NXIVM: diferenças entre revisões

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Em matéria publicada no dia 17 de outubro de 2017, o ''The New York Times'' relatava que cinco mulheres foram levadas a um local em Albany para a iniciação num grupo secreto; para isto foram levadas a entregar aos seus recrutadores - ou "mestres" - fotografias e dados comprometedores, uma "garantia" para que não viessem a divulgar a existência do mesmo.<ref name=barry>{{citar web|URL=https://www.nytimes.com/2017/10/17/nyregion/nxivm-women-branded-albany.html?_r=0|título=Inside a Secretive Group Where Women Are Branded|autor=Barry Meier |data=17/10/2017|publicado=The New York Times|acessodata=1/5/2018|arquivodata=8/11/2017 |arquivourl=https://archive.is/mvDbc}}</ref> As mulheres, com idades entre 30 a 40 anos, teriam que fazer uma pequena tatuagem; despidas, eram colocadas sobre uma mesa de massagens e contidas por outras três mulheres e orientadas a dizer, para uma alta funcionária da NXIVM chamada Lauren Salzman, o pedido: “Mestre, por favor, marque-me, seria uma honra” - e então uma médica com um instrumento de [[cauterização]] queimava-lhes na pele uma marca de cinco centímetros, num doloroso processo que durava mais de vinte minutos.<ref name=barry/> Raniere escrevera que a marca a ferro trazia suas iniciais como uma "homenagem".<ref name=barry/>
 
Vários ex-seguidores apresentaram queixas às autoridades estaduais, sem que qualquer providência investigativa fosse adotada; em julho de 2017 Sarah Edmondson representou contra a médica osteopata Danielle Roberts junto ao Departamento de Saúde do Estado de Nova York por ter sido por ela "ferrada", mas a entidade declarou que não iria investigar alegando que quando o fato ocorrera ela não estava atuando como sua médica; paralelamente, a polícia declarou que não investigaria a NXIVM porque uma mensagem dizia que o fato fora consensual.<ref name=barry/>
 
Jennifer Kobelt, outra vítima da NXIVM, denunciou sem sucesso o médico Brandon Porter que, a título de realizar um experimento, registrava suas reações enquanto ela era submetida à exibição de imagens violentas, dentre estas a de quatro mulheres sendo mortas e desmembradas; em setembro de 2017 a agência regulamentar declarou em carta a Kobelt que a conduta do Dr. Porter não se configurava "má conduta médica".<ref name=barry/>
 
Após a publicação das denúncias, Richard Azzopardi, porta-voz do governador de Nova Iorque [[Andrew Cuomo]], declarou que as autoridades estaduais iriam rever as razões pelas quais não agiram antes, e examinariam se as queixas das mulheres mereciam ser investigadas.<ref name=cbs/>
 
==Prisões ==