Santeria: diferenças entre revisões
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[[Ficheiro:Eleggua2005.jpg|thumb|right|Representação de [[Elegua]] na [[Venezuela]] feita em [[concreto]].]]
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Há cem anos, o significante “Santería” não existia. Aquelas práticas culturais originalmente ligadas aos afro-cubanos de origem lucumí (iorubá), não estava delimitado na maneira como hoje é familiar, mas fazia parte de uma ordem enunciativa diferente de práticas sociais marginalizadas que eram rotuladas de brujería (feitiçaria). Recentemente Santería tornou-se a religião popular cubana mais visível, mais reconhecível e mais emblemática. Santería A religião e seus elementos descontextualizados de dança, música e iconografia são promovidos pelo Estado como emblemas do folclore nacional de Cuba, um processo de “folclorização” que começou muito antes da Revolução Cubana. Essa visibilidade surgiu apesar do campo religioso lotado, em que os adeptos da Santería chegam a apenas 8% da população, e apesar do que o etnomusicólogo Robin Moore descreve com precisão como uma ambivalência nacional em relação às expressões culturais afro-cubanas. (WIRTZ, 2007, p. 25).
O ritual da santeria é altamente secreto e transmitido principalmente por via oral. As práticas conhecidas incluem [[sacrifício|sacrifício animal]], dança extática e invocações cantadas aos espíritos. As galinhas são a forma mais popular de sacrifício; seu sangue é oferecido aos [[orixás]], que correspondem aos santos cristãos. A música do [[tambor]], [[atabaque]] e dança são usadas para produzir um estado do transe nos participantes, que podem incorporar um orixá. Os antepassados são tidos em alta estima na Santeria.
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