Paraná]]; [[Duque de Caxias]], [[Macaé]], [[Petrópolis]], [[Queimados]], [[São Gonçalo]], [[Três Rios]], [[Volta Redonda]] e na Capital do Estado do [[Rio de Janeiro]]; [[Alegrete]], [[Alvorada]], [[Cachoeirinha]], [[Canoas]], [[Gravataí]], [[Novo Hamburgo]], [[Pelotas]], [[Porto Alegre]], [[Rio Grande]], [[Santa Cruz do Sul]], [[Santa Maria]], [[Santana do Livramento]], [[Sapucaia do Sul]], [[São Leopoldo]] e [[Viamão]] no [[Rio Grande do Sul]]; [[Porto Velho]] em [[Rondônia]]; [[Chapecó]], [[Criciuma]] e [[Lages]] em [[Santa Catarina]]; [[Aracaju]] em [[Sergipe]]; [[Araçatuba]], [[Assis (São Paulo)|Assis]], [[Campinas]], [[Guarujá]], [[Jundiaí]], [[Lorena]], [[Ribeirão Preto]], [[Santo André]], [[São Bernardo do Campo]], [[São José do Rio Preto]], [[Taubaté]] e na Capital do Estado de [[São Paulo]].
-->==Família e acervo==
[[File:Osvaldo Euclides de Sousa Aranha, Ministro das Relações Exteriores..tif|thumb|Em 1940.]]
Membro de uma família tradicional do [[Sudeste brasileiro|sudeste do Brasil]], a cidade de [[Campinas]], no [[Estado de São Paulo]]: os Sousas Aranhas, era bisneto da [[Viscondessa de Campinas]], [[Maria Luzia de Sousa Aranha]]. Neto de Martim Egídio de Sousa Aranha (1839-1884) e de Talvina do Amaral Nogueira. Era também membro de uma outra tradicional família do sudeste brasileiro e do [[Rio Grande do Sul]], os Freitas Vale, sendo descendente do [[barão de Ibirocaí]], primo do [[ministro das Relações Exteriores]] [[Ciro de Freitas Vale]], sobrinho do [[Senado Federal do Brasil|senador]] [[Eurico de Freitas Vale]] e primo do senador [[José de Freitas Vale]]). Casou-se com Delminda Benvinda Gudolle, tendo sido seus filhos: Luísa Zilda Aranha, que se casou com Sérgio Correia Afonso da Costa, Euclides Aranha, Osvaldo Aranha e Delminda Gudolle Aranha, que se casou com o embaixador Antônio Correia do Lago, pais do livreiro e colecionador Pedro Correia do Lago.<ref>[http://epoca.globo.com/edic/20000327/cult3.htm Pedro Corrêa do Lago]</ref>