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== Revoltas contra a volta do antigo regime ==
Em [[1820]], revoltam-se em [[Nápoles]] dois oficiais franceses, [[Morelli]] e [[Silvati]], com as suas divisões de [[cavalaria]], ao clamor do rei e ao pretexto da ausência de uma [[constituição]], claramente incitados pela agitação que eclodira pouco antes na [[Espanha]]. A revolta começa vitoriosa, o exército agrupa-se quase completamente ao redor dos insurrectos, cujo comando é assumido por [[Guglielmo Pepe]]. O rei vê-se forçado a proclamar uma constituição e a formar um governo predominantemente constituído por antigos adeptos de [[Joaquim Murat]]. Os acontecimentos em Nápoles se propagam imediatamente à [[Sicília]], onde a revolta assume um caráter [[autonomia (política)|autonomista]].
O que caracteriza essas primeiras tentativas é o quase completo afastamento das massas populares e da burguesia. São movimentos conduzidos por oficiais e descendentes da nobreza, com ideais de liberdade, constituição e parlamento, muito distantes das preocupações da população, ligada à agricultura principalmente, tais como repartição de terras, contratos de arrendamento e a situação geral dos camponeses. As insurreições seguintes, de [[1831]], sobretudo nos [[Estados da Igreja]], em [[Ducado de Módena e Reggio|Módena]] e em [[Ducado de Parma e Piacenza|Parma]], igualmente reprimidos em sangrentos combates, continuam a não mostrar modificações nesta esfera.
== A Revolução de 1848 e a tentativa de unificação de Carlos Alberto ==
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