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*Falta de uma visão mais ampla, de Estadista para coordenar, corrigir e ajustar o processo em seu andamento;
*A escolha dos políticos e financistas que comandaram o processo, já que os interesses pessoais destes se sobrepunham ao interesse geral;
*O deslumbre com a possibilidade de enriquecimento pessoal rápido, tanto nos gestores da economia da época, que trabalharam para se beneficiar do movimento, quanto da multidão de pequenos especuladores, que prejudicou a si própria ao se deixar manipular, ajudando a inflar uma bolha econômica, participando do processo sem ter vocação, conhecimento e experiência mínimos necessários{{harvRef|Visconde de Taunay|1893|p=}} para que, atentando aos detalhes legais, pudessem tentar tirar real proveito do movimento, dispondo de estratégias de negociação próprias e [[Risco (administração)#Construir a Matriz de Probabilidade|controle de risco]] individual adequados que, teriam evitado inúmeras quebras e suas nefastas consequências.<br>
Embora o estouro da bolha tenha se dado entre 1890-91, seus efeitos econômicos e políticos se fizeram ao longo de toda aquela década, tendo somente ao final do governo de Campos Sales, com [[Rodrigues Alves]] no comando da economia brasileira, sido amenizados, porém a um alto custo social,{{harvRef|Carvalho|1987|p=21}} devido ao caráter tradicional e [[Economia ortodoxa|ortodoxo]] das medidas de [[Austeridade|ajuste econômico]] adotadas em consonância com solicitações do grande capital internacional.