Desdobramentos da Operação Lava Jato: diferenças entre revisões

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==== Operação Câmbio, Desligo ====
Em 3 de maio de 2018, nova operação cumpriu 49 mandados de [[prisão preventiva]] e quatro de [[prisão temporária|temporária]] nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal, além do [[Paraguai]] e [[Uruguai]].<ref>{{citar web |url=https://oglobo.globo.com/brasil/o-potencial-realmente-explosivo-diz-mpf-apos-operacao-contra-doleiros-22648589|publicado= Globo |obra= O Globo|título= 'O potencial realmente é explosivo', diz MPF após operação contra doleiros |data= 3 de maio de 2018|acessodata= 3 de maio de 2018}}</ref>O principal alvo foi Darío Messer, apontado como o doleiro mais influente do país. A operação contou com o apoio de autoridades uruguaias e visou desarticular um esquema de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e organização criminosa. Os suspeitos integravam um sistema chamado ''Bank Drop'', no qual doleiros remetiam recursos ao exterior através de uma ação conhecida como "dólar-cabo", método no qual o dinheiro não passava pelas instituições financeiras reguladas pelo Banco Central. Segundo a polícia, eram 3 mil empresas ''offshore'' em 52 países, que movimentavam cerca 1,6 bilhão de dólares (ou 5,6 bilhões de reais em valores de 2018). As empresas ficam em paraísos fiscais e são usadas para ocultar o verdadeiro dono do patrimônio depositado em uma conta.<ref>{{citar web |url= https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/pf-cumpre-mandados-de-prisao-em-mais-um-desdobramento-da-lava-jato.ghtml|publicado= Globo |obra= Globo |data= 2 de maio de 2018 |acessodata= 2 de maio de 2018|título= Lava Jato mira doleiros que movimentaram US$ 1,6 bilhão em 52 países}}</ref>
 
==== Operação Pedra no Caminho ====
Em 21 de junho de 2018, a Polícia Federal realizou nova operação em São Paulo com a investigação que apurou desvios em obras do trecho norte do [[Rodoanel Mário Covas|Rodoanel]], a partir da celebração de aditivos contratuais e consequente aumentos no custo total. Segundo o MPF e estimativas do TCU apontaram um sobrepreço de mais de 600 milhões de reais no valor da obra. Um dos 15 alvos de mandados de prisão temporária na ação da PF foi Laurence Lourenço Casagrande, ex-presidente da [[Dersa]] e ex-secretário de Logística e Transportes na gestão do ex-governador [[Geraldo Alckmin]] (PSDB) e atual presidente da [[Companhia Energética de São Paulo|Cesp]], companhia de energia do governo estadual. Lourenço já era investigado por esses aditivos e também pela subcontratação irregular de outras empresas. Além dele, outros ex-diretores da Dersa, das construtoras [[OAS]] e [[Mendes Júnior]], empresas responsáveis pelas obras e gestores dos contratos sob suspeita também foram alvos da operação. Além dos mandados de prisão, foram cumpridas 51 ordens de busca e apreensão.
<ref>{{citar web |url= https://veja.abril.com.br/politica/lava-jato-de-sp-faz-operacao-contra-desvios-nas-obras-do-rodoanel/|publicado= Globo |obra= Globo |data= 21 de junho de 2018 |acessodata= 21 de junho de 2018|título= Lava Jato de SP faz operação contra desvios nas obras do Rodoanel}}</ref>
 
== Fora do Brasil ==